Revista UFO - Fatos que marcaram a história da Ufologia em Sorocaba
6 de junho de 2010, domingo Atualizado em 27/10/2025 00:31:45
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Constam em pinturas rupestres e citações em livros sagrados, sinais que permitem a interpretação de que teria a raça humana recebida grande influência das “coisas celestes”. Mensagens nos céus mexeram com o imaginário profano e sagrado através das eras. Mas, a Ufologia moderna, de um modo geral, só passou a ser encarada como ramo de pesquisa e informação a partir do relato do norte-americano, Kenneth Arnold, em junho de 1947. Arnold, que viajava de Chehalis para Yakima, no estado de Washington, em seu avião particular, viu nove objetos brilhantes em formação sobre o monte Rainier. Obviamente, em se tratando de casuística extraordinária em todo e qualquer espaço geográfico habitado sempre haverá a possibilidade de se obter relatos de aparições alheias ao cotidiano. É comum encontrar pessoas interessadas nos fenômenos celestes, como por exemplo, em Sorocaba e Votorantim. Ambas estão na esfera dos centros urbanos cujos acontecimentos dessa natureza marcaram época.
O caso de maior impacto, seguramente uma referência histórica, aconteceu em Sorocaba, no ano de 1979, quando esferas luminosas multicoloridas foram vistas no céu da cidade . Em março de 1980, inúmeros visitantes, inclusive estrangeiros, foram até Sorocaba por conta da notícia de que uma nave extraterrestre que traria seqüestrado humanos chegaria à Terra. A notícia foi veiculada mundo inteiro. Tudo ocorreu em função de fatos realmente perturbadores, somando consideráveis testemunhos. Tal passagem mereceu a atenção de inúmeros veículos de imprensa, entre as quais a extinta revista O Cruzeiro. A obra do cético norte-americano Max Sussol, Os Falsos Discos Voadores, o autor relata as movimentadas noites sorocabanas. Estima-se que aproximadamente cinco mil pessoas passaram pela cidade, formando uma das maiores vigílias do país.Tudo começou na madrugada de 08 de janeiro de 1979, por volta de 03h30, quando uma viatura da Polícia Militar foi socorrer um rapaz visivelmente abalado que disse ser perseguido por uma luz misteriosa em pleno centro da cidade. Era o mecânico Sérgio Pregnoletto. Os soldados que foram verificar o caso observaram o objeto. Então, o alarme foi acionando e em pouco tempo oito viaturas compareceram, inclusive uma vinda de Votorantim, e cerca de 200 homens da PM viram-se envolvidos na operação que terminou em frente à pedreira São Domingos, uma empresa de terraplanagem e pavimentação. No dia seguinte a notícia já era quase de domínio público, e se tornou centro das atenções de curiosos e estudiosos de várias localidades. Em questão de dias milhares de pessoas foram ao. Populares e soldados relataram em detalhes a visão da luzes voadoras que, inclusive, responderam a sinais luminosos emitidos pelas viaturas policiais. O jornal Cruzeiro do Sul publicou trechos dos relatos das testemunhas, entre elas os soldados Sérgio Costa, Carlos Doles e o então sargento Maurício Caruso. A imprensa registrou nos dias seguintes relatos de explosões luminosas na região da represa Itupararanga, clarões repentinos e outras anomalias simultâneas. Em três semanas estoques de telescópios e binóculos desapareceram das lojas.
Foram inúmeros os casos relatados na cidade, entre eles o ocorrido na noite de 07 de maio de 1982. João Carlos Belo contou que quando subia Avenida Américo de Carvalho, perto da Praça Berlim, viu uma luz prateada muito intensa no céu. Ao chegar à casa de sua namorada, Olga, ela comentou imediatamente que a TV havia perdido o sinal. Ambos seguiram a luz que aumentou a velocidade rumando em direção à Avenida Armando Pannunzio. Continuaram pela Rodovia Raposo Tavares até alcançar o primeiro posto da Polícia Rodoviária, onde dois policiais também testemunharam a aparição. A luz se dividiu então em três partes. O avistamento durou 16 minutos.
