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Rafael Tobias de Aguiar – O Patrono da Rota. Por Abrahão De Oliveira, em saopauloinfoco.com.br
    7 de outubro de 2013, segunda-feira
    Atualizado em 15/11/2025 18:35:00





Uma das repartições da Polícia Militar de São Paulo carrega o nome de Tobias de Aguiar. Mas quem foi esse brigadeiro que empresta seu sobrenome para um dos grupos da polícia da cidade de São Paulo?Patrono da Rota, o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar nasceu em outubro de 1794 na cidade de Sorocaba. Seus pais, Antônio Francisco de Aguiar e Gertrudes Eufrosina Aires, eram fazendeiros e possuíam uma riqueza considerável. No ano de 1798 foi inscrito pelo pai no Quadro de Regimento de Cavalaria da Vila. Aos treze anos veio para São Paulo para dar continuidade aos estudos de primeiras letras iniciados com os monges beneditinos, onde fez cursos de Latim, Retórica e Filosofia.Com a conclusão de seus estudos, Tobias de Aguiar começou sua vida pública como representante da Comarca de Itu com 26 anos. Uma de suas primeiras grandes responsabilidades à frente da vida pública foi escolher os deputados brasileiros que seriam os nossos representantes nas Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa.Sua vocação para a vida pública se tornou límpida com o passar dos anos. Rafael ocupou diversos cargos executivos, como deputado provincial e deputado geral. Mais do que isso, ele era admirado pelos paulistas. Não foram raras as vezes em que Tobias de Aguiar investiu o próprio salário em melhorias nas escolas e em obras públicas de caridade. Toda sua conduta acabou rendendo o título de Brigadeiro Honorário do Império, tornando-o, então, conhecido como Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.

No ano de 1822, ele formou um grupo de combatentes para lutar contra os rebeldes portugueses que eram contrários a independência do país e, anos depois, em 1824 foi eleito membro do Conselho da Província de São Paulo.Além disso, também foi nomeado pelo imperador para o Conselho de Estado, órgão criado por D. Pedro após a dissolução da Assembleia Constituinte. O principal objetivo dessa autarquia era elaborar a primeira constituição do país.Anos mais tarde, em 1831, ele foi declarado presidente da Província de São Paulo, cargo equivalente ao de governador, e foi ele um dos responsáveis pela criação da Guarda Municipal Permanente, que em 1891 virou Força Pública e, na década de 70, Polícia Militar. Sua iniciativa foi de grande importância para a história do país, já que o batalhão participou de momentos decisivos da nossa história.Durante seu mandato de 1835 defendeu frente a Assembléia Legislativa Provincial a continuidade das obras do Jardim Público,visando o embelezamento da cidade, que era desprovida de infraestrutura como calçamentos. No ano de 1841 o Brigadeiro averiguou a impossibilidade de adaptar a estrada do Velho Caminho do Mar aos veículos e, assim, abriu uma nova “picada”, a “estrada da Maioridade”.

O Brigadeiro Tobias de Aguiar também esteve envolvido com movimentos liberais e, graças às suas ideias, foi um dos chefes da Revolução Liberal de 1842. Na ocasião, se aliou ao seu colega de escola, o Padre Diego Antônio Feijó e combateu os conservadores que começavam a ganhar espaço no reinado de Dom Pedro II. Os revolucionários, em uma manobra bélica, mudaram a capital de São Paulo para Sorocaba e conseguiram formar um exército de 1.500 homens que recebeu o nome de Coluna Libertadora.A grande ideia desse movimento era invadir São Paulo e depor o Barão de Monte Alegre, o então presidente da Província. Porém, o movimento acabou sufocado e buscou refúgio no Sul, junto aos rebeldes da Guerra dos Farrapos.O Brigadeiro então combateu junto aos revoltosos e acabou preso, sendo levado para a Fortaleza de Laje, no Rio de Janeiro. Ele ficaria preso por pouco tempo, já que era o chefe mais popular do partido liberal paulista e considerado um dos homens mais populares da nação. Tanto que saiu da prisão, em 1844, e foi recebido por uma multidão na cidade de SP. Uma de suas frases mais marcantes para falar de sua dedicação à São Paulo era: “Servir São Paulo é, sobretudo, antes de tudo e acima de tudo, servir ao Brasil!”O batalhão também lutou, em São Paulo, pelo estado, durante a Revolução Constitucionalista de 1932, que desafiou Getúlio Vargas e durou 85 dias. A fama de Tobias de Aguiar não ficou restrita ao círculo militar. Em 1842, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos, antiga amante de dom Pedro I e tiveram quatro filhos.Tobias de Aguiar morreu aos 63 anos, a bordo de um navio Piratininga, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Seu corpo, embalsamado e trazido por Domitila para São Paulo, foi sepultado em 26 de outubro de 1857 no jazigo da Ordem Terceira da Igreja de São Francisco.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
12/12/1842 - Tobias é levado para a Fortaleza da Lage no Rio de Janeiro
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.