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    27 de agosto de 2021, sexta-feira
    Atualizado em 18/11/2025 00:36:00




Caminho da Bahia

O chamado Caminho da Bahia ou Caminho dos Currais do Sertão foi uma antiga via terrestre de acesso ao sertão das Minas Gerais, à época do Brasil Colônia.

O percurso exato dessa via ainda não foi inteiramente identificado pela pesquisa histórica. Sabe-se, entretanto, que constituía-se numa extensa rota que, a partir de fins da segunda metade do século XVII ligava a região do Recôncavo ao vale do rio das Velhas, abastecendo de gado a zona mineradora, ligando-a à então capital e maior centro urbano da América Portuguesa, Salvador.

O seu percurso iniciava-se na cidade do Salvador, em direção ao Recôncavo, onde acompanhava as margens do rio Paraguaçu até alcançar Tranqueira, na região da vila de Rio de Contas. Daí, o caminho prosseguia até às margens do rio São Francisco, na altura de Malhada, acompanhando o seu curso até Barra do rio das Velhas (atual distrito de Guaicuí, no município de Várzea da Palma). No vale deste rio, o Caminho acompanhava as suas margens até alcançar Sabará.

No início do século XVIII, anteriormente a 1709, uma extensa variante deste Caminho foi aberta pelo sertanista baiano João Gonçalves do Prado. Essa variante iniciava-se em Tranqueira, alcançando as nascentes dos rios Pardo, Gorutuba e Verde Grande, prosseguindo para o Campo da Garça (Morro da Garça), onde se reunia ao primitivo percurso, na altura do rio São Francisco.

A história do Caminho da Bahia vincula-se, ainda, à ação de pelo menos três grandes personagens da história de Minas Gerais.

Os exploradores e chefes mercenários paulistas Matias Cardoso e Antônio Gonçalves Figueira iniciaram, depois de terminada a campanha contra os Cariris no sertão do Nordeste (a chamada Guerra dos Bárbaros, na segunda metade do século XVII), o povoamento da extensa região então conhecida como dos currais da Bahia. Foram dos primeiros criadores de gado a se instalar no sertão de Minas Gerais, sendo responsáveis pela fundação das fazendas que mais tarde viriam a constituir as cidades de Montes Claros, Jaíba e Bocaiúva.

Já o emboaba Manuel Nunes Viana encontrava-se entre os primeiros colonos que chegaram, pelo Norte, à região do alto curso do rio São Francisco. Há indícios de que tenha vindo como mascate no alvorecer do século XVIII, tendo rapidamente prosperado e se tornado proprietário de fazendas de gado em Jequitaí e em Jacobina, além de lavras de ouro em Caeté e em Catas Altas. Nunes Viana chegou a administrar sesmarias que se estendiam por dez quilômetros ao longo da margem direita do São Francisco.

“Os descaminhos do ouro”

Embora não se conheça com precisão a sua origem — se aberto por paulistas em demanda da Capital, ou por criadores baianos e pernambucanos em demanda das Minas — é certo que por ele transitavam um expressivo volume de imigrantes, escravos africanos, boiadas, mercadores e os produtos europeus. Conforme o estudo dos conhecimentos de embarque das frotas anuais para o reino permite inferir, era também a principal rota de descaminho do ouro e dos diamantes, fugindo ao pagamento dos tributos que recaíam sobre a população mineradora nos Caminhos do Rio de Janeiro, mais rápidos, mas mais rigorosamente fiscalizados.

Para evitar esses descaminhos, foram expedidas ordens régias que determinavam o seu fechamento já em 1701, bem como proibiam a circulação de quaisquer mercadorias que não o gado (1702), mas que logo se revelaram inaplicáveis, pelas necessidades de abastecimento da região, cuja crescente demanda não era atendida, individual ou conjuntamente, pelas praças de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por essa razão, em 1705 foi permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos. Mais do que simples tentativas de controle do fluxo populacional para a zona mineradora, as medidas objetivavam sujeitar as minas à jurisdição da Capitania do Rio de Janeiro, furtando-a à da Bahia, como pretendiam muitos na então capital do Estado do Brasil — Salvador — entre os quais o próprio Governador-geral, D. João de Lencastre.

À época, quando o metal circulava em pó, de vez que ainda não existiam as Casas de Fundição em Vila Rica (atual Ouro Preto) e no Rio das Velhas, muitos mineradores traziam o ouro para a Bahia, onde adquiriam cabeças de gado para revenda nas Minas, movimentando um expressivo comércio. Assegurado o abastecimento das Minas, os homens passaram a trazer as suas mulheres e filhos, registrando-se um rápido aumento populacional que, em poucos anos, elevava-se a 30 mil almas.De acordo com a acurada observação de André João Antonil (1711), o Caminho da Bahia era superior às demais vias de acesso, por ser menos íngreme e mais farto em víveres e mantimentos.

O Caminho da Bahia somente teve a sua importância diminuída com a progressiva afirmação do Rio de Janeiro como principal porto de acesso e entreposto mercantil para as Minas Gerais.



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30 de Janeiro de 1639, domingo

Bandeira de Raposo Tavares voltou a São Paulo, mas ele mesmo permaneceu no Tape


1933

Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)


1940

Novas Cartas Jesuíticas (De Nóbrega a Vieira)


Atas da Câmara da cidade de São Paulo
Data: 16/07/1588
página 354


ID: 5770



ME|NCIONADOS Registros mencionados (12):
01/01/1498 - *Ruy Garcia Moschera
01/12/1498 - Primeira expedição exploratória*
01/01/1500 - *Lagoa Dourada
01/01/1701 - *Ouro
24/05/1701 - Caminho Novo
01/01/1705 - *Permitida, pela Coroa Portuguesa, a circulação de pessoas e de gado, mantendo-se a proibição do trânsito de mercadorias e de escravos
01/01/1822 - *Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859)
01/01/1854 - *História geral do Brazil
15/08/1896 - *Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti
05/05/1928 - Gazeta de Noticias, página 2
02/10/1929 - Conferência realizada pelo sr. dr. A. de Freitas Jr., no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
01/01/2001 - *Estradas Reais, Márcio Santos
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.