Lendas de Sorocaba: conheça histórias de invasão alienígena e os mistérios da casa dos padres
15 de agosto de 2025, sexta-feira Atualizado em 17/12/2025 21:10:26
A definição de folclore, conforme a maioria dos dicionários, envolve elementos e características da cultura popular. Histórias e costumes de um povo representam o folclore de onde moram, e muitas destas histórias podem ser traduzidas como lendas urbanas, algo que o município de Sorocaba, no interior de São Paulo, é cheio.
Para celebrar os 371 anos da fundação de Sorocaba, o g1 reuniu três histórias do folclore da cidade, que vão desde um ataque alienígena, os terrores da Casa dos Padres e até a visita de uma nave alienígena no bairro Caputera.
Uma das histórias apuradas pelo g1, que já passou pelas terras sorocabanas e pode ser considerada até hoje um mistério, é o ataque de um suposto extraterrestre que ocorreu em 3 de julho de 1997. O caso foi parar na justiça e, mesmo depois da vítima ter feito exames no Instituto Médico Legal (IML), a causa dos ferimentos não foi identificada.
Ataque alien na Vila Helena
Tudo aconteceu na noite do dia 3 de julho, em um matagal no bairro Vila Helena, na zona norte de Sorocaba. Célio de Lima Baptista, que tinha 26 anos na época, relatou ter sido agredido por um ser que não parecia humano. Segundo ele, a criatura tinha olhos vermelhos, era alta, tinha mãos de pinça e emitia sons estranhos. O jovem até fez um desenho para tentar representar a criatura diante das autoridades. Confira abaixo.
Na época, o vendedor autônomo, que também era praticante de artes marciais, registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal no 8º Distrito Policial da cidade. O g1 conversou com os irmãos Jorge e Michel Facury, ufólogos e professores de Sorocaba, que fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas Ufológicas de Sorocaba (GEPUS) e investigaram o caso, que segue como inexplicado.
"O caso chegou através de uma solicitação da promotora de justiça Mara Gazzy, em tempo de andamento processual. Já a ponto de encerramento, ela achou por bem buscar especialistas, visto que o réu no processo não era considerado criatura humana. Foi então que soubemos que houve atendimento policial e posterior ação judicial sobre o fato vivido pelo testemunhante. Antes disso não o conhecíamos, nem sabíamos do fato", contou Jorge.
Segundo Michel, esta foi a primeira vez na história da ufologia nacional que ocorreu um fato relevante a ponto de ser levado à justiça.
Em 1998, os irmãos entraram em contato com Célio e fizeram diversas entrevistas, a fim de coletar mais indícios que comprovassem se a situação se tratava de um caso extraterrestre ou se seria necessária uma investigação de nível psicológico. Na época, uma ufóloga e hipnóloga de Jacareí (SP) viajou até Sorocaba, a convite dos Facury, e submeteu o rapaz a uma sessão de hipnose.
A investigação buscava reviver os fatos e analisar os dados que existiam na delegacia, como o fato de Célio ter sido agredido e sofrido uma perfuração no dedo que, segundo o próprio médico legista, foi feita por um material perfurante desconhecido.
"Tudo que se sabe é que ele (Celio) passou por uma experiência traumática com circunstâncias que o levaram até atendimento policial. Portanto, não afirmamos que seja algo extraterrestre, apenas a testemunha narrou os fatos e foi algo que veio do céu. É uma pesquisa que chega até nossos dias inconclusa, infelizmente, e tudo indica que não terá um desfecho, visto que, após um tempo, Célio foi assassinado", lembrou o especialista.
Segundo Jorge, não há indícios que comprovem que Célio tenha sido agredido por um ser extraterrestre, no entanto, a promotoria ficou impressionada com o fato do rapaz ter contado a mesma história perante as autoridades, em períodos diferentes, com a mesma lucidez e detalhamento sem contradições ou derivações.
O g1 teve acesso a documentos registrados na época, que comprovam a ocorrência e as investigações dos irmãos Facury.
Entretanto, novos depoimentos de Célio não puderam ser coletados pela Justiça, pois meses depois do ocorrido e das entrevistas, o vendedor foi morto a tiros no mesmo bairro. O caso foi arquivado em 98 pela Vara Criminal da cidade, pois o suposto agressor não foi identificado.Anos depois, os irmãos acompanham se haverá algum desdobramento do caso.
