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25 FATOS CURIOSOS E INFORMATIVOS SOBRE OS BANDEIRANTES. sabedoriaecia.com.br
    3 de maio de 2018, quinta-feira
    Atualizado em 25/10/2025 15:40:20

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Percorra as linhas a seguir e descubra 25 fatos curiosos sobre os bandeirantes. Quem eram os bandeirantes? Quais as principais atividades desses sertanistas? Como eles ajudaram a modificar a geografia do Brasil? Quais são os bandeirantes mais conhecidos?

Bandeirantes eram sertanistas de origem portuguesa que, ao penetrar no interior da América do Sul, traçaram os contornos do que seria o Brasil atual. Por onde passaram, fundaram cidades e descobriram territórios que dariam origem a estados como Goiás, Tocantins e Mato Grosso.

Ao contrário do que se pensa, os bandeirantes eram em sua maioria mestiços de europeus e índias. Andavam descalços e tinham aparência de maltrapilhos. Costumavam utilizar o arco e flecha como arma. Muitos eram índios que desempenhavam funções com a de batedor.

O líder do grupo bandeirante era um sertanista branco com bastante experiência. Era ele quem reunia parentes, agregados e escravos para formar as chamadas bandeiras.

Existiam três tipos de bandeiras, as expedições bandeirantes, que normalmente partiam da antiga vila de São Paulo: apresadoras (para capturar índios como escravos), prospectadoras (que saíam em busca de metais e pedras preciosas) e sertanistas de contrato (grupos contratados para combater tribos indígenas hostis no interior).

Foram tantas as bandeiras de São Paulo que por alguns tempos, a vila transformava-se numa localidade habitada quase que exclusivamente por mulheres e idosos.

Uma das principais atividades dos bandeirantes era a captura do “ouro vermelho” – índios que mais tarde serviriam de escravos nas lavouras da pacata vila de São Paulo (acredite se quiser, mas ela tinha somente 1.500 habitantes em 1601). O trigo ali produzido era exportado para as capitanias do litoral. 8714»Com o declínio das operações de “caça”, os bandeirantes passaram a concentrar as suas expedições na busca de metais preciosos. Foi assim que colonizaram o atual estado de Minas Gerais e fundaram a cidade de Ouro Preto. 8727» São Paulo estava mais para um arraial do que para uma vila. Situada nas margens do córrego Anhangabaú, era cercada por um muro de taipa. As residências eram do mesmo material. O seu primeiro edifício foi o Colégio de São Paulo, onde hoje está o Pátio do Colégio. A maioria dos paulistas mal falava o português.

As refeições dos bandeirantes dependiam muito da coleta de frutas. A pesca e a caça ajudavam a abastecer o estômago. Mas eles também levavam guarnições de farinha de milho, farinha de mandioca, feijão e toucinho na “bagagem”.

Escravos costumavam ir na frente para plantar milho e mandioca em pontos estratégicos para o abastecimento das bandeiras. Foi desse modo que várias cidades do interior (ou arraiais, como eram conhecidas) foram fundadas. 7973§Os bandeirantes costumavam andar em torno de 10 quilômetros por dia (esqueça os cavalos da imagem acima). Grande parte do trajeto era percorrido de barco. Eles nunca tinham data para voltar.

As bandeiras menores, de prospecção, tinham em torno de 20 homens e as maiores – normalmente de captura de escravos - chegavam a possuir mais de 600. A última expedição do bandeirante Raposo Tavares, que chegou à região do moderno estado do Amazonas, chegou a ter 1.320 homens.

Os bandeirantes estavam longe – muito longe, por sinal – de serem criaturas boazinhas. Eles costumavam usar o terror para capturar aldeias. Faziam reféns, queimavam pessoas vivas, matavam crianças e incendiavam aldeias inteiras no intuito de capturar novos escravos.

Várias nações indígenas foram extintas pelos bandeirantes, entre elas os guarulhos, os janduins, os guaranis-iatim, os araés e os goyás. O povo goyá foi a tribo que batizou o atual estado de Goiás.

Atualmente estabelecidos no Mato Grosso, os xavantes são originários de Goiás. Os seus antepassados migraram para o Mato Grosso para fugir dos ataques bandeirantes.

