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Inventores do Brasil. T1:E3 "Rodrigues Alves"
    2016
    Atualizado em 21/03/2025 00:14:37

  
  
  


Favorecido pelo ordenamento político e pelo saneamento financeiro de Campos Sales, o paulista Rodrigues Alves foi o grande presidente de uma época que chamamos de "República Velha".O adjetivo velha é injustamente derrogatório. Velha por quê? Até hoje repetimos um truque da propaganda do regime instituído em 1930 com a deposição do presidente Washington Luiz e ascensão ao poder de Getúlio Vargas.Seria mais correto chamar este período de primeira república. Ela parece velha até por razões iconográficas. Campos Sales, Rodrigues Alves e seu sucessor Afonso Pena, eram figuras circunspectas com barbas e cavanhaques brancos.O primeiro presidente brasileiro sem barba nem nem bigode seria o jovem Getúlio Vargas. O Rodrigues Alves que fica na nossa memória parece um velhinho grisalho com o seu Ppissene. Quando ele assumiu a presidência tinha 54 anos. Rodrigues Alves simboliza o conservadorismo do seu tempo era filho de um imigrante português que casara com mulher de fortuna no interior de São Paulo.O garoto de Guaratinguetá passou pelos melhores colégios da elite imperial primeiro o Pedro segundo no Rio depois a faculdade de direito de São Paulo.Foi colega de Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco e Campos Salles. Ao contrário de todos eles nunca foi abolicionista. Também não foi republicano.

No caso do império ele era quadro banda reacionária de uma ordem conservadora. Em 1885 ele condenava o princípio errôneo anárquico revolucionário de que o escravo não podia constituir propriedade legal.Governava São Paulo quando os escravos abandonar as fazendas e o Barão de Cotegipe chefe do governo queixava-se da crescente audácia dos escravos provocados certamente por anarquistas.Quando a escravidão se transformou numa causa perdida Rodrigues Alves "escreveu cumpre-nos salvar nosso partido".Para salvar a facção conservadora votou a favor da abolição dizendo-se envolvido e dominado.O dono de escravos apoiou a abolição, aderiu à República e por alguns meses foi ministro da fazenda do Marechal Floriano Peixoto.O Marechal de Ferro não deu posse ao seu sucessor Prudente de Morais mas lá estava Rodrigues Alves como ministro do novo governo. E nunca abandonou o título de conselheiro que recebera no império. Um dos seus amigos dizia que "ele sabia dançar sobre os ovos".Hoje se pensa que ele queria transformar o Rio numa Paris, mas sua missão era mais modesta, se a cidade viesse a ficar parecida com Buenos Aires sua missão estaria cumprida.A cidade tinha aspectos sinistros. Quando o marquês de Paraná estava sendo velado na catedral a família foi repousar em casa quando voltaram para lá estava sem as roupas cerimoniais e sem as condecorações. Num país de advogados Rodrigues Alves foi buscar engenheiros.O presidente tinha fama de dorminhoco mas era acima de tudo um conhecedor do funcionamento da máquina do governo. Mesmo não sendo um homem que falava muito algumas de suas observações eram uma lição para todos os seus sucessores.Numa ocasião como governador de São Paulo tentou dissuadir um poderoso oposicionista e disse você vai perder bateu na cadeira e explicou: por causa desta cadeira quem nela se senta não perde o dissidente perdeu. Na presidência resumiu sua forma de governar os ministros fazem tudo que querem menos o que eu não quero.Ele teve a sorte ou sabedoria de conseguir formar uma grande equipe. Esse critério talvez seja uma explicação para o maior êxito político de seu governo. Deu toda a liberdade a um amigo de colégio que se tornara diplomata e fez do Barão do Rio Branco outro monarquista o maior ministro da República. Desde o primeiro momento quando Rodrigues Alves entra no palácio do Catete em 1902 seu objetivo é sanear o Rio de Janeiro. A capital do país tinha 150 mil habitantes e era assolada por epidemias de varíola, febre amarela, peste bubônica e tifo.Essas epidemias começaram a chegar nos tempos coloniais. O próprio Rodrigues Alves perdera uma filha para o tifo em São Paulo, e a outra para a febre amarela, no Rio.A febre amarela parecia uma maldição para a elite matava mais brancos do que negros e mulatos. Sua primeira vítima ilustre no Rio de janeiro foi o poderoso deputado Bernardo Pereira de Vasconcelos, ela o levou em 1850.Um ano depois matou mais de 4.000 pessoas no Rio. Não era à toa que o imperador Os barões os diplomatas estrangeiros passavam boa parte do ano nas montanhas de Petrópolis. Alguns raramente desciam a serra.




  


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