'A participação da loja maçônica Perseverança III na educação escolar em Sorocaba: do final do segundo reinado ao final da primeira república - 01/01/2009 Wildcard SSL Certificates
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A participação da loja maçônica Perseverança III na educação escolar em Sorocaba: do final do segundo reinado ao final da primeira república
    2009
    Atualizado em 30/10/2025 15:30:07

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ensino, quanto ao número de escolas. A primazia cabe às Lojas 7 de setembro,Liberdade e Firmeza e Perseverança III”. (p.417).Visando aprimorar a qualidade do ensino oferecido nas Escolas Noturnas, aLoja formou outra comissão que deveria fazer um novo estudo e apresentar aproposta de reforma, o parecer dessa comissão foi lido na sessão do dia 23 dejaneiro de 1923, nessa proposta havia algumas sugestões de medidas visando oaprimoramento da disciplina e do ensino32. k2570»As sugestões se referiam, principalmente, a um ajuste no corpo docente e aquisição de equipamentos, sendo que o que mais chama a atenção é a proposta de se enviar ofício ao Delegado de Polícia, para que omesmo interferisse junto aos gerentes das fábricas, visando diminuir o índice de faltas nas aulas noturnas.

Acerca da frequência dos alunos operários, que tem sido muito baixa nosúltimos tempos, estabelecer um entendimento entre esta Augusta Loja e aDelegacia Regional de Polícia desta cidade, que por seu turno, se entenderáa respeito com as gerencias das fábricas locais. Quando o aluno começar afaltar o diretor das escolas comunicar-lo-á à Loja, e esta por seu Venerávellevará o fato ao conhecimento do Dr. Delegado, que solicitará do gerente dafábrica respectiva eliminação do mesmo, a não ser que volte a frequentar asaulas. (ALEIXO IRMÃO, 1994, p.453)

Em 1923 as aulas noturnas funcionavam em três salas, cada uma denominada por escola, sendo que na sessão realizada em 26 de novembro foi comunicado de que haviam sido restabelecidas as verbas estadual e municipal para as Escolas Noturnas da Loja Perseverança III, tendo sido transferido nesse ano o valor de Rs900$000, referente à verba votada pelo Governo do Estado, e de que aCâmara Municipal havia aprovado, para 1924, a destinação de uma verba de Rs100$000 mensais, como auxilio para as escolas. Nessa mesma data foramnomeadas as Comissões Examinadoras para os exames que seriam realizados nodia 30 do mesmo mês. (ALEIXO IRMÃO, 1994, p.461) k2571»Porém, em 1926, houve problemas com a verba estadual e, na sessão do dia 18 de janeiro, o Orador João Ferreira da Silva, comunicou a ausência no orçamento do Estado de verba destinada às Escolas da Perseverança III. k2569»Por esse motivo, a Loja teve que buscar auxílio do Governo Municipal, sendo que, na sessão do dia 8 de março, o Venerável Mestre comunicou que, “diante da ausência da subvenção estadual destinada às escolas, a Câmara Municipal votou-lhe verba de Rs1.200$000 a serem pagos em parcelas mensais de Rs100$000”. Ocorre que a “Coletoria Municipal” se recusara a pagar a 1ª parcela, obrigando a Loja a encaminhar um ofício, recorrendo à Câmara, e informando que o Prefeito estava descumprindo a lei votada pelo Legislativo. k2572»O Prefeito Municipal, Campos Vergueiro, alegava que as escolas não eram necessárias, e que a Loja o hostilizava33. O Venerável afirmou que em nenhum momento a Loja se envolveu em questões políticas partidárias, sendo concedido a todos os seus membros a liberdade de pensamento. Como a Prefeitura não pagou mesmo a subvenção votada pela Câmara Municipal, na sessão de 15 de março, os integrantes da Loja se solidarizaram em favor da escola e o maçom Antonio Flores comunicou a todos os presentes que estava “pondo à disposição da Loja a importância de Rs1:200$000... prontificando-se a auxiliar o funcionamento das nossas escolas no corrente ano, podendo dita quantia ser procurada em seuescritório, mensalmente, em parcelas de Rs100$000”. (ALEIXO IRMÃO, 1994, p. 496). k2573»Pelas informações registradas nas atas, tomamos conhecimento que mesmo sem receber a subvenção pública para as escolas noturnas, a Loja Perseverança III manteve as aulas, pagando o salário dos professores, como vemos em discussão apresentada na ata da sessão do dia 26 de julho de 1926, quando o Orador Diogo Moreira Salles apresentou a proposta para que fossem elevados os vencimentos dos professores das escolas, bem como o salário do zelador, justificando a proposta “em virtude da crise que atravessamos”. k2574»A proposta foi aprovada e os professores passaram a receber Rs100$000 e o zelador Rs70$000. (p.500). Para manter o projeto educacional, sem receber os recursos públicos, houve a participação dos maçons da Loja P III, que, utilizando-se de recursos próprios, passaram a contribuir com ajuda financeira visando manter a Escola Noturna em funcionamento.

