'Escola de Sagres - Consulta em Wikipedia - 06/10/2025 Wildcard SSL Certificates
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Escola de Sagres - Consulta em Wikipedia
    6 de outubro de 2025, segunda-feira
    Atualizado em 31/10/2025 06:37:38

  
  


A Escola de Sagres teria sido uma escola náutica criada pelo infante D. Henrique na região de Sagres, no Algarve, em Portugal, no século XV.[1] Sua história é contada por Samuel Purchas, em 1625, que desenvolveu a ideia através de um texto de João de Barros.[2] O objetivo da escola teria sido a formação dos navegadores que estavam ao serviço do infante, tanto nacionais como estrangeiros, com conhecimentos de cartografia, geografia e astronomia.[1]

A real existência da escola tem sido alvo de debate há vários anos. Os seus maiores defensores são sobretudo escritores e historiadores ingleses.[3][1]

Antecedentes

Em 1443, o infante D. Henrique pediu ao seu irmão D. Pedro a concessão da região de Sagres para fundar uma vila. Na sua carta testamentaria de 19 de Setembro de 1460, o infante indica que a vila seria um local de assistência a todos os navegadores que por ali passassem, através da entrega de mantimentos ou como porto de abrigo.[3]

Na documentação analisada de D. Pedro, não se encontra qualquer referência a alguma escola náutica na região de Sagres. Também não há qualquer registo na documentação de figuras contemporâneas como Gomes Eanes de Zurara, Duarte Pacheco Pereira ou João de Barros; os registos por estes feitos, apenas referem a construção da vila. Na Crónica do Príncipe D. João (1567), Damião de Góis faz referência à natureza erudita do infante, e como este se dedicava ao estudo das letras, em particular da Astrologia e Cosmografia. Para desenvolver estes estudos, D. Henrique teria fundado uma vila em Sagres. Segundo Duarte Leite, teria sido Samuel de Purchas o criador da introdução da existência da Escola de Sagres em Portugal e na restante Europa, em 1625. Segundo Leite, o infante contratou Jaime Maiorca, um mestre catalão, para gerir uma escola náutica e dar apoio aos marinheiros.[3]

No século, XVIII, a ideia de uma escola era já um assunto com alguma consistência, como se pode comprovar na obra Vida do Infante D. Henrique, escrita e dedicada à Majestade Fidelíssima de El-Rei D. Joseph I N.S de Francisco José Freire Nobres. Também António Ribeiro dos Santos descreveu a escola e o seu observatório astronómico, o primeiro em Portugal. Sagres concentrava agora sábios, capitães e marinheiros experientes, e o paço real do infante passou a ser uma escola de estudos náuticos com a presença de geógrafos, matemáticos, astrónomos e náuticos.[3]

Um século depois, o cardeal Saraiva refere que o desenvolvimento da marinha portuguesa se deveu à escola criada por D. Henrique, e que foi neste instituto que os diferentes instrumentos e métodos de navegação, utilizados nos descobrimentos, foram concebidos e construídos.[3]

Também alguns historiadores estrangeiros analisaram este assunto. O escritor Conrad Malte-Brun refere que em Portugal, no século XV, havia várias escolas para o estudo da navegação, e que o próprio Colombo tinha aprendido a arte da navegação delas.[3]

O reforço da ideia da existência da Escola de Sagres foi feita por Oliveira Martins na sua obra Os Filhos de D. João I¸ onde regista uma lista de obras que teriam sido utilizadas pelo infante e pelos mestres da escola. Esses livros teriam sido adquiridos pelo infante D. Pedro, durante as suas viagens pela Europa. No entanto, esta ideia foi sucessivamente recusada pois era impossível que os livros que constam nessa lista tivessem sido trazidos para Portugal por D. Pedro.[3]

Ainda durante o século XIX, a tese do mito da Escola de Sagres foi revista pelos historiadores. O marquês de Sousa Holstein, em 1877, era da opinião da existência de uma academia científica, e não de uma escola; seria mais um "centro de acção" ou um "princípio inspirador". Salienta, ainda, o facto de o infante não mencionar a escola no seu testamento onde todas as suas fundações são descritas em pormenor.[2] Luciano Pereira da Silva e Joaquim Bensaúde, são da opinião de que, na época, os marinheiros seguiam regras, não necessitando de grandes conhecimentos astronómicos, e que, quase de certeza, o infante nunca chegou a ler obras de autores citados por Oliveira Martins, como Johannes de Monte Régio ou Jorge de Peurbach.[3]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
01/01/1443 - *O infante D. Henrique pediu ao seu irmão D. Pedro a concessão da região de Sagres para fundar uma vila
19/09/1460 - Na sua carta testamentaria o infante indica que a vila seria um local de assistência a todos os navegadores que por ali passassem, através da entrega de mantimentos ou como porto de abrigo
01/01/1567 - *Crónica do Príncipe D. João (1567), Damião de Góis
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

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A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.