No final da década de 80, até meados dos anos 90, o misterioso personagem que se identifica como “Comandante da frota dos homens do espaço”, considerado por muitos um extraterrestre em missão e que chama a nossa Terra de planeta Shan, bastante conhecido nos meios ufológicos, também agitou Sorocaba. Duas pessoas que não se conheciam sofreram a debatida invasão da voz metálica de Ashtar em gravações feitas em fita cassete. O fenômeno das gravações já vinha correndo o mundo e chegou a Sorocaba. Uma delas teria ocorrido no centro da cidade e a outra em uma loja de consertos de artigos eletrônicos durante a gravação de um programa de rádio em uma fita virgem. Dada a divulgação do fato pelo jornal Cruzeiro do Sul, muitas pessoas procuraram a redação relatando a mesma situação. A maioria buscou garantia de anonimato. Outros com conhecimentos em eletrônica analisaram as gravações. João Carlos Belo e Waldomiro Oliveira, a pedido do jornal, submeteram o material à análise. Oliveira entrou em contato com a eminente ufóloga Irene Granchi, e mencionou conhecer mais de oito casos iguais àquele e que estavam ocorrendo no Brasil e no mundo. No aprofundamento das discussões reuniram-se na cidade os envolvidos, alguns especialistas, estudiosos de outros municípios e um grande número de interessados. Nos meses que se seguiram muitas palestras foram organizadas, além de estudos e encontros que mostraram o grande interesse do público sorocabano e votorantinense pela temática Ufologia.São recorrentes os relatos que apontam aparições de luzes estranhas sobre o Morro de Ipanema, que na língua dos índios Tupiniquins significa Araçoyaba ou Esconderijo do Sol. Ele se localiza a aproximadamente 20 km de Sorocaba. Lugar de imensas riquezas naturais e um conjunto arquitetônico que atesta o início da siderurgia brasileira, fonte importante de estudos. Moradores da região, conhecedores dos aspectos lendários do morro, apontaram fenômenos aéreos estranhos. A foto de um objeto luminoso no céu noturno sobrevoando o lugar, cuja forma lembra um telefone, tirada pelo professor de desenho técnico Josué Fernandes Pires, ufólogo de Tatuí, cidade da região, chegou nos anos 80 às mãos do eminente J. Allen Hinek, astrofísico, conselheiro do Pentágono para assuntos ufológicos e um dos maiores ufólogos do mundo. Outro exemplo ocorreu na noite de 14 de julho de 2001, com dois integrantes da brigada de incêndio que estavam trabalhando numa das torres de observação da floresta. Os guias Márcio Antônio Rosa e Jackson Siqueira Campolim viram algo estranho surgir de uma fenda existente na encosta do morro. A aparição deixou as testemunhas sob forte impacto emocional. O jornal Cruzeiro do Sul obteve com exclusividade quatro das fotografias que renderam matéria de capa.O caso narrado por Erotides Sebastião Aparecido, em janeiro de 1994, confirma e sela o alto potencial casuístico da região. Na época secretário da Câmara Municipal de Votorantim, Aparecido relatou que na noite de 10 de janeiro daquele ano, na companhia de seu sobrinho Delvani Daniel Siqueira, viu de seu carro uma luz muito brilhante. A luz se aproximou e ficou sobre o veículo, a 50 m do chão. O objeto voador foi em direção ao Morro da Mariquinha. Mais quatro rapazes também relataram a mesma ocorrência. Por conta de reincidências desse tipo de fenômeno a cidade tem um bairro batizado com o sugestivo nome de Mirante dos Óvnis.
Agressão
O único provável caso brasileiro de “agressão” cometida por seres de origem desconhecida a acabar na Justiça, aconteceu em Sorocaba, com cobertura feita pelo jornal O Diário de Sorocaba. Em 03 de julho de 1997, Célio de Lima Batista, um vendedor de fraldas, relatou a policiais e ao delegado José Ordele Alves Lima Júnior, a agressão que sofreu por um ser desconhecido que se projetou de uma luz que o seguia desde a Avenida Ipanema. A testemunha sangrava pelo nariz e tinha ferimentos. O caso foi remetido ao Fórum Criminal. O ferimento cicatrizou rapidamente não havendo tempo sequer para constatação junto ao Instituto Médico Legal. Em março de 1998, diante da promotora de Justiça, doutora Mara Sílvia Gazzi, Batista repetiu toda a história. O documento chegou à promotoria através do Juizado Especial de Pequenas Causas Criminais (Jecrim), versando sobre crime de lesões corporais dolosas. Diante da óbvia impossibilidade de apuração dos fatos junto às partes envolvidas, o caso foi arquivado.
Nos primeiros dias de fevereiro de 2004, o analista de logística Pedro Roberto Gomes Alves telefonou ao jornal sorocabano Cruzeiro do Sul e relatou à jornalista Telma Silvério que há aproximadamente cinco meses viu da janela de seu apartamento, voltada para uma fazenda, sete círculos num gramado que serve de pasto para gado. A jornalista entrou em contato com ufólogos sorocabanos na busca de explicações. Passaram a cuidar do caso os ufólogos Jorge Facury, Michel Facury, João Carlos Belo e Armando Aparecido Monteiro. Foram constatados oito círculos e não sete, com diâmetros variáveis entre 13 e 23 m. Estes eram demarcados pelo perímetro dos círculos com aproximadamente 50 centímetros onde o capim era mais verde. Inúmeros procedimentos investigativos foram realizados, com exames laboratoriais de solo e capim. Os resultados apenas agregaram mais dúvidas à investigação. Havia normalidade nos padrões mineralógicos e nutricionais, sendo expressivos apenas os níveis de nitrogênio no perímetro que demarcava os círculos.Por indicação dos técnicos dos laboratórios, fora feito contato com o doutor Hiroshi Kimati, especialista em fitopatologia. Kimati dispensou amostragens de solo e grama, exigindo uma cuidadosa coleta de fungos frutificados que foram também encontrados justamente no perímetro mais verde. Os exemplares foram submetidos também a análise de seu colega de departamento, professor Nelson Massola, e ambos concluíram tratar-se de um fungo da família dos basidiomicetos e que recebe o nome de Lycoperdon perlatum. O mistério assim estava desfeito. O fungo exaure a matéria orgânica a partir de um ponto onde haja resto de madeira de eucalipto. Uma vez exaurido o ponto de degradação de matéria orgânica migra radialmente e na frente pioneira demarca o circulo liberando o nitrogênio que é absorvido pelo capim brachiaria. O fenômeno ganhou destaque nacional e é de importância mundial para a Ufologia, como um marco de investigação.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 03/07/1997 - Sorocaba foi a única cidade a processar um “ET” 01/03/1998 - Diante da promotora de Justiça, doutora Mara Sílvia Gazzi, Batista repetiu toda a história* EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.