'ADHEMAR DE BARROS (1901 – 1969): A ORIGEM DO “ROUBA, MAS FAZ” Luiza Cristina Villaméa Cotta - 01/01/2008 Wildcard SSL Certificates
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ADHEMAR DE BARROS (1901 – 1969): A ORIGEM DO “ROUBA, MAS FAZ” Luiza Cristina Villaméa Cotta
    2008
    Atualizado em 31/10/2025 00:02:41

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INTRODUÇÃO

Quando disputou pela primeira vez a Presidência da República, em 1955, Adhemar de Barros distribuía por onde passava um panfleto intitulado “Quem fez mais pelo Brasil?” 1. O documento convidava o eleitor a votar a favor do Brasil, depois de comparar as realizações dosquatro postulantes ao Palácio do Catete: Adhemar, Juscelino Kubitschek, Juarez Távora e Plínio Salgado. Diagramado com colunas, o panfleto listava 19 itens das áreas de educação, saúde e transporte e contabilizava os feitos de cada candidato. Bastava olhar de relance para perceber que nenhuma obra era atribuída a Juarez ou a Plínio, denominados assim mesmo, pelo primeiro nome. Em suas respectivas colunas, só aparecia o número zero. A comparação que de fato sepretendia fazer era entre Adhemar e Juscelino, dois médicos que haviam trocado a clínica pela política e tinham sido governadores, o primeiro de São Paulo, o segundo de Minas Gerais. A começar pela área de especialização de ambos, Adhemar levava vantagem em tudo. Tinha,segundo o panfleto, criado 18 mil leitos hospitalares, contra meros 60 de Juscelino.

A posição privilegiada de Adhemar no folheto representava apenas um ângulo de uma realidade complexa. “Como a vitória de Adhemar era fato muito remoto, ele e eu andávamos feito duas almas penadas pelo Brasil” 2, registrou o correligionário Erlindo Salzano. “Uma ououtra vez éramos acompanhados por companheiros que se revesavam [sic], mas em pequeníssimo número.” 3 Sob fogo cerrado em São Paulo, Adhemar tentava manter seu nome em evidência no resto do país e, ao mesmo tempo, amenizar os efeitos de uma série de denúncias de improbidade administrativa publicada no ano anterior pelo jornalista Paulo Duarte, seu antigo colega na Assembléia Estadual Constituinte.

As acusações feitas pelo jornalista haviam provocado a abertura de processos judiciais, o que, segundo Adhemar, tinha influenciadodiretamente os resultados das eleições estaduais de 1954, nas quais fora vencido por Jânio Quadros. “Só quem estêve em São Paulo pode saber a quanto chegou, em infâmias, o desvario de meus adversários” 4, argumentou, enquanto recuperava-se da derrota e preparava o terrenopara entrar na disputa presidencial. Poucos meses depois, começou a cruzar os céus dopaís de forma incessante, às vezes no comando do próprio avião, envolvido na campanhapresidencial.

1 QUEM fez mais pelo Brasil? Arquivo Público do Estado de São Paulo. Arquivo Particular Adhemar de Barros.Documento AP 639.01.004.2 SALZANO, Erlindo. A campanha de 50: Aliança Adhemar e Getúlio. São Paulo: Editora das Américas, s.d., p.74.3 Ibidem, p. 74.4 FERREIRA, Jorge. Adhemar conta a história de sua derrota. O Cruzeiro. Rio de Janeiro, 27 novembro 1954, p.82-M [p. 6]

Durante o périplo, era rotineiramente chamado de ladrão pelos adversários, querelembravam escândalos financeiros de suas antigas administrações. Em São Paulo, asreferências ofensivas tornaram-se particularmente intensas. Numa singular forma de defesa, osseguidores de Adhemar assimilaram e repetiram um argumento emblemático, respondendo queele roubava, mas fazia. Em seguida, citavam a execução de obras como o Hospital das Clínicas ea rodovia Anchieta. Como conseqüência, em âmbito nacional Adhemar ganhou rapidamentefama como um político empreendedor que não primava pela honestidade em relação aos cofrespúblicos. Inspirada nele, a frase “rouba, mas faz” se fixou de forma indelével na memóriapopular. As práticas administrativas atribuídas a ele inspiraram até versos, como os seguintes, damarchinha “Caixinha do Adhemar”, de Herivelto Martins e Benedito Lacerda5:

Quem não conhece?
Quem nunca ouviu falar?
Na famosa caixinha do Adhemar?
Que deu livro, deu remédio, deu estradaCaixinha abençoada...
Já se comenta de Norte a Sul
Com Adhemar tá tudo azul
Deixa falar toda essa gente maldizente,
Deixa quem quiser falar
Esta gente que não tem o que fazer
Faz discursos, mas não cumpre o seu deverEnquanto eles engordam tubarões
A caixinha defende o bem-estar de milhões
Quem não conhece?
Quem não ouviu falar?
Na famosa caixinha do Adhemar?
Que deu livro, deu remédio, deu estrada

Caixinha abençoada...Já se comenta de Norte a SulCom Adhemar tá tudo azul!
6[p. 7]

Sucesso no rádio, a música era apresentada em gravação independente de NélsonGonçalves, cantor que também integrava o quadro de artistas contratados pelo departamentomusical do Partido Social Progressista (PSP), agremiação fundada e controlada por Adhemar.Como reflete a marchinha, associar o nome do líder do PSP com o desvio de dinheiro públicoentrou para o repertório nacional com uma espécie de salvaguarda – sua capacidade de executar.Durante a campanha de 1955, essas características não agradaram à maioria dos eleitoresbrasileiros. Em 3 de outubro, com apenas 26% do total dos votos, o político paulista ficou emterceiro lugar na disputa, atrás de Juscelino Kubitschek e de Juarez Távora. A cientista políticaRegina Sampaio destaca, porém, que o fraco desempenho nas urnas teve uma faceta positiva,pois Adhemar havia atingido “o objetivo de manter vivo seu prestígio em São Paulo, Estado noqual vence Juscelino por ampla margem de votos”7. Nos anos seguintes, depois de superar crisesque incluíram uma fuga para o exterior para escapar da prisão, Adhemar conseguiu recuperarseu prestígio político. Jamais, no entanto, obteve sucesso nas tentativas de afastar seu nome dobinômio grandes obras e descaso com os cofres públicos.