"Com relação ao falecimento de Célio, ainda não nos foi fornecido materiais a respeito. Nós ainda desejamos fazer um andamento nisso, né? Assim que a justiça nos proporcionar isso publicamente", finalizou Michel.
Uma reportagem feita oito meses depois da ocorrência mostra um relato de Célio com detalhes sobre o que passou, além de um depoimento da promotora de justiça Mara Gazzy. Assista abaixo.
Casa dos Padres
Quem mora na região do limite entre Sorocaba e Votorantim certamente deve ter ouvido falar da famosa "Casa dos Padres". O edifício, que existia desde a época em que a cidade foi fundada, nos anos 1600, foi totalmente demolido em 2014, mas durou tempo suficiente para virar palco de diversas histórias assombradas.
Ao g1, o historiador e jornalista Celso Ribeiro, conhecido como "Marvadão", contou que o local funcionava como um mosteiro beneditino, com sacerdotes que vieram para a cidade junto de Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba. No entanto, o prédio ficou abandonado por anos após dois incêndios e era invadido com frequência por jovens curiosos. Veja vídeo feito por Marvadão abaixo.
"A casa fica ao lado da Rodovia Raposo Tavares, está entre vários condomínios. Acho que não demora muito para o terreno virar mais um. Fica perto do Shopping Panorâmico, área que já foi de criação do bicho-da-seda antes de virar shopping. Há relatos que, de noite, às vezes, apareciam imagens e sons na casa. Falam que havia um túnel do casarão dos padres até o rio, onde fica a queda dos Guimarães, perto da ponte da Raposo", disse.
Segundo Celso, existem diversas versões sobre o que acontecia no local, porém, não há muitos registros que comprovem a veracidade de nenhuma delas. Uma das lendas sobre a Casa dos Padres é de que escravos da chácara eram mortos e torturados pelos sacerdotes se descumprissem ordens.
Outra teoria diz que os escravos costumavam fazer visitas aos sacerdotes para rezar e, quando eram flagrados no endereço pelo dono da propriedade, fugiam por um túnel com a ajuda dos padres.
Também existe outra história que diz que a maioria dos escravos morreu depois de um incêndio na propriedade. Depois disso, a casa, que era de madeira, foi reconstruída com concreto.
Mas, anos depois, um outro incêndio matou os próprio padres e, por isso, segundo a lenda, os sons ouvidos pelos visitantes da região eram as risadas e batuques dos escravos, que comemoravam o desfecho de seus torturadores.
"Falam em escravos castigados, outras lendas falam que os padres protegiam os escravos. Já ouvi até que os padres davam tiros de sal grosso com espingardas em quem invadia a chácara para pegar frutas", acrescentou Celso.O g1 entrou em contato com o Mosteiro de São Bento da capital paulista para verificar fatos históricos sobre a existência deste prédio e sua relação com a igreja católica, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Em nota, o Mosteiro de São Bento de Sorocaba informou que o local não era um mosteiro, mas sim a casa da Fazenda São Bento, que não pertence mais à igreja. As terras foram vendidas na década de 1970 e, segundo os sacerdotes, não tiveram mais notícias sobre o que era feito no terreno desde então.
O funcionamento da fazenda, de acordo com o mosteiro, aconteceu após 1900, e portanto, o local não possuía escravos, mas sim funcionários. A área era usada para a criação de vacas, horta e cultivo de frutas.
João Fernandes, de 64 anos, é pastor em Votorantim e relatou ao g1 que é descendente de um dos escravos que, segundo ele, estiveram na Casa dos Padres.
"Envolve a história da comunidade quilombola, com o José Joaquim de Camargo, nosso tataravô. Eu e minha família somos remanescentes de quilombo e faz parte também da Casa dos Padres, né? Porque nossos ancestrais eram socorridos pelos padres na época", disse João.
Segundo João, na época, os escravos que tentavam fugir eram perseguidos por um capitão-do-mato, homem reconhecido por tentar evitar delitos de escravos e recapturá-los para os seus senhores em troca de prêmios. Para se esconder do capitão, os escravos eram acolhidos e escondidos na Casa dos Padres.
