30 de agosto de 2025, sábado Atualizado em 30/08/2025 22:30:56
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Gustavo Pires de Andrade (São Paulo, 28 de abril de 1885 — São Paulo, 26 de outubro de 1918) foi um cirugião-dentista, formado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro[1] e professor brasileiro. Filho de Adriano Corrêa de Andrade, arquiteto-construtor português radicado em São Paulo, e de Justina Dias Baptista Pires, de tradicional família paulista que possuía fazendas de café na região de Campo Largo de Sorocaba[2]. Era neto do Capitão Martinho Dias Baptista Pires e irmão do Coronel José Pires de Andrade.
Biografia
Foi professor da cátedra de Odontologia Clínica e Terapêutica na Escola de Odontologia e Farmácia (que seria posteriormente incorporada à Universidade de São Paulo - USP)[3] e atuou como dentista em seu consultório particular na rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo. Foi o fundador da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas - APCD e teve um papel destacado no desenvolvimento científico na área da odontologia no Brasil, publicando diversos artigos em revistas especializadas, apresentando suas pesquisas em congressos internacionais e dirigindo a Revista Odontológica Brasileira, mais antigo periódico especializado da área no país e que continua sendo uma das publicações científicas odontológicas mais conceituadas no Brasil até hoje[4].
Fundou a APCD em 1º de abril de 1911, após tentativas anteriores que resultaram infrutíferas, e foi eleito seguidamente o seu presidente durante os seis primeiros anos de existência da entidade (1911-1917), período no qual liderou o movimento pela regulamentação da profissão do cirurgião-dentista junto ao Congresso Estadual[5]. A APCD é a mais antiga congregação de odontologia no Brasil, de caráter profissional, educacional e científico, orientada à promoção e valorização da comunidade odontológica. Por iniciativa da APCD foram criadas a Federação Odontológica Latino-Americana (1917) e a Federação Odontológica Brasileira (1918). A entidade possui o maior Museu do Dentista do Brasil e o segundo maior das Américas[6].
O professor Gustavo Pires de Andrade foi ainda diretor da Associação Beneficente da Assistência Dentária Escolar; Fundador e responsável por muitos anos da Revista Odontológica Brasileira, apresentando seus editoriais; Secretário do Congresso Pan Americano de Odontologia; Pertencia à Sociedade Scientífica de São Paulo[7]; Fundador do Instituto de Odontologia e, nos seus últimos anos de vida, diretor da Revista Odontológica[4].
Em outubro de 1913, foi delegado ao I Congresso Pan-Americano de Odontologia, realizado no Rio de Janeiro. Em 27 de dezembro de 1913, na Assembléia Geral da Sociedade Odontológica do Uruguai, com sede em Montevidéu, foi nomeado como sócio-honorário por relevantes serviços prestados à odontologia. Em outubro de 1916, representou a APCD no I Congresso Brasileiro de Professores de Odontologia, no Rio de Janeiro[4].
Morreu de gripe espanhola em 1918 em São Paulo, com apenas 32 anos de idade[4]. Está enterrado no jazigo de sua família no Cemitério da Consolação, quadra 28, sepultura 41.
Homenagens
Em 1955, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou que a Rua Professor Gustavo Pires de Andrade na cidade de São Paulo fosse nomeada em sua homenagem[8]. A rua está situada no distrito da Vila Prudente, no bairro conhecido como Vila Zelina, em terras loteadas pelo seu irmão, o Coronel José Pires de Andrade.
Em 2011, sua figura foi enaltecida durante as celebrações do centenário da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, fundada por ele, tendo a história da criação da entidade sido registrada e publicada em um livro comemorativo[9].
Em janeiro de 2012, o 30º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo - CIOSP criou o "Troféu Gustavo Pires de Andrade" para homenagear as personalidades com atuação mais relevante no campo da odontologia no Brasil[10].
Adriano Corrêa de Andrade (Lousã, 25 de março de 1846 - São Paulo, 29 de maio de1895) foi um arquiteto-construtor[1] nascido em Casal dos Rios, Portugal e radicado em São Paulo a partir da década de 1870. Era filho de Luiz Freire de Andrade e de Clara de Jesus Corrêa. Foi casado com Justina Pires, de família da região de Campo Largo de Sorocaba, trineta do Capitão João Pires de Almeida Taques. Adriano era irmão do também construtor Luiz Corrêa de Andrade e de Maria Nazareth Andrade. Adriano era pai do professor Gustavo Pires de Andrade e do Coronel José Pires de Andrade.
Foi empreiteiro de obras públicas em São Paulo no final do século XIX, destacando-se pela construção do Lazareto de Variolosos[2][3], antigo pavilhão que deu origem ao atual Instituto de Infectologia Emilio Ribas[4]. Foi ainda responsável pela construção da ala feminina do Hospício de Alienados (atual 2.º Batalhão de Guardas), dando continuidade à ampliação do complexo iniciada por Antonio Bernardo Quartim. Realizou ainda diversas obras privadas[5]. Em alguns empreendimentos, foi sócio do alemão Gustavo Sydow. Adriano foi ainda proprietário de uma empresa e armazém de comércio ultramarino.
Foi homenageado pela Câmara de São Paulo em 1896 (conforme Atas de LXVI 10-1)[6] recebendo uma rua com o seu nome próxima ao Parque Dom Pedro II no centro de São Paulo[7]. A rua se situa em área recebida em datas de terra e loteada por ele[8], próxima também da antiga chácara do Coronel Bento Pires de Campos, primo de sua esposa Justina. Residia na Rua 25 de março, em área aforada do Mosteiro de São Bento[9] e era membro da Ordem 3ª do Carmo. Assim como seu sogro e seu irmão Luiz, Adriano era maçom, pertencente ao Grande Oriente do Brasil.
Após sua morte em 1895, foi construído um jazigo em sua homenagem no Cemitério da Consolação (quadra 28 - sepultura 41) onde podem ser vistos símbolos que indicam a sua vinculação à maçonaria.
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\31601yf.txt ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 25/03/1846 - Nascimento de Adriano Corrêa de Andrade, filho de Luiz Freire de Andrade e de Clara de Jesus Corrêa EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.