Até onde se sabe, o primeiro bandeirante foi o português João Ramalho. Inicialmente estabelecido em São Vicente, ele ajudou a colonizar o planalto onde hoje estão situadas as cidades de São Paulo e Santo André.

João Ramalho casou-se com a filha do cacique Tibiriçá, um importante líder indígena do período colonial português, com quem teve diversos filhos. Também teve filhos com outras índias, o que foi de suma importância no estabelecimento de alianças com os nativos e melhor aceitação dos colonos oriundos de Portugal (detalhe: inclusive os jesuítas).

A primeira vila portuguesa distante do litoral foi Santo André da Borda do Campo. Fundada por João Ramalho no chamado planalto de Piratininga, ela deu origem às cidades que hoje compreendem a região do Grande ABC: Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Um dos bandeirantes mais conhecidos foi Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera. Conta-se que, para convencer uma tribo indígena a revelar onde tinha encontrado ouro, ateou fogo em uma pequena vasilha com cachaça e ameaçou incendiar os rios locais. Assustados, os índios passaram a chamá-lo de "diabo velho", ou Anhanguera. Ajudou a colonizar o estado de Goiás. Bartolomeu da Silva tinha um filho com o mesmo nome que também foi bandeirante.

Fernão Dias Paes Leme participou de expedições aos atuais estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Participou de expedições que expulsaram os holandeses do litoral brasileiro. Encabeçou bandeiras em busca de esmeraldas. Nunca chegou a encontrar as preciosas pedras verdes, mesmo assim entrou para a história como "o caçador de esmeraldas".

Manuel Borba Gato era genro de Fernão Dias Paes Leme. Conseguiu descobrir ouro nos sertões de Minas Gerais, mais propriamente na região de Sabará, onde fundou a cidade de mesmo nome. Atuou como moderador na Guerra dos Emboabas (conflito pelo direito de exploração das jazidas de Minas).

Antônio Raposo Tavares participou das expedições que expulsaram os jesuítas espanhóis da região de Guaíra, no atual estado do Paraná, e de Tapes, no moderno Rio Grande do Sul, ampliando as fronteiras do Brasil. Teve papel importante na colonização dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Ajudou a combater os holandeses no litoral nordestino. Percorreu a maior parte do território brasileiro, chegando ao rio Amazonas.

Chamada por alguns historiadores de A Grande Marcha de Raposo Tavares, essa bandeira começou em 1648. Ela saiu da Vila de São Paulo, de onde se embrenhou pelo interior através do rio Tietê. Chegou até o rio Paraná e depois, ao Paraguai. Mais tarde, embrenhou-se no rio Guapaí até o Madeira, que o ajudou a atingir o rio Amazonas. 5214» Domingos Jorge Velho embrenhou-se pelo Nordeste. Ajudou a conquistar tribos indígenas ainda não submetidas ao domínio português. Uma das suas expedições entrou pelo interior do Piauí (o único estado nordestino a ser colonizado a partir do interior). Participou da expedição que derrotou o quilombo de Palmares, no interior de Alagoas.

Entre as cidades fundadas por bandeirantes, vale citar Salto, Itu, Goiás Velho, Ouro Preto, Sabará, Mariana e Tietê, entre outras.

De estátuas a rodovias, existem inúmeras referências aos bandeirantes no Estado de São Paulo (onde ainda existe uma visão romantizada desses colonizadores). A sede do governo paulista chama-se Palácio dos Bandeirantes. Uma das principais vias da capital é a avenida dos Bandeirantes. Podemos citar ainda a rodovia dos Bandeirantes, a rodovia Anhanguera, a rodovia Raposo Tavares e a rodovia Fernão Dias. Fontes: Wikipédia, Aventuras na História, Super Interessante, Saga - A Grande História do Brasil, UOL Educação, InfoEscola.



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Partida de uma bandeira da frente da Igreja matriz*
Data: 01/01/1700
Créditos/Fonte: Ettore Marangoni
(bb)((pfp)(.242.


ID: 7973



ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/1601 - * A precária vila de São Paulo tinha apenas 1500 habitantes
15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.