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    17 de setembro de 2025, quarta-feira
    Atualizado em 31/10/2025 18:10:57

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Maria de Padilla (15 de setembro de 1334 - Sevilha, julho de 1361), foi esposa morganática do rei Pedro I de Castela. Teve o título reconhecido após sua morte a pedido do próprio. Ela era filha de Juan Garcia de Padilla e Maria González de Henestrosa, dois servidores da corte real.

O Encontro com Dom Pedro I de Castela

Maria de Padilla tornou-se amante de Dom Pedro I e passou a influenciá-lo nas mais importantes decisões. Foi graças a Maria de Padilla que Dom Pedro I escolheu governar como um autocrata apoiado no povo, casando-se com Branca de Bourbon como forma de fortalecer os laços políticos entre Castela e França.

Maria de Padilla foi apresentada a Dom Pedro I por intermédio de João Afonso de Albuquerque, mordomo-mor do rei e artífice do casamento de Dom Pedro I com Branca de Bourbon.

O Casamento de Dom Pedro I e Branca de BourbonMesmo contra a vontade da própria Branca de Bourbon, no dia 25 de fevereiro de 1353, ela chega em Valladolid, com seu séquito chefiado pelo Visconde de Narbona, para assumir seu lugar como esposa de Dom Pedro I, mas o rei encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla prestes a dar à luz. Em 3 de junho, do mesmo ano, houve a cerimônia da boda de Pedro I de Castela com Branca de Bourbon, apadrinhada por João Afonso de Albuquerque e pela tia do rei, Leonor de Aragão. Três dias mais tarde, após romper a aliança com a França, o rei Dom Pedro I abandona sua esposa e se dirige a Puebla de Montalbán, onde Maria de Padilla se encontrava.

O Casamento Secreto de Maria de Padilla

Após uma breve reconciliação com seu amado, Maria de Padilla parte, juntamente com Dom Pedro I, para Olmedo, onde se casaram secretamente.

Filhos

Maria de Padilla e Dom Pedro I de Castela tiveram quatro filhos:

Beatriz, infanta de Castela (Córdoba, 23 de março de 1354-1369, Tordesillas), freira na Abadia de Santa Clara;Constança, infanta de Castela (Castrojeriz, Castela, julho de 1354-24 de março de 1394 no castelo de Leicester) casada em 21 de setembro de 1371, em Roquefort-sur-Mer, na Aquitânia, com João de Gante (Flandres 1340-1399), Duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra e Filipa de Hainaut, viúvo desde 1369 de Branca de Lencastre. Foi pretendente de 1372 a 1387 ao trono castelhano, chegando a se intitular “Rei de Castela”. Teve uma filha, Catarina de Lancaster (morta em 1418) que em 1388 casou com Henrique III de Castela (morto em 1406), filho de João I de Castela.Isabel, infanta de Castela (nascida em Morales no verão de 1355 e morta em 23 de novembro de 1392) casou-se em Hertford em 1 de março de 1372 com Edmundo de Langley (1341-1 de agosto de 1402), Conde de Cambridge, em 1385 Duque de York, irmão do precedente pois era o 4.º filho de Eduardo III de Inglaterra e Filipa de Hainaut. Tiveram três filhos: Ricardo (1375-1415), Conde de Cambridge; Constança e Eduardo Plantageneta (1373-1415); em 1390 Conde de Rutland.Afonso, príncipe herdeiro de Castela (Tordesillas, 1359-19 de outubro de 1362).O Assassinato de Branca de BourbonO partido político adverso a Dom Pedro I descobre que ele havia se casado, secretamente, com Maria de Padilla e exerce pressão política contra o seu reinado. Don Beltran de la Sierra, núncio do papa, intimou o rei a retomar Branca como sua esposa. O rei, entretanto, preferiu mantê-la afastada, mandando-a de Sigüenza para Jerez de la Frontera e, mais tarde, para Medina Sidonia até que em 1361 Branca de Bourbon é envenenada e morta, aos vinte e cinco anos, pelo besteiro Juan Perez de Rebolledo.MorteAlguns meses após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, Maria de Padilla morre durante a pandemia da peste bubônica de 1361 e seus restos mortais são sepultados em Astudillo, onde ela havia fundado um convento.Dom Pedro I nunca se conformou com a morte prematura de sua amada, tanto que um ano depois, em Cortes celebradas em Sevilha, declarou diante dos nobres que sua primera e única esposa havia sido Maria de Padilla. Com o Arcebispo de Toledo considerando justas e honrosas as razões que levaram Dom Pedro I a abandonar Branca de Bourbon, tendo em vista os conflitos com os Franceses, o rei deparou-se com umas Cortes dispostas a ratificar a sua afirmação e assumir Maria de Padilla como a legítima rainha.Com a confirmação de que Maria de Padilla foi a única esposa do rei, seus restos mortais foram transferidos para a Capela dos Reis na Catedral de Sevilha.Bibliografia



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\31937icones.txt



Cultura e opulência do Brasil, por suas drogas e minas
Data: 01/01/1711
Créditos/Fonte: André João Antonil (1650-1721)
Página 145


ID: 11100



ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
15/09/1334 - Nascimento de Maria Padilla
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.