'Fragmentos de histórias municipais e outras histórias - 01/01/2003 Wildcard SSL Certificates
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Fragmentos de histórias municipais e outras histórias
    2003
    Atualizado em 27/10/2025 01:27:32

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De muito que a maioria deles estava pobre, com que remediada, mas sem a pompa antiga. Fausto, apenas, de lavradores. Um deles se passara para a vila do Viana, Foz de Lima, onde se entrelaçou com os fidalgos Rochas de Sá, sendo vergôntea conhecido Leonardo de Sá Souto Maior, que foi pai de Manuel de Sá Souto Maior, os quais “se passaram para à Bahia nos princípios de sua fundação”, diz frei Jaboatão, que, agora, vai serfonte, nem sempre aceita, do autor.

Não vieram os dois irmãos em 1549 nem, também, logo depois, nosprimeiros anos da fundação da Lisboa do Brasil, da cidade do Salvador! Manuel de Sá Souto Maior foi, na cidade jardim, o quarto provedor da Alfândega, cargo que obteve por herança, graças a seu casamento com d. Helena de Argolo, decerto a Helena da Mulata Velha, que nascera em 1560, quando governava ao Brasil o famigerado Mem de Sá e isso é o queme leva à convicção de que os dois irmãos Soutos Maior chegaram a Salvador não com Tomé de Souza, mas com o sexto governador espanhol, Manuel Teles Barreto, no ano de 1583, que viera acompanhado por um “enxame de oficiais e de aventureiros do vizinho reino”, Espanha, “que esperavam saciar as ambições desmedidas nas terras de Santa Cruz” (ONordeste, 21.12.1941). [p. 48]

O cargo de provedor da Fazenda, como o de alcaide-mor, na Bahia, parece ter afinidade com as coisas do coração, era uma herança passional, quando não um custoso dote de casamento! Tangências de saia!...

Rodrigo de Argolo, também nobre castelhano, vindo ao Brasil na armada de Tomé de Souza, em 1549 ou na de Antonio de Oliveira Carvalhal, em 1551 e não em 1552, como afirmou o Historiador Pedro Calmon, porque se casou com uma dos órfãos, Joana Barbosa Lobo de Sousa, filha de Baltazar Lobo de Souza, falecido na carreira das Índias, e sobrinha do Conde de Sortela, vindas a Bahia em 1551 e não em 1552, como afirmou o mestre Pedro Calmon, enviadas na armada do referido Antonio de Oliveira Carvalhal pela rainha d. Catarina, esposa de d. João III por mercê do soberano, fora nomeado provedor da Alfândega da cidade do Salvador. Sucedeu, nesse cargo, a Rodrigo de Argolo, seu filho Paulo de Argolo, que foi o segundo provedor e se casou com d. Felícia Lobo, filha do fidalgodegredado Gaspar de Barros de Magalhães e d. Catarina Lobo (essa órfão também, mas vinda, em 1557, com Mem de Sá e era filha de Henrique Lobo, o que tudo fez confundir a Jaboatão, que a tornou irmã de d. Joana Barbosa Lobo, além adivinho, de aumentar-lhe a apelido com mais dois outros: Barbosa de Almeida!)

A mulher de Paulo, d. Felícia, havia sido casada com rico negociantePedro Dias e dito Paulo faleceu a 12 de janeiro de 1619.

Substituiu-o, na provedoria da Alfândega, seu cunhado Antonio Ribeiro, ainda em vida dele, o qual Ribeiro se consorciara com d. Maria de Argolo, irmã de Paulo, a 5 de novembro de 1556, servindo de testemunhas os fidalgos d. Duarte da Costa, governador do Estado do Brasil, e seu filhoo bravo d. Álvaro da Costa e d. Maria Lobo, tia materna da nubente (uma das órfãs de 1551), esposa do tabelião Francisco Bicudo. D. Duarte era amicíssimo do casal e foi padrinho do primogênito, Joana, batizada na Sé a 17 de março de 1558.

D. Maria faleceu a 11 de fevereiro de 1602 e foi sepultada em SãoBento. ASNiPa ciFoi com º segundo fruto do referido casal Antonio Ribeiro — Mariade Argolo, d. Helena de Argolo, que se casou Manoel de Sá Souto Maior,advindo-lhe a provedoria da Alfândega desse casamento, porquanto aprimeira filha, d. Joana Barbosa, que se casara com o português DiogoCorreia de Sandes e dele teve prole, falecera em 1598, sendo sepultada noColégio. jNão há notícia da prole de Manuel de Sá Souto Maior.Seu irmão Diogo da Rocha de Sá se consorciou com d. Inês Barreto,irmã de Duarte Munis Barreto (o segundo alcaíde-mor da Bahia) e filha deEgas Munis Barreto, natural da Ilha Terceira, e d. Maria Silveira (hendecavósde Tobias Barreto, vide meu TOBIAS BARRETO, o DESCONHECIDO,anexo 1).Entre os três filhos de Diogo da Rocha de Sá, foi primogênito Memde Sá, que, a 23 de julho de 1593, na freguesia da Sé, em casa, se consorcioucom Maria Barbosa, filha de Francisco de Barbuda, sênior, cavaleiro dacasa del-rey, e de sua mulher d. Maria Barbosa.Faleceu ela, “essa Maria Barboza a 8 de setembro de 1622, sepultadaem Nossa Senhora da Ajuda”. [p. 50, 51]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
05/11/1556 - Casamento de Antonio Ribeiro e Maria de Argolo
28/12/1557 - Mem de Sá chega a Salvador com um decreto para o extermínio dos índios Caetés
11/02/1602 - Falecimento de Maria de Argollo
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.