'Diálogos das Grandezas do Brasil. Edições do Senado Federal – Vol. 134. Ambrósio Fernandes Brandão - 01/01/2010 Wildcard SSL Certificates
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Registros (147)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Diálogos das Grandezas do Brasil. Edições do Senado Federal – Vol. 134. Ambrósio Fernandes Brandão
    2010
    Atualizado em 29/11/2025 23:29:11



providenciava sobre a matéria, ouvida a Mesa da Consciência e Ordem. Aoadministrador se ordenava entregasse ao bispo cópias autênticas do breve emais provisões que trouxera, pertencentes a seu cargo; o bispo era advertido sobre o tratamento que dava ao administrador, a quem não devia falarpor senhoria; as bênçãos competia ao administrador dá-las aos pregadorese ao diácono; o administrador devia residir na Paraíba. – Anais de MuseuPaulista, III, 2ª parte, pp. 40-41, 48-49. As dúvidas continuaram, porquea carta régia de 5 de janeiro de 1618 providenciava para que cessassem oescândalo e desconsolação que recebia o povo com tantas excomunhões ediferenças, ibidem, pp. 53-54. Pensou-se depois em extinguir a administração eclesiástica da Paraíba e Pernambuco. Houve consulta da Mesa daConsciência nesse sentido, mas, em carta régia de 9 de fevereiro de 1622,o rei declarou que sobre a matéria se não fizesse novidade, que se tratasseantes de criar um novo bispado na conquista do Maranhão que tinha necessidade de cabeça eclesiástica para crescer e povoar-se, e em cujo distritopoderia entrar parte do que pertencia ao administrador de Pernambuco,vendo-se quanto ao restante se devia tornar ao bispo da Bahia, de ondesaiu. – J. J. de Andrade e Silva, Coleção Cronológica da Legislação Portuguesa, III, pp. 65-66. A administração tinha seus dias contados. Nomeadobispo do Brasil D. Marcos Teixeira, partia para seu bispado em novembrode 1622, já trazendo debaixo de sua jurisdição a Capitania de Pernambuco.– Severim de Faria, História Portuguesa, p. 23, Fortaleza, 1903, embora talresolução só fosse tomada pela carta régia de 8 de fevereiro de 1623 – J. J.de Andrade e Silva, coleção citada, III, p. 83. Outra carta régia, de 27 desetembro de 1624, anunciava que o breve por que S. S. o Papa tornava aunir ao bispado do Brasil a administração de Pernambuco se recebeu noúltimo correio da Itália, e era enviada ao governador-geral para que lhedesse execução, ibidem, p. 126.– Conf., Varnhagen, História geral do Brasil, II, pp. 221-222, 3ªed., nota de G [p. 100]

NOTA (25)Era o recolhimento da Conceição, que Maria Rosa, dona viúva,mulher que foi de Pedro Leitão, com outras senhoras, a despesas suas oumais certo dela só, fundou em Olinda, em 1595. Nele estiveram recolhidas D. Isabel, D. Cosma e D. Luísa de Albuquerque, “irmãs por natureza,hábito, profissão e virtudes, e todas de boa fama; além de outras mais, dequem o tempo ocultou a notícia de seus nomes, e serviu de túmulo à suamemória”. – Jaboatão, Novo Orbe Serafico, II, p. 386, Rio, 1858.De Maria Rosa escreveu o Padre Antônio Pires, em carta de Pernambuco, 5 de junho de 1552, Cartas Avulsas, p. 124, Rio, 1931: “Depoisque lhes digo missas [aos índios] à tarde, ensino-lhes doutrina, e às vezeslhes prego. O intérprete é uma mulher casada, das mais honradas da terrae das mais ricas, e não vos espanteis, irmãos, em vos dizer as condiçõespor que em ser tal parece andar bêbada daquele mosto de que os Apóstolos se embebedaram, pois faz o que muitas línguas se não atreveram fazerpela mortificação que nisso sentiam... Com essa mulher confesso algumasíndias cristãs, e creio que é melhor confessora do que eu, porque é muitovirtuosa. Encomendai-a muito a Nosso Senhor.”Seu marido, cerca de 1563, foi nomeado mamposteiro dos cativos da Capitania de Itamaracá. – Varnhagen, História geral do Brasil I; p.189, 4ª edição.

Por carta régia de Filipe III, de 2 de setembro de 1603, tendo emconsideração ao muito que importava a seu serviço e acrescentamento doEstado do Brasil povoar-se de gente principal e honrada, que foi o intentocom que, do princípio do seu descobrimento se enviavam a ele cada anodonzelas órfãs de bons pais para se casarem – não houve por convenienteque se fizessem aqui mosteiros de freiras, e sim casas de recolhimento paramoças naquelas condições ou que, por ausência de seus pais nelas, se recolhessem para poderem casar com mais comodidade – J. J. de Andrade eSilva, Coleção Cronológica da Legislação Portuguesa, I, p. 22.