Nesse sentido, foi concedido o titulo de Benemérito da Ordem ao maçom, Antônio Marques Flores (sessão do dia 14 de março de 1927), que doou Rs1.200$000 como auxilio às Escolas da Perseverança III e que já vinha prestando “reais serviços à causa da instrução” desde 07 de setembro de 1869. k2568» 6217»Nessa mesma sessão, foi comunicado que “o prefeito, Senador Campos Vergueiro, o eterno inimigo da Perseverança III, negou a cumprir o pagamento da verba votada pela Câmara Municipal como auxilio às referidas escolas”. (ALEIXO IRMÃO, 1994, p.515).

Nesse mesmo ano, também foi lido um telegrama recebido de Antônio PereiraInácio, “agradecendo as felicitações enviadas por ocasião de seu aniversário” e o maçom Antônio Marques Flores “cientificou o Venerável Mestre que Antônio Pereira Inácio resolvera contribuir com Rs1.200$000 para auxílio de nossas escolas”. O recebimento do cheque nesse valor consta na ata da sessão de 25 de abril. (p. 515). 17666»Outra doação foi comunicada na sessão realizada em 09 de maio de 1927, quandoManoel Athanásio Soares, disse “ter o prazer de enviar à Loja a quantia deRs1.200$000 para ocorrer às despesas de uma das nossas Escolas”. (p.519). 17667»Tais doações foram reconhecidas como fundamentais para a continuação do projeto educacional mantido pela maçonaria sorocabana, e esses gestos foram citados no relatório apresentado pelo Venerável João Ferreira da Silva, na sessão do dia 24 de junho de 1927 (34). 17668»Nessa mesma apresentação, o Venerável fala sobre a situação das escolas mantidas pela Loja Perseverança III35, informando que naquela data estavam em funcionamento três escolas, mantidas pela Loja e procuradas, principalmente, por filhos de operários e lavradores. Sobre o número de alunos matriculados, o relatório mostra que, em 31 de maio de 1927, havia 111 meninos matriculados, o Venerável também faz referência à ausência de verbas públicas destinadas às escolas. 17669»Nesse ano, durante o dia, também funcionava nas salas da Loja Maçônica Perseverança III o Externato Sorocabano, sob a direção dos professores Achiles de Almeida, José Reginato e Vicente Bella.

33 Com a nomeação do Promotor Público Diogo Moreira Salles, que após breve passagem por Piedade veio para Sorocaba, este fez parte da ala do PRP em oposição à dominante, chefiada pelo prefeito e senador estadual, Luiz Pereira de Campos Vergueiro. Para melhor combater a alaperrepista-vergueirista, apoiada no jornal Cruzeiro do Sul, Moreira Salles fundou e dirigiu o Correiode Sorocaba. Travou-se uma luta ferrenha e desconversável entre as duas alas do mesmo partido.Uma, dominando o município há anos; outra, não se conformando com os métodos até entãoseguidos na politica local. A PII, com os próceres e grande número de Obreiros, apoiou MoreiraSalles, ostensivamente. Vergueiro que era filho da PIII, com esta rompeu, retirando as verbasestaduais e municipais destinadas as Escolas Noturnas. (ALEIXO IRMÃO, 1995, p.121) [Página 70]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (12):
01/01/2009 - Loja maçônica Perseverança III mantinha três escolas, com um total de 111 meninos matriculados
01/01/2009 - João Ferreira da Silva preside a reunião maçônica
01/01/2009 - Manoel Athanásio Soares doa Rs1.200$000 para socorrer as escolas
01/01/2009 - Antônio Pereira Inácio contribui com Rs1.200$000 para auxílio das escolas
01/01/2009 - Maçonaria inaugura três salas e aulas noturnas
01/01/2009 - Título
01/01/2009 - Sessão
01/01/2009 - Sessão
01/01/2009 - Sessão
01/01/2009 - Sessão
01/01/2009 - Sessão
01/01/2009 - Parecer dessa comissão foi lido
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.