UMA BREVE HISTÓRIA DA ENGENHARIA E SEU ENSINO NO BRASIL E NO MUNDO: FOCO MINAS GERAIS
2016 Atualizado em 26/10/2025 00:02:01
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era baseado na École Polytechnique de Paris. Ele enfatizava as disciplinas básicas e as aulaspráticas, além de prever que os professores deviam escrever os seus próprios livros. Emrelação às aulas, exames e exercícios práticos aplicados na Academia Real Militar, pode-sedizer que tal método apresenta muitas semelhanças com o atual. Já no século XIX, paraabrigar melhor a Academia, foi construído no centro do Rio de Janeiro, no Largo de SãoFrancisco, o primeiro prédio de ensino superior de Engenharia no Brasil, que lá permaneceude 1812 até 1966, como centro de ensino de Engenharia [2, 7].A partir de 1858, a Escola Militar da Corte, sucessora da Academia Real Militar, se tornouEscola Central destinada à formação de engenheiros civis e, a Escola Militar e de Aplicaçõesdo Exército se destinou à formação do engenheiro militar. Mesmo assim, as duascontinuavam vinculadas ao Ministério da Guerra. Com o decreto n. 5.529, de 17 de janeiro de1874, a formação de engenheiros civis ficaria a cargo das instituições civis. Sendo assim, asucessora da Real Academia já desvinculada do Ministério da Guerra, transformou-se emEscola Politécnica, tornando-se a primeira Escola de Engenharia do país, não militar. Alémda Escola Militar e suas sucessoras, nenhuma outra iniciativa de criação de Escola deEngenharia vingou até os fins do século XIX. Em São Paulo, foi criado o GabineteTopográfico, curso de duração de dois anos que chegou a ter 14 alunos enquanto funcionou,mas não prosseguiu. Enfim, a primeira Escola de Engenharia do Brasil acabou servindo demodelo para a fundação da maioria das outras Escolas de Engenharia do país, observando queainda hoje, muitos buscam referências nos cursos de engenharia da Escola de Engenharia daUFRJ [2, 7, 8].Por outro lado, se considerada dentro do contexto da educação superior comoconhecimento organizado e estruturado em bases científicas, a origem da Engenharia érelativamente recente. Cabe ressaltar que a educação superior no Brasil tem sua gênese noscursos superiores de Artes (Filosofia e Ciências) e de Teologia em Colégios mantidos pelaCompanhia de Jesus. Até 1759, antes da expulsão dos jesuítas dos territórios portugueses, aeducação superior brasileira estava vinculada às ações dos “Soldados de Cristo” que visavamatravés de estudos humanistas, preparar uma elite letrada para assumir funções burocráticas ebacharelescas para atuar na direção do reino português no Brasil. Inversamente aosempreendimentos dos jesuítas, algumas fortificações militares do Brasil Colônia surgiam dodesenvolvimento de estudos voltados para a matemática e a cartografia, com o objetivo deaprimorar as técnicas de defesa através de construções cada vez mais estruturadas para essefim. Visando o uso desses conhecimentos voltados para a defesa e inovação das técnicas deedificação, é possível apontar esse fato, o início das experimentações da engenharia no Brasil.Logo após se consolidar como demanda militar, esta passou a ser uma matéria de estudo,principalmente para a formação de oficiais que planejavam estratégias defensivas. Dessaforma, a Carta Régia, de 15 de janeiro de 1699, pretendia iniciar as primeiras atividades deEngenharia Militar no Brasil [2, 7].Após a Proclamação da República, em 1889, ocorreram mudanças em vários setores quedeterminaram a necessidade de mais engenheiros para atender às demandas da nascenteRepública. Sendo assim, para atender a tal necessidade, foram fundadas mais cinco Escolasde Engenharia entre 1910 e 1914, sendo três em Minas Gerais. Dentre as escolas fundadas atéfinal do século XIX, registra-se a criação da primeira escola privada, a Escola de Engenhariade Mackenzie. Já a Escola de Engenharia de Juiz de Fora foi fundada formalmente em 17 deagosto de 1914. Devido à vários fatores econômicos e às mudanças no mundo decorrentes daprimeira Guerra Mundial, não foram construídas mais Escolas de Engenharia no Brasil.Registra-se apenas em 1928, a criação de uma Escola de Engenharia Militar, chegando assim [p. 44]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 15/01/1699 - Sancionada por Pedro 2.º de Portugal a Carta Régia que cria o Instituto Militar de Engenharia do Brasil EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.