Fatos históricos registrados pela Câmara. Jornalcruzeiro.com.br
7 de julho de 2013, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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* DITADURA - O caso citado no início desta reportagem envolvendo o vereador Edward Frufru Marciano da Silva ocorreu após a declaração que ele fez em uma reunião promovida pelo Esporte Clube São Bento para discutir possibilidades de construção de um estádio municipal em Sorocaba. Apesar de terem solicitado a cassação de seu mandato, ele recorreu por não ter tido o direito de resposta e conseguiu o direito de permanecer na Câmara. Corajoso, anteriormente ele havia declarado que quem manda nesta casa (de vereadores) não é a mesa. "A mesa obedece a um grupo econômico aí fora", disse o edil, que depois de sua morte acabou sendo homenageado com o nome em uma avenida situada no Jardim São Guilherme, zona norte de Sorocaba.
* SEM PÃO - Os sorocabanos ficaram por pelo menos 10 dias sem pão, em 1961. Os vereadores fizeram então um comunicado ao presidente Jânio Quadros, para que ele tomasse conhecimento da situação, pois estava faltando trigo para abastecer as panificadoras da cidade.
* MAESTRO VILLA-LOBOS - Entre os documentos da Câmara pode ser encontrado um ofício enviado pelo prefeito de Sorocaba em 1930, Otacílio Malheiros, ao maestro Villa-Lobos comunicando depósito em sua conta bancária referente à audição que fez na cidade, no teatro São José.
* ARTE A PREÇOS POPULARES - Poucos se lembram disso, mas existe um decreto aqui na cidade, que data de fevereiro de 1958, que determina "a obrigatoriedade aos artistas, empresários, arrendatários, de companhias líricas ou dramáticas, quando em exibição no município, realizarem seus espetáculos de despedida a preços populares".
* ESTRANGEIROS NA CIDADE - No século 19, a Câmara tinha posse de informações de controle da vida do cidadão, como registro de comércio de escravos, de estrangeiros que entravam na cidade, e informações sobre a população não católica, entre outros. Esse material faz parte do acervo do Legislativo que está com a Prefeitura, e que a Câmara pretende resgatar.
* BOLSA DE CULTURA - A Câmara de Sorocaba chegou a propor, em 1958, a concessão de bolsa de cultura no valor de 100 mil cruzeiros, a favor do então cônego Luiz Castanho de Almeida, o Aluísio de Almeida, para editar livro sobre a história de Sorocaba e no entanto ele escreveu carta de próprio punho pedindo para os demais vereadores votarem contra, pois a Prefeitura já estava abrindo licitação para editar cinco mil exemplares do livro, sendo que 200 ficariam para o autor e mil exemplares seriam distribuídos às escolas. O restante seria vendido a preço de custo para cobrir as despesas com a edição do material. Na ocasião, Aluísio de Almeida agradeceu aos vereadores, porém destacou que 100 mil cruzeiros seriam insuficientes para editar o livro.
* CRISTO REDENTOR - Em 1976, o vereador Santo Mantovani Filho teve a ideia de instituir uma comissão Pró-Construção de um monumento em homenagem ao Cristo Redentor em Sorocaba, alegando que outras cidades do Brasil já possuíam o monumento e que isso iria contribuir para o setor turístico da cidade.
* MEMORIAL DE REIVINDICAÇÕES - Um dos documentos do arquivo é um memorial descritivo com demandas de Sorocaba endereçado ao presidente Jânio Quadros, em 1961. Entre as principais reivindicações estão a canalização do córrego Supiriri (situado onde hoje passa a avenida Afonso Vergueiro e não resolvido totalmente ainda); a construção de casas populares; a construção de ambulatórios médicos da Previdência Social; e a federalização da Faculdade de Direito.
* BANDEIRA DE SOROCABA - É de 1954 a lei que institui a Bandeira de Sorocaba. Nos documentos não consta quem fez o desenho.
* PROIBIÇÃO DE APITOS - A proibição dos apitos de fábricas no município foi alvo de projeto de lei, em 1975. A justificativa dada: "no mundo moderno em que vivemos os operários já estão conscientizados de suas responsabilidades, portanto não há necessidade de apitos para chamá-los ao trabalho, ademais, hoje, qualquer operário possui relógio que o desperta para o trabalho".
* FÁBRICAS DESUMANAS - Em 1957 a Câmara de Vereadores teve de intervir a favor de operários da Fábrica Santo Antônio, que passavam por privações, frutos das suspensões drásticas tomadas pela gerência, que tem excedido nas suas funções, que devem ter um limite. Dois casos foram relatados: de uma funcionária que vivia em situação de miséria extrema, que contava com 16 anos de fábrica, e teve suspensão de 30 dias porque esteve cuidando da filha, com pneumonia; e de um funcionário com 13 anos de trabalho na fábrica que foi suspenso porque foi a outra cidade em um enterro de um parente, sendo que a falta foi justificada e era um funcionário exemplar. Foi feito um apelo em nome do povo sorocabano para que todos os funcionários dispensados voltassem ao trabalho. A carta dos vereadores à gerência da fábrica terminava assim: "Deus guarde V. Excia".
* CASA DE SOROCABA - A cidade já teve uma instituição intitulada Casa de Sorocaba de São Paulo, que foi fundada em 1936, quando sorocabanos saíram da cidade para estudar fora. Era considerada por eles uma "espécie de protesto vivo dos filhos de Sorocaba que vivem fora de sua terra" contra o abandono da cidade. Já naquela época uma das reivindicações do grupo era com relação ao problema do ensino de Sorocaba. Eles pediam a construção de mais escolas.
* SECA NO NORDESTE - Preocupada com os problemas nacionais, a Câmara fez diversos manifestos sobre os mais variados temas, entre eles a seca no Nordeste. Em 1953 foi autorizado o auxílio aos flagelados, quando foi enviado 10 mil cruzeiros para a campanha de socorro às vítimas da seca, "contra a fome em seu negro cortejo". "Justo é assim que nós, favorecidos por fatores naturais mais benignos, acorramos em socorro de nossos irmãos", justificavam os vereadores. (Daniela Jacinto)
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (5): 22/02/1954 - Criada a lei 358 que institui a Bandeira de Sorocaba, e ninguém sabe quem fez o desenho 14/07/1961 - FADI foi reconhecida pelo Decreto Federal nº 50.951 07/11/1965 - Vereador Edward Fru-Fru Marciano da Silva crítica o Ato Institucional nº 2 01/01/1975 - * A proibição dos apitos de fábricas no município foi alvo de projeto de lei 16/06/1976 - O vereador Santo Mantovani Filho propõe a construção de um “Cristo Redentor” em Sorocaba EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.