NOTA (26)Foi Diogo Botelho o primeiro governador-geral que aportou aPernambuco, o que Frei Vicente do Salvador, História do Brasil, p. 383, ed.de 1918, atribui a dois motivos: tê-lo induzido a isso Antônio da Rocha,escrivão da fazenda, que ali era casado e vinha com ele do reino, onde foracom um agravo contra o Capitão-Mor Manuel Mascaranhas, o qual lhediria das larguezas da terra, e que podia dela tirar muito interesse; ou, o queparece mais certo, para ver a capitania e as fortalezas de que havia tomado [p. 101]homenagem, e cuja defensão e governo estavam por sua conta. Ali chegoua 1º de abril de 1602, assumindo o governo em Olinda – Revista do Instituto Histórico, LXXIII, parte 1ª, p. 25. De mais de ano e meio foi sua estadaem Pernambuco; em 9 de setembro de 1603 estava prestes a embarcar paraa Bahia – ibidem, 69.

Seu sucessor, D. Diogo de Meneses, tomou posse do governoem Olinda a 7 de janeiro de 1608, e demorou-se em Pernambuco até ofim do ano. Entretanto, desde abril, diz ele: “... tendo meu fato entrouxadopara me embarcar, me veio a Câmara desta Vila pedir e requerer, e o mesmo fez o Desembargador Sebastião de Carvalho, e mais povo, que eu menão fosse por nenhum caso, pelas razões que me apontavam, as quais nãopude deixar de diferir, de que mandei fazer um auto em que todos assinaram e o escreveram a V. Majestade”. – Carta de D. Diogo de Meneses, de 4de dezembro de 1608, Anais da Biblioteca Nacional, LVII, p. 44.

D. Francisco de Sousa, nomeado governador da repartição doSul, aportou a Pernambuco em 19 de fevereiro de 1609, apesar da ordemque trazia em contrário, do que se queixou ao Rei D. Diogo de Menesesem lamurienta carta de 22 de abril, Anais citados, pp. 55-59. Não se sabequanto tempo ficou em Pernambuco, senão que a 26 de abril já estava noRio – Atas da Câmara da Vila de São Paulo, II, p. 243.

Gaspar de Sousa, recebendo a nomeação de governador em 1ºde março de 1612, reunidas de novo ao governo-geral as três capitanias doSul por alvará de 9 de abril, chegou a Pernambuco dia de Nossa Senhorado Ó, 18 de dezembro do mesmo ano – Documentos para a História daConquista e Colonização da Costa Leste-Oeste, p. 33.

Trazia a incumbência de fazer ocupar o Maranhão, de que osfranceses se haviam apoderado, e para melhor desempenha-lá fixou residência em Olinda, onde permaneceu todo o tempo de sua proveitosa administração.

Seguiu-se D. Luís de Sousa, Conde do Prado, senhor de Beringel, que os historiadores confundem com D. Luís de Sousa Henriques, filho de D. Francisco de Sousa e governador efêmero, por morte deste, das capitanias do Sul. Aquele D. Luís de Sousa tomou posse do governo a 1º de janeiro de 1617, e só passou a residir na cidade do Salvador depois que as cartas régias de 30 de maio e 6 de novembro de 1618 o ordenaram expressamente – Anais do Museu Paulista, III, 2ª parte, pp. 69 e 78.

De 21 de fevereiro de 1620 é o alvará que ordena aos governadores residirem pessoalmente na Bahia de Todos os Santos – J. J. de Andrade e Silva, Coleção Cronológica da Legislação Portuguesa, III, p. 5. Devem-seatribuir tais providências à intervenção de Duarte de Albuquerque Coelho,donatário de Pernambuco, muito chegado à Corte, o qual, com a residência dos governadores na capitania, via diminuída sua jurisdição.– Conf. Varnhagen, História geral do Brasil, II, p. 191, nota da3ª edição.

NOTA (27)O autor do livro Resão do Estado do Brasil, Mss. do InstitutoHistórico informa que na própria cidade do Salvador se tinha “a Relaçãopor cousa pesada, e não muito conveniente; assim pela natureza dos pleitos, pelo pouco que havia que fazer neles, como pela quantidade de letrasque se ficaram anhidindo aos muitos estudantes, clérigos e frades”, que jáhavia.A relação foi criada por lei de 7 de março de 1609, que alude àoutra relação, ordenada em 1587, a qual não houve efeito pelos sucessosdo mar.– Conf. Varnhagen, História geral do Brasil, II, pp. 126-129 enotas, da 3ª edição.NOTA (28)A pesca das baleias na Bahia teve início no Governo Diogo Botelho pelo biscainho Pedro de Urecha, que veio em companhia do governador e trouxe dois barcos apropriados e gente de Biscaia práticos no ofício.Frei Vicente do Salvador, História do Brasil, pp. 396-399, ed. de 1918, fazinteressante descrição da pescaria. Urecha teve como recompensa levar osdois barcos carregados de azeite, que apurou, sem pagar direito.A indústria teve rápido desenvolvimento, de tal modo que daía poucos anos a arrematação do seu contrato rendia de seiscentos a sete- [p. 102, 103]

