O zoo e suas curiosidades, lendas e mistérios ainda não revelados
20 de outubro de 2018, sábado Atualizado em 25/10/2025 01:36:05
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Meados de 1970, dois vigilantes recém-contratados, trabalhavam no terceiro turno do Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”. Em meio ao silêncio, que era quebrado apenas por cantos das cigarras, por volta da meia-noite, faziam a tradicional ronda pelo recinto quando, nas proximidades de onde estão localizadas as jaulas dos felinos, um deles, repentinamente adormece, em pé, apenas apoiado num dos muros. O outro, já assustado com o fato, olha para o lado onde mais adiante está o antigo casarão onde funciona o Museu Histórico Sorocabano (MHS) e, naquele momento, passa a ver a imagem de um homem vestido com roupas brancas, charuto na boca e chapéu na cabeça vindo em sua direção.
Atônito, o vigilante tenta acordar o amigo, em vão. Então, decide correr sem rumo. Minutos depois encontra o amigo que não se lembra de nada, nem se quer de ter adormecido. No dia seguinte decidem procurar pelo então administrador do Zoo para contar o fato. Quando este recebe a descrição das características do tal homem de branco, o administrador então se dá conta de que, misteriosamente, são as mesmas do antigo dono da chácara e último morador do casarão, construído por escravos em 1780, onde hoje funciona o parque, Joaquim (Quinzinho) Eugênio Monteiro de Barros.
Ao comemorar os 50 anos de implantação em Sorocaba, o Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” também coleciona causos, curiosidades e lendas, com as contadas acima, vivenciadas por funcionários e ex-funcionários, capazes de provocar arrepios até mesmo naqueles que se consideram mais céticos.
Mistérios, que poucos sorocabanos conhecem, mas que são lembrados com detalhes por aqueles que testemunharam e administraram o parque logo de sua fundação, entre as quais a historiadora Sônia Nanci Paes, que atuou como diretora do museu entre 1998 e 2013 e que atualmente é responsável pelo Casarão de Brigadeiro Tobias, que fica no bairro que leva o mesmo nome. “São muitas histórias contadas por ex-funcionários que haviam dito, à época, terem presenciado os fatos. Inclusive eu, que vou relatar mais adiante…”, conta, em clima de mistério.
Como na fotografia
Sônia lembra de outros casos na qual classifica como misteriosos. Entre eles, a de também dois vigilantes estavam na portaria principal do parque, no período da noite, quando perceberam que uma das janelas do Museu Histórico Sorocabano estava aberta e a lâmpada, amarela incandescente, de um lustre pendente desse cômodo, acesa.
Eles então, conta a historiadora, decidiram ir até para fechar e apagar a lâmpada. Quando estavam se aproximando perceberam que, curiosamente, a janela estava fechada e a lâmpada apagada. Ao retornarem ao posto, o susto: a janela novamente aberta e a luz acesa.
Com medo, os vigilantes não retornaram e, ao final do turno, já pela manhã, decidiram se reunir com o diretor do MHS, o historiador Adolfo Frioli. “Adolfo então mostrou aos vigilantes que não havia nada de errado, pois as lâmpadas do museu – que no período noturno fica com as portas e janelas trancadas e que estes (os vigilantes) não conheciam internamente – eram fluorescentes.
Agora vem a parte que chama muito a atenção e nos faz refletir. Anos depois encontramos em nosso acervo uma foto que retrata aquele cômodo do casarão, que se tratava do quarto do senhor Quinzinho e sua esposa Hortência. Havia o mesmo lustre com o tipo de lâmpada descrito pelos vigias, que também faziam pouco tempo que estavam trabalhando. Por conta desses casos os vigilantes não ficavam muito tempo, porque tinham medo”, disse e completou: “Outra lenda que nos chegou era de que os vigilantes viam vultos de animais soltos no zoo, inclusive de uma onça pintada.”
"‘Fantasma das 15h40"
A historiadora conta que ela própria, assim como também historiador e ex-diretor do MHS Adolfo Frioli, presenciaram “casos estranhos” e, por assim dizer, sobrenaturais, que aconteciam diariamente, em plena luz do dia. Para testemunhar a veracidade, lembra que chegavam a chamar outros funcionários do zoo, já que os da administração e estagiários do museu já haviam presenciado tal fato, que recebeu por eles o nome de “Fantasma das 15h40”.
Isso porque, diariamente, nesse exato horário, conta a historiadora, todos os funcionários que trabalhavam na administração do museu e aqueles que estavam no local naquele momento, escutavam um barulho semelhante a batidas de martelo vindos do forro do telhado. “No começo achamos que era estalos da madeira, mas depois percebemos que o som era diferente.
Parecia que alguma manutenção estava ocorrendo no teto, mas essas batidas duravam poucos minutos. Nós nunca fomos checar no telhado, mas era algo muito estranho. E, outra curiosidade: o barulho que fazia no teto era onde funcionava a administração, justamente o local onde serviu de quarto do casal Quinzinho e Hortência. Isso chamou muito a nossa atenção. São causos, fatos e lendas que são mistérios, mas que fazem parte da história do zoo e do museu, mas que poucos conhecem”, conta Sônia.
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\3632yf.txt ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 01/01/1780 - *Escravizados de João de Almeida Pedroso constroem o Casarão do atual zoológico Quinzinho de Barros com ouro do Paranapanema 01/01/1970 - * Fantasmas no Quinzinho de Barros EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.