Passados mais de 50 anos, obras construídas durante suas gestões estão tão integradas àinfra-estrutura paulista quanto o “rouba, mas faz” ao léxico político brasileiro. São duas facetasdo legado de um homem que participou dos principais acontecimentos nacionais de seu tempo eque não mediu esforços para estreitar contato com líderes internacionais, de Winston Churchill aFrancisco Franco. Nascido em uma família de produtores e exportadores de café, Adhemar teveuma educação primorosa que, depois do curso universitário no Rio de Janeiro, incluiu viagem deestudos à Europa. De volta ao Brasil, descobriu a vocação política ao participar da RevoluçãoConstitucionalista de 1932. Eleito deputado estadual pelo Partido Republicano Paulista em1934, foi cassado três anos depois pela decretação do Estado Novo. O mesmo golpe de Estadoque tirou o mandato de Adhemar levou-o de novo ao poder no ano seguinte, como interventorfederal em São Paulo. Posteriormente, foi duas vezes governador eleito do Estado, além deprefeito da capital. Não conseguiu, no entanto, realizar o sonho de tornar-se presidente daRepública. Em 1965, inconformado com o adiamento das eleições presidenciais pela ditadura6 MARTINS, Herivelto e LACERDA, Benedito. Caixinha do Adhemar. São Paulo, s.d. Centro Cultural SãoPaulo. Discoteca Oneyda Alvarenga, CDC 872, faixa 5, 3’02’’.7 SAMPAIO, Regina. Adhemar de Barros e o PSP. São Paulo: Global Editora, 1982, p.89. [p. 8]

às outras unidades da Federação.”270 Três anos mais tarde, o jornalista defendeu novamente esteponto de vista, em fevereiro de 1957, quando Adhemar lançou sua campanha vitoriosa àprefeitura de São Paulo.

O sr. A. de Barros chegou à prevaricação, ao peculato, à malversação, ao estelionato,ao suborno, à extorsão, ao furto, a associar-se com bicheiros e prostitutas, comjogadores profissionais e negocistas, não para gozar o produto de tantas porcarias,mas para obter meios com que comprar o poder. Por isso mesmo afirmei que seiludiam aqueles que julgassem fôsse ele capaz de recuar ante qualquer derrota políticae esclareci: enquanto dispuser de dinheiro, estará na luta e, para ganhar umacampanha, se fôr preciso, arriscará tudo, não hesitará em jogar o pão da família,porque a sua obsessão é o poder, só o poder, embora subsidiariamente qualquerpartida ganha lhe permita ressarcir-se dos prejuízos das campanhas perdidas. Paraisso não lhe faltam experiência, capacidade e sobretudo a sua conhecida e completafalta de escrúpulos. 271

Castro segue a mesma linha de raciocínio do jornalista. Durante a campanhapresidencial de 1960, registrou que, enquanto tivesse forças para lutar, Adhemar não seriaafastado do cenário político nacional. Isso porque era movido pela “obsessão por uma idéia fixaque, no caso, é a busca do poder político dentro de sua terra”272. No entender de Castro, não foipara gozar a vida nem para fazer fortuna que Adhemar amealhou um patrimônio colossal, cujaadministração ficava a cargo de parentes e amigos. “Êle deseja dinheiro para sustentar a ‘sualuta’. Pois que êle só tem uma ambição: A realização interior, a exigência da glória política.”273As tentativas de explicar a conduta de Adhemar em relação ao dinheiro público sãoescassas. A conduta pouco ortodoxa de Adhemar é, porém, coerente com sua prática política,norteada pela determinação em tornar-se Presidente da República, a qualquer custo. Paraalcançar essa meta, Adhemar apresentou-se como um realizador de grandes obras e transformouSão Paulo em uma vitrine para todo o Brasil. No meio do caminho, passou por cima deorçamentos, legislações e dispositivos constitucionais. A imagem de realizador se fundiu com ade corrupto, como se fosse uma marca feita a ferro e fogo. “Esse ‘rouba mas faz’ para osademaristas não era desculpa, contra-argumento, defesa desavergonhada, mas filosofia detrabalho, emblema, grito de guerra, inspiração de propaganda.”274 No decorrer dos anos, aassociação entre Adhemar e a frase emblemática, em vez de perder força, se consolidou. Até o270 Ibidem. 271 DUARTE, Paulo. A volta do peculato. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 21 fevereiro 1957. Arquivo do jornalO Estado de S. Paulo, pasta 1-055.272 CASTRO, Viriato de. O ex-leão de São Manoel, op. cit., p. 58. 273 Ibidem, p. 63. 274 CAVALCANTI, Pedro, op. cit., p.75. [p. 97]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
27/11/1954 - O Cruzeiro. Rio de Janeiro
03/10/1955 - Eleição presidencial
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.