As populacoes indígenas do Rio Grande do Sul vistas pela etno-historia: Os Kaingáng, os Charrua/ Minuano, os Guaraní
1996 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
uma sociedade em conjunto como se vê para o Combate de Dayman quando"crianças participavam na confecção de flechas" num esforço desesperadode guerra nos idos de 1831, ao tempo de Don Fructuoso Rivera.Levados pelo constante confronto com o sistema colonizador, seriaimpróprio não referirmos as mudanças quanto ao instrumental de guerramesmo que conservassem muitos dos seus. Outros aspectos da CulturaCharrua/Minuano são tratados em capítulo a parte -Enfermidades. morte,luto e crenças. Nele, especialmente aqueles ligados às suas crenças,chamam a atenção pela "quase inexistência de uma religião organizada",mas sim pela crença em qualquer tipo de superstição. Nesta ou nestas, o"feiticeiro" era a culminância do poder espiritual. Esta característicaexplicaria a dificuldade Charrua/Minuano em assumir o cristianismo, tentadopelos missionários jesuítas e de outras ordens religiosas. Contrapondo-sea isto, nos impacta a beleza de seus ritos funerários distintos para os doisgrupos e de modo especial no que diz respeito ao sepultamento e ao lutocomo um acentuado respeito hierárquico.Ultimam cada unidade estudada as referências bibliográficas da formacomo já é peculiar aos nossos trabalhos. Fechamos esta Monografia sobreos Charrua/Minuano à maneira de conclusão com algumas interrogaçõesque deixamos parà os Pesquisadores que nos continuarem. Resumidamentesão: Por que os Charrua/Minuano não foram incorporados mais rapidamenteao contexto colonial? Por que os índios conseguiram uma incorporaçãoapenas periférica? Por que, finalmente, não aceitaram o aldeamento que lhesfora proposto?Para as mesmas, anotamos nossas respostas à maneira de hipóteses,de trabalho e não raro de meras reflexões.Para os GUARANÍtemos Lideranças indígenas no começo das reduçõesjesuíticas da província do Paraguay também publicada pela RevistaPesquisas, Antropologia nº 47, 1992; é a terceira monografia sobre. aspopulações indígenas do Rio Grande do Sul. Consta de 197 páginas, váriosmapas e uma tabela.Nesses mapas, mostramos não apenas as reduções como também todaa movimentação das mesmas durante os 150 anos de atuação missionáriajesuíta. Na tabela fazemos uma relação nominal dos 149 "caciques"biografados, sua área ou áreas de atuação e não raro suas funções tambémcomo "chefes religiosos".De início, num estudo baseado especialmente nas Cartas Ânuas, numaabrangência de 1609 a 1637, além da consulta a muitos estudiosos da culturaguarani, pretendiamos destacar apenas as "lideranças Indígenas" ao tempoda Conquista. Levados pelo afã de uma colocação mais pormenorizada,mudamos nossa ótica de ação porque, como também dizemos na Introdução,A história das Missões Guarani, fundadas pelos jesuítas na Bacia do Rioda Prata, Antiga Província do Paraguay, já foi contada inúmeras vezes: doponto de vista político, econômico, religioso, social. Nossa intenção não érepetí-la sob esses aspectos, mas olhar para as lideranças indígenas na [p. 14 do pdf]
das forças antagônicas. Finalizamos este ítem com a colocação de Macielde Lorenzana S.J. que bem sintetiza a situação: "La razón de estar esta jentetan temerosa y costar tanto a reducirse es el persuadirse que ser cristianono es otra cosa sino hacerse ellos y sus hijos y sus pobres haciendasesclavos de los espaiioles; todo está en las violencias que han experimentadodespués que vinieron los espaiioles a esta tierra, sin haber quien volviasepor ellos, porque está tierra está siempre casi sin Prelado ... ".
Fundações na Frente Missionária do Guayrá. Seus líderes abrange dois ítems A Terra e sua História que conta a situação do Guayrá hoje pertencente ao Paraná atual. Nela distinguimos Terras de Tayobá, a oeste do estado, cujo chefe principal tem o mesmo nome em decorrência de sua atuação na área; Terras de Tibaxiba e Terras de Maracayú no alto Paraná fronteira do rio lguaçu na qual, entre outros problemas poderíamos lembrar a polêmica em torno da extração da erva-mate. Todas as três áreas têmimportância renomada nos envolvimentos que resultaram nas Reduções da Frente Missionária do Guayrá sobre a qual discorremos sob o título As Reduções e caciques do Guayrá. Contamos, de forma resumida e de acordo com as informações, o histórico de cada uma das 11 Reduções fundadas entre 1610 e 1630.
Destacamos em especial as duas primeiras, Nuestra Seiiora dei Loreto sobre o Rio Paranapanema e San lgnacio dei Guayrá, sobre o seu afluente, o Pirapó. Foram fundações dos padres Masseta, Cataldino e Montoya em 1610, foram as melhor organizadas, as mais populosas e as únicas que subsistem à destruição do Guayrá quando são transferidas para a Argentina, integrando a Frente Missionária doUruguay com os nomes de Nuestra Seiiora dei Loreto e San lgnacio, Miní. Elas resumem praticamente toda a história do Guayrá, desde a sua instalação como Frente Missionária até a sua derrocada final, que pode ser lida também através da história dos dez caciques ou lideres biografados, cujos nomes vêm expressos nos textos.
Tratamento igual recebem as demais Reduções com seus líderesconforme constam em mapas específicos com suas localizações segundoHernandez 1933.Historiamos com a mesma metodologia as outras Quatro FrentesMissionárias; do Paraguaycom suas 10 Reduções e seus 9 caciques; FrenteMissionária do ltatim com aproximadamente 9 Reduções além dos Povoadosdo lpané e lbu com relação de aproximadamente 20 caciques. FrenteMissionária do Uruguay com 26 Reduções concentradas, parte à margemocidental e parte à margem oriental do Rio Uruguay, seu histórico, semprerespeitando ambas as situações geográficas que nos permitem contartambém a história de seus líderes em número superior a 70 indivíduos comatuação funcional múltipla e em diferentes frentes missionárias, conformetabela incisa ao final do texto com o Apêndice.Para todas as cinco Frentes Missionárias, além das indicaçõesbibliográficas pertinentes, ilustramos com Mapas (Mapa 3) da localização das [p. 20 do pdf]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 01/01/1610 - *Reduções no Tibagi EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.