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História e curiosidades da agricultura brasileira. Por Juliana Royo, diadecampo.com.br
    4 de novembro de 2010, quinta-feira
    Atualizado em 21/03/2025 00:42:50

  
  


Das tecnologias indígenas ao atual debate sobre Código Florestal, livro conta fatos inéditos e desmistifica temasPesquisar o passado, contar histórias e analisar o presente é um dos passos mais importantes para construir o futuro. É com esse pensamento que alguns pesquisadores brasileiros se reuniram para publicar o livro Novos Ângulos da História da Agricultura no Brasil, lançado pela Embrapa no início de outubro. A publicação aborda os principais acontecimentos da atividade desde a tecnologia utilizada pelos índios, antes da chegada dos portugueses ao país, passa pelos principais ciclos econômicos como a borracha, café, cana-de-açúcar e pau-brasil, conta curiosidades e chega ao atual debate sobre o Código Florestal Brasileiro.— A gente acredita que existe a necessidade de se conhecer a história para sabermos onde nós estávamos e onde estamos para sabermos melhor para onde nós iremos. Existe uma série de mitos e coisas desconhecidas que vale à pena a gente compartilhar. Nós ressaltamos a grande contribuição pré-cabralina em que, seja através de sítios arqueológicos ou de tecnologias usadas pelos índios como a terra-preta, já se mostrava que existia um conhecimento importante que era compartido. Destacaria a quantidade de informação que existia já gerada, por volta de 1.550 a 1.580, por aquele que consideramos o primeiro brasilianista que é o Gabriel Suarez de Souza, com uma quantidade de detalhes impressionante. Mas a dificuldade de acesso também impressiona. Ainda hoje, apesar do mundo informatizado, nós não temos muitas informações digitalizadas. A gente tentou fazer uma linha de tempo que mostra alguns dos principais acontecimentos relacionados a esta história. Apesar do ciclo do pau-brasil, cana, mineração, café, borracha que obviamente foram extremamente muito importantes, a riqueza da agricultura brasileira é muito maior do que estes ciclos — explica o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Francisco Reifschneider, um dos autores do livro.Um dos mitos que o pesquisador Reifschneider diz que descobriu é em relação às hortaliças. Segundo ele, há uma crença de que foi a imigração japonesa, no início do XX, que influenciou o consumo e produção de hortaliças no Brasil, com o incremento de novas variedades. No entanto, durante as pesquisas para o livro, os autores descobriram que durante o Brasil-Império já havia uma grande diversidade de hortaliças. Reifschneider conta que em 1.850 já existiam cerca de 250 variedades de alface que eram plantadas no país e diz que, atualmente, talvez não tenhamos nem 10 variedades. Outra informação relevante que os pesquisadores descobriram foi o primeiro registro sobre degradação ambiental no Brasil, há cerca de 400 anos. O registro é sobre o assoreamento do porto de São Vicente, em São Paulo, devido à dificuldade que as naus portuguesas tinham para aportar para a produção de cana-de-açúcar.— Acho que o grande fator interessante é o fato do livro desmistificar que a agricultura brasileira sempre esteve sempre muito atrelada aos grandes ciclos econômicos e sempre teve muita coisa paralela importante acontecendo com tudo isso. Desde o próprio Maurício de Nassau, a criação do pró-álcool e pesquisas sobre eucalipto que ajudaram a construir a nossa agricultura nos moldes que ela está hoje. Um dos pontos-chave da história da agricultura brasileira, na minha opinião, é a Expedição Cruz. Ela possibilitou o avanço para a Região Central do país, que hoje é responsável por grande parte da nossa agricultura — diz Rodrigo Ferraz, aluno da Universidade de Brasília e co-autor do livro. CuriosidadesO livro também brinca com o leitor, com o objetivo de se aproximar dos universitários e jovens que se interessam pela a agricultura brasileira. A linguagem é bem simples e direta e os textos são ilustrativos. O marcador de texto que vem com o livro é a imagem de uma pimenta, onde há uma explicação sobre a brincadeira proposta na publicação. Todos os autores do livro trabalham ou já trabalharam com pimenta, então, decidiram incluir ao longo do livro diversas pimentinhas pelas páginas. Quem conseguir encontrar o número correto de pimentinhas vai receber um prêmio surpresa da equipe. Basta o leitor dizer o número exato de pimentas enviando um email para a equipe (o endereço do email está no marcador de texto). A publicação já está disponível para compra. Os interessados não precisam ir até a Embrapa. O livro será revendido em outras livrarias do Brasil, através de parceria. Para saber as informações completas sobre o livro é necessário ligar para a sede geral da Embrapa em Brasília ou se informar pelo site www.embrapa.br . — Um dos fatos interessantes identificados no livro é a origem histórica da extensão rural e apoio ao conhecimento dado aos produtores. Normalmente, a gente atribui isso a uma coisa muito recente da década de 40 que é a criação de organismos específicos em Minas Gerais, mas os estatutos dos imperiais institutos de agricultura, em particular o Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, de 1860, já claramente demonstrava a preocupação do governo brasileiro em fazer com que a informação chegasse a todos os produtores e dizia que era indispensável os princípios gerais e as noções para que o trabalho se tornasse mais suave, mais útil e mais vantajoso. A introdução de materiais no Brasil, como o famoso coco da Bahia, teve participação dos jesuítas, que criaram uma rede pré-Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As pessoas acham que está rede só começou a acontecer a partir de 1808 com a vinda da família real e com a implantação do Jardim Botânico, mas não é verdade — esclarece Reifschneider.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.