| Cena polêmica de Titanic esconde chocante história. Por Victor Carvalho. observatoriodocinema.uol.com.br | | 8 de março de 2021, segunda-feira Atualizado em 30/04/2025 20:43:26
Titanic teceu entre o fato e a ficção para preencher as lacunas daquela noite trágica, e uma de suas decisões mais controversas foi incluir uma cena em que o oficial William Murdoch atirou nos passageiros e em si mesmo.
Embora James Cameron a tenha filmado para resolver uma ambiguidade, o diretor e o filme foram envolvidos em polêmica. A história real é obscura, dependendo de relatos de testemunhas oculares de diferentes pessoas que sobreviveram ao naufrágio do Titanic.
Estabelecer a verdadeira história do que aconteceu no Titanic pode ser complicado, mas não faltam registros históricos.
Como se tratava de um evento tão importante na época, passageiros e tripulantes do barco compartilharam suas histórias em notícias e cartas. Houve também duas investigações sobre os eventos do naufrágio, uma no Reino Unido e outra nos Estados Unidos.
James Cameron usou uma abordagem histórica para tornar Titanic o mais realista possível, até mesmo baseando Rose na passageira real Beatrice Wood.
Apesar de seus esforços, não há muito que se possa saber com certeza sobre aquela noite, e ele tirou uma licença dramática onde existia ambiguidade.
Titanic ainda é uma história fictícia e vários pontos da trama servem mais à sua narrativa do que à precisão histórica. A cena de tiro de William Murdoch foi um caso de Cameron inclinado para a explicação mais dramática possível.
Essa escolha resultou em clamor: embora o naufrágio do Titanic tenha acontecido há mais de cem anos, muitas pessoas ainda se preocupam com os eventos que aconteceram e as pessoas envolvidas. Este é especialmente o caso dos passageiros e tripulantes que morreram lá – incluindo William Murdoch.
Parte polêmica da história
Embora haja evidências de tiroteios a bordo do Titanic, quando e onde eles aconteceram tem sido uma questão para debate. Os relatos de testemunhas oculares às vezes se contradizem.
Alguns colocam os tiroteios no Collapsible A, o último barco salva-vidas de estibordo a ser lançado antes do naufrágio, mas outras testemunhas com relatos mais detalhados colocam os tiroteios no Collapsible C, um barco salva-vidas anterior.
Esses relatos dizem que um policial deu tiros, embora os relatos difiram sobre se foram tiros de advertência ou se o policial atirou em um ou dois passageiros no processo. Há outros relatos de um oficial atirando em si mesmo quando o barco afundou.
No entanto, poucas evidências ligam qualquer um desses eventos ao primeiro oficial William Murdoch. O passageiro Hugh Woolner afirmou que viu Murdoch disparar dois tiros para o ar no Collapsible C, mas os outros relatos raramente mencionam qualquer oficial pelo nome.
A explicação de que Murdoch era o oficial mencionado como atirando antes de atirar em si mesmo é possível, então Cameron a usou para resolver o destino de Murdoch como personagem de destaque.
A explicação de Cameron não agradou a quem vê William Murdoch como um herói que salvou muitas vidas ao carregar rapidamente os barcos e levá-los ao mar. Também não há evidências de que Murdoch aceitou suborno, como mostra o filme, então a inclusão do suborno é um desrespeito à integridade do verdadeiro Murdoch.
Cameron tem uma opinião elevada de Murdoch, no entanto, quando ele comentou sobre seu senso de responsabilidade e devoção total ao dever. Murdoch foi incluído na sequência final do sonho, um aceno para a ideia de que ele ainda é considerado um herói no filme, mesmo depois das filmagens.
Os relatos do naufrágio do Titanic estão cheios de histórias reais insanas dos sobreviventes, mas é impossível saber exatamente o que aconteceu.
É provável que alguém tenha disparado contra os botes salva-vidas, temendo que os passageiros invadissem os barcos; no entanto, é impossível responder definitivamente quem foi ou se os disparos atingiram algum passageiro.
Os policiais cometeram suicídio no Titanic quando ficou claro que eles estavam condenados, e Murdoch pode ter sido o oficial que disparou contra os botes salva-vidas.
Apesar de tudo, a história não é clara. Apesar da polêmica em torno de sua morte, Murdoch salvou, de fato, muitas vidas no Titanic, já que seu rápido trabalho de carregar os botes salva-vidas é um fato estabelecido. Polêmica de Titanic à parte, pelo menos retratou esse aspecto do caráter de Murdoch com veracidade.
| \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\3762icones.txt |
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 14/04/1912 - Colisão do Titanic com um iceberg EMERSON
 |
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
|