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Exposição traz réplicas do sítio histórico da Flona de Ipanema. antigo.mma.gov.br
    6 de agosto de 2019, terça-feira
    Atualizado em 26/10/2025 00:02:04

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Confeccionadas com papelão, isopor, cortiça, argamassa e papel, as maquetes apresentam alto grau de realismoBrasília – Os prédios mais significativos do complexo arquitetônico e industrial da Real Fábrica de Ferro de São João de Ipanema, que integram hoje o sítio histórico da Floresta Nacional (Flona) de Ipanema, em Iperó (SP), são replicados em detalhes minuciosos nas maquetes do artista plástico Santiago Ribeiro. Elas compõem a exposição “Há um ponto de luz na imensidão”, aberta na sexta-feira (2), no saguão da Fundação de Desenvolvimento da Cultura de Sorocaba (Fundec). A Flona é administrada pelo ICMBio, autarquia do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz até dia 19 e depois percorrerá a Biblioteca Aloísio de Almeida, no Campus Cidade Universitária da Universidade de Sorocaba (de 20 de agosto a 3 de setembro), Biblioteca Municipal de Sorocaba (de 4 a 20 de setembro) e Biblioteca Infantil Municipal (de 23 de setembro a 7 de outubro). A vernisage contou com palestra dos historiadores José Rubens Incao e Ubaldino Dantas Machado.

Inédita, a mostra é realizada com fomento da Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc), no edital de 2018, reúne reproduções fiéis dos imóveis mais emblemáticos do sítio histórico de Iperó, marco da primeira indústria siderúrgica do Brasil, fundada em 1810 por D. João VI. Ao final da temporada, as maquetes serão doadas para um museu.

Apesar do alto grau de realismo e fidelidade com as edificações originais, Ribeiro considera as maquetes, inteiramente feitas à mão, “esculturas”, suporte de criação da arte contemporânea que, além de encantar os observadores por sua beleza estética, ajuda a destacar a importância histórica daquele complexo. “É um gatilho da história e da memória, pois deixa o visitante mais íntimo da própria história; uma sementinha para a pessoa sair e pesquisar mais sobre o assunto e até a visitar a Fazenda Ipanema”, comenta.

Confeccionadas com materiais diversos, como papelão, isopor, cortiça, argamassa e papel, cinco maquetes compõem a exposição, sendo a maior delas, com 1,20 metro de largura, é a reprodução do atual Centro de Memória de Ipanema, imóvel construído em 1811 para servir de administração e residência do diretor da fábrica e que, em 1841, ganhou um sobrado anexo para hospedar Dom Pedro II em sua primeira visita à Ipanema ocorrida somente seis anos depois.

Outra maquete que chama a atenção pela complexidade da construção, com paredes de pedras, portas e janelas imensas e um madeiramento de sustentação do telhado, é a Casa das Armas Brancas, ícone do sítio histórico, projetada e construída em alvenaria de pedra e cal partir de 1879 e inaugurada por Dom Pedro II em 1886.

Uma das três cruzes produzidas em 1818, para comemorar a primeira corrida de ferro dos Altos Fornos Geminados, também é representada na exposição. Confeccionada em madeira, a peça ganhou tinta especial que dá aspecto de ferro incandescente, recém saído do processo de fundição.

A exposição traz ainda o Cemitério Protestante, construído em 1811 por suecos e ingleses, luteranos e anglicanos, com autorização expressa em Carta Régia de D. João VI; a Casa da Guarda, imóvel construído originalmente para ser depósito de minérios e que depois foi transformado em prisão; e Os Altos Fornos de Mursa e Varnhagen.

A coleção é uma continuidade da pesquisa sobre maquete iniciada por Santiago há mais de dez anos e radicalizada na exposição “Cenário da memória — um retrato da arte em maquetes”, contemplado pela Linc em 2016, que resgatou alguns casarões históricos de Sorocaba e foi vista por mais de duas mil pessoas.

Para reproduzir com fidelidade os prédios do histórico complexo industrial, Santiago realizou visitas técnicas para registros fotográficos e medições. O cuidado processo de confecção das obras teve a contribuição do artista assistente Edneu Abud e foi enriquecido por relatos dos historiadores José Rubens Incao e Ubaldino Dantas Machado e da leitura dos livros “Retratos de Ipanema: fatos históricos e imagens do Araçoiaba e Ipanema” e “Histórias Illustradas de Ypanema e do Araçoyaba”, ambos do pesquisador Gilson Sanches.

Desta vez, o alto grau de realismo das maquetes se contrasta com uma série de 11 quadros, com técnica de colagens de papel, que abordam o lado lúdico daquela região, baseado no folclore que circunda a Fazenda Ipanema, como “O lobisomem”, “O monge” e “O meteoro”. “É a primeira vez que duas linguagens diferentes que desenvolvo se encontram em uma exposição”, comenta o artista.

As colagens também prestam homenagem à flora e à fauna da atual Floresta Nacional de Ipanema, nas obras “O lobo-guará”, “O primata”, “A espiã” (coruja), “A revoada” — pesquisadores estimam que naquela área existem mais de 350 espécies de aves –, e “Pequeno grande reino encantado”, que retrata a vegetação de musgos, cogumelos e plantas rasteiras que, apesar de menos vistosas, são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema da floresta.



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Maquete
Data: 05/08/2019
05/08/2019


ID: 13691


Diretoria da Fábrica de ferro de São João de Ipanema
Data: 01/01/1879
Créditos/Fonte: Hemeroteca
A "Casa Grande" (colorida digitalmente) (fazenda ipanema) (ez)


ID: 7878



ME|NCIONADOS Registros mencionados (5):
04/12/1810 - Criação da Companhia Montanística das Minas Gerais de Sorocaba, empresa responsável pela fundição de Ipanema, como uma sociedade de capital misto, com treze ações pertencentes à Coroa Portuguesa e 47 a acionistas particulares de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia
01/01/1811 - *Suecos trazem o primeiro piano da cidade e com eles os Protestantes
12/12/1818 - Primeiro “metal” da América Latina é produzido na Fazenda Ipanema
01/01/1879 - *Diretoria da Fábrica de ferro de São João de Ipanema
09/11/1886 - Imperador visita ipanema
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.