Caputera
Uma noite que parecia comum para uma família que morava no bairro Caputera se transformou em uma lembrança que marcou a vida de todos, em 1995. O g1 conversou com Andreza Eruska Lourenço, professora e autora que morou em Sorocaba e relatou a aparição de uma nave alienígena na região.
"Era por volta das 23h, minha avó e minha mãe, conversavam na cozinha e elas ouviram um barulho alto e viram uma luz intensa vinda do terreno ao lado. A luz iluminou toda a parte de trás da casa e elas conseguiram ver vultos que se movimentavam e conversavam", contou.
Segundo ela, em um determinado momento entre as conversas, que eram inaudíveis, um dos vultos fixou algo preto no vidro da janela da casa, que parecia a figura de um gato preto, mas tinha forma indefinida.
As duas permaneceram imóveis, apenas observando, sem emitir sons. A janela estava fechada e a casa não possuía grades. Depois de um tempo, o objeto foi removido e os vultos desapareceram. Em seguida, um barulho alto foi emitido e a luz se dissipou.
"No dia seguinte, ao examinarmos o terreno, constatamos que o capim estava amassado em formato circular, sem estar quebrado ou morto. Havia também um pó cinza sobre o capim. O evento ocorreu por volta de 1995, antes do filme ´Sinais´, lançado em 1998, então a experiência não foi influenciada por qualquer mídia", destacou Andreza.
A mãe e a avó de Andreza já morreram, mas ela se lembra da clareza e convicção de ambas ao contarem a história. Para Andreza, relembrar este evento e os momentos que tinha com a família debatendo o ocorrido é algo gratificante, especialmente por lembrar das pessoas que ama que já não estão mais com ela.
Sorocaba coleciona
Além dos relatos anteriores, o g1 reuniu com o historiador Carlos Carvalho Cavalheiro, também de Sorocaba, outras histórias que compõem o folclore do município.
Segundo Carlos, até o início do século XX, algumas pessoas acreditavam que um barril ou tonel era arremessado no Rio Sorocaba todas as noites, durante a madrugada, na Rua Coronel Cavalheiros. O barulho era descrito como muito alto e assustador. Além de acordar quem morava por perto, ninguém nunca descobriu a origem dele ou o que era arremessado no rio.
Entre o fim da década de 1980 e 1990, outra lenda urbana se popularizou na cidade, envolvendo uma boneca da apresentadora Xuxa Meneghel. De acordo com o historiador, o caso, que até ganhou espaço na imprensa, discorre sobre o brinquedo estar "possuído" pelo demônio e precisar ser exorcizado na Catedral de Sorocaba. A lenda da boneca causou uma aglomeração na porta da Catedral, com pessoas curiosas para ver a boneca amaldiçoada.
Na década de 1970, a Rua Doutor Campos Salles foi palco de outra história assustadora. De acordo com Carlos, havia a lenda de um motorista misterioso que atropelava pessoas e fugia dando gargalhadas com seu "fusca fantasma". As testemunhas da época sempre relatavam que não conseguiam visualizar alguém dirigindo o veículo, apenas ouviam as risadas.
Outra história mencionada por Carlos, é sobre as grades antigas do grupo escolar Antônio Padilha, no Centro da cidade.
"Se você verificar, a grade parece ter o número ´666´, dos dois lados, o esquerdo e direito. Ao centro, parece uma igreja de cabeça para baixo. Não se sabe, ao menos eu não sei, quem fez essa grade, mas parece que há algum recado ligado à Besta do Apocalipse 666 e à falsa igreja", finalizou o historiador.
Célio de Lima Baptista Data: 01/01/2000 Créditos/Fonte: Jorge Facury/Arquivo pessoal Célio de Lima Baptista morreu meses depois de supostamente ter sido agredido por um extraterrestre em Sorocaba (SP) — Foto:
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hjkh Data: 01/01/1998 Créditos/Fonte: Jorge Facury/Arquivo pessoal Da esquerda para direita estão Célio Baptista, Jorge e Michel Facury, em Sorocaba (SP), em 1998
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.