O projeto de governação de Gregorio de Pesquera deve ser considerado como uma réplica espanhola à divisão da costa do Brasil em capitanias, que D. João III acabava de estabelecer; mas o projeto mangroupor causas desconhecidas, e os diplomas expedidos foram mandados rasgarpela rainha, como consta de nota à margem dos mesmos, que os tornounulos e de nenhum efeito.NOTA (30)Francisco de Aguiar Coutinho foi o terceiro donatário da Capitania do Espírito Santo. Em 8 de fevereiro de 1609, o licenciado AntônioMaia, letrado de confiança do Governador-Geral D. Diogo de Meneses, iatirar devassa de culpa do donatário, da qual fora descarregar-se diante domarquês vice-rei. Em sua ausência foi provido no cargo de capitão do Espírito Santo pelo mesmo governador o Capitão Constantino de Menelau– carta de D. Diogo de Meneses, da Bahia, 8 de fevereiro de 1609, Anaisda Biblioteca Nacional, LVII, p. 49.Mas Constantino de Menelau estava provido no governador daCapitania do Rio de Janeiro e, se exerceu o cargo no Espírito Santo foipor pouco tempo, porque antes de 1612 já o tinha o Capitão Miguel deAzeredo, que só o entregou a Aguiar Coutinho em 1620. Em março de1625 este ainda governava. Foi quando a esquadra holandesa de Piet Heynatacou sem sucesso a vila da Vitória. A ele escreveu o chefe holandês estacarta, que Frei Vicente do Salvador, História do Brasil, p. 566, ed. 1918,estampou: “Vossa Senhoria estará tão contente do sucesso passado, quantoeu estou sentido, mas são sucessos da guerra; se me quiser mandar os meus,que lá tem cativos, resgatá-los-ei; quando não, caber-nos-á mais mantimentos aos que cá estamos.– Conf. Varnhagen, História geral do Brasil, II, p. 240, nota da3ª edição.

NOTA (31)

D. Francisco de Sousa foi nomeado capitão-general e governador do distrito das três Capitanias de São Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro e da conquista e administração das minas descobertas e por descobrir nas ditas capitanias, por alvará de 2 de janeiro de 1608, mas só depois de um ano veio tomar conta de seus cargos. Trazia elementos para bem desempenhar-se de sua missão, a que deu promissor início; a morte colheu-o, porém, a 11 de junho de 1611, na ausência do filho mandado à Espanha com as amostras do ouro das minas, e tomado por corsário na viagem.

– Conf. Varnhagen, História geral do Brasil I, II pp. 149-164, 3ªed. Nota de G.NOTA (32)Lopo de Sousa era neto de Martim Afonso de Sousa; faleceu a 16de outubro de 1610; sem sucessão legítima, deixou apenas um filho bastardo, seu homônimo que, por escritura pública, cedeu o direito que podia terà capitania de São Vicente em sua tia D. Mariana de Sousa da Guerra, Condessa de Vimieiro, por seu marido D. Francisco de Faro, Conde de Vimieiro.Houve pleito e a capitania de São Vicente, com a de Itamaracá, foi afinaladjudicada ao Conde de Monsanto, D. Álvaro Pires de Castro e Sousa.– Conf. Pedro Taques de Almeida Pais Leme, História da Capitania de S. Vicente, pp. 74-75, ed. Taunay. Veja a nota (22).NOTA (33)Fernão Cardim, Tratados da terra e gente do Brasil, p. 107, Rio,1925, informa:“No Rio de Janeiro, e São Vicente, e no campo de Piratininga sedão muitos marmelos, e dão quatro camadas uma após outra, e há homensque em poucos marmeleiros colhe dez, e doze mil marmelos, e aqui se fazem muitas marmeladas, e cedo se escusarão as da ilha Madeira”.No século XVII maior se tornou a cultura do marmeleiro emSão Paulo. Alcântara Machado, Vida de morte do bandeirante, p. 47, SãoPaulo, 1930, assegura ter encontrado em inventários da época repetidasreferências à conserva de marmelos, que era o artigo principal da exportação paulista. “Mil e seiscentas caixetas de marmelada manda a viúva einventariante de Pedro Vaz de Barros à cidade da Bahia; duas mil e duzentas avultam no espólio de Catarina Dorca. A avaliação, que é a princípiode trezentos e vinte a quatrocentos réis, baixa afinal a cem réis no séculoXVIII.” [p. 107, 108]



Ouro
Salvador/BA
Diogo de Meneses e Sequeira
457 anos
Olinda/PE
1553-1635-
Diogo Botelho
1553-1635-
Antônio de Sousa
426 anos
Filipe III, o Piedoso
432 anos
erro
1578-1621-
Luís de Sousa Henriques
435 anos
2º conde do Prado
433 anos
Maria Rosa
Capitania do Rio de Janeiro
-
Capitania do Espirito Santo
-
Capitania de São Vicente
-
Pedro Leitão
Francisco de Sousa
470 anos

ME|NCIONADOS Registros mencionados (8):
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.