'Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1629-1639. Publicação Oficial do Arquivo Municipal de São Paulo, vol. IV - 01/01/1915 Wildcard SSL Certificates
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Actas da Câmara da Villa de São Paulo 1629-1639. Publicação Oficial do Arquivo Municipal de São Paulo, vol. IV
    1915
    Atualizado em 31/10/2025 18:02:27

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Vereação - Ao primeiro dia do mês de outubro de 1633 nesta vila de São Paulo nas casas do Conselho dela onde se costumam fazer vereação se juntaram os oficiais de câmara e o procurador do conselho Sebastião Ramos de Medeiros e logo pelos oficiais foi dito ao procurador do conselho se tinha que requerer o fizesse e pelo procurador do conselho foi dito que lhe requeria que a sua notícia lhe era vindo que a igreja da aldeia de Marui que eles ditos oficiais da câmara por serviço de sua magestade tinham fechado estava aberta e que não sabia quem a abrira pelo que lhes requeria a eles ditos oficiais que visto o doutor estar de caminho para a vila de Parnahiba lhes requeressem tirasse o dito doutor devassa na dita aldeia por assim convir ao serviço de sua magestade para se saber quem a abrira e se proceder outra eles e que outrosim requeria dessem a execução o mandado que estava passado sobre o caminho do mar porquanto os capitão tinham já dado o rol dos que não foram e que outrossim lhe requeria que condenassem a Clemente Alves porquanto fora notificado não recolhesse a sua casa Antão Roiz Pacheco por mandado deles ditos oficiais da câmara e não [p. 183]

Vereação - Aos 8 dias do mês de outubro de 1633 veio o dito ouvidor-geral a câmara para acabar o que ficou por despachar com os ditos oficiais e perguntou aos ditos oficiais que lhe dessem depositário e perguntou aos ditos oficiais que lhe dessem depositário da arca dos órfãos e por eles foi dito que a tera não hera capaz de arqua por respeito de as casas derem de taipa e as roubam cada ora e demais diso não assistia a gente no povo e estão em suas fazendas e o governador geral não dar em tempo de Amansio Rabello e não havia em toda a costa do Brazil / proveo o dito ouvidor geral que se não dese pose a oficial algum de jurista nem da câmara sem correr folhar e achando-se culpa se não dara seguimento sob pena de 50 cruzados para obras do conselho e bula da Santa Cruzada. [p. 185]

Vereação - Aos 8 de outubro de 1633 anos nesta vila de São Paulo em câmara onde estavam os oficiais da câmara ante eles apareceu Manoel João Branco e requereu a desobriguasão que tinha da carne porquanto cortavão todos e não queria cortar o que visto pelos ditos oficiais disseram que avião por desobriguado ao dito Manoel João eu Ambrósio Pereira também o escrevi - Manoel Pires - Luquas Fernandes Pto. - Paullo do Amaral - Sebastião Ramos de Medeiros.

e logo pelos oficiais foi dito ao procurador do conselho se tinha que requerer o fizesse e pelo procurador do conselho foi dito que lhe requeria que a sua notícia lhe era vindo que a igreja da aldeia de Marui que eles ditos oficiais da câmara por serviço de sua magestade tinham fechado estava aberta e que não sabia quem a abrira pelo que lhes requeria a eles ditos oficiais que visto o doutor estar de caminho para a vila de Parnahiba lhes requeressem tirasse o dito doutor devassa na dita aldeia por assim convir ao serviço de sua magestade para se saber quem a abrira e se proceder outra eles e que outrossim requeria dessem a execução o mandado que estava passado sobre o caminho do mar porquanto os capitão tinham já dado o rol dos que não foram e que outrossim lhe requeria que condenassem a Clemente Alves porquanto fora notificado não recolhesse a sua casa Antão Roiz Pacheco por mandado deles ditos oficiais da câmara e não [p. 186]

Aos 9 dias do mês de maio de 1637 nesta vila de São Paulo nas casas do Conselho desta vila onde se faz vereação se juntaram ai os oficiais vereadores e o juiz ordinário e procurador do conselho para se fazer vereação, e sendo todos juntos pelo procurador do conselho foi dito que ele ao presente não tinha nada que requerer de que fiz este termo eu Ambrósio Pra. escrivão da câmara que escrevi. - Francisco Jorge, Francisco João, Pero Gonçalves Varejão - João Fernandes de Saavedra, Manoel Fernandes.

E logo no dito dia em câmara pelo alcaide Antonio de Vieira foi requerido aos oficiais da câmara que lhe requeria mandassem vir perante ai a Antonio Vieira da Maia para que declarasse que havia levado gado para ho mar e logo pelos oficiais foi mandado vir perante si Antonio Vieira da Maia e lhe foi dado juramento dos santos evangelhos ao dito Antonio Vieira da Maia que declarasse quem levou gado para o mar pelo caminho, e se ho vira levar a alguma pessoa e por ele foi dito que ele não sabia quem levava gado para o mar mais que cortasse gado na vila de Santos donde viera e se dizia publicamente ser de Bartolomeu Fernandes de Faria e isto declarou e assinou. [p. 343, 344]

Anno de 1638
Juízes: Pedro de Moraes Madureira, Belchior de Godoy, Estevão Gomes Cabral, Pedro Leme, o moço.
Procuradores do Concelho: João Fernandes Madeira, Cosme da Silva.
Vereadores: Francisco Corrêa de Lemos, Gaspar da Costa, Leonel Furtado, Bartholomeu Fernandes de Faria, Gregório Fagundes.
Escrivão: Ambrósio Pereira. [p. 365]

Vereação - Ao primeiro dia do mês de janeiro de 1638 nesta vila de São Paulo nas casas do Concelho desta vila onde se faz vereação se juntou ai o vereador mais velho Lionel Furtado que o presente ao saiu para fazer por votos dois juízes durante as ausências de dois juízes que no pelouro saião Pero de Morais Madureyra e Belchior de Godoi e um vereador durante a ausência de Gaspar da Costa e um procurador [p. 370]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (5):
02/10/1627 - A Câmara de São Paulo registrava que “os espanhóis de Vila Rica e mais povoações vinham dentro nas terras da Coroa de Portugal e cada vez se vinham apossando mais delas e descendo todo o gentio que está nesta coroa para seus repartimentos e serviços de que resultava a esta capitania grande dano pelo que disto se avisasse ao dito capitão-mor e ao geral deste estado”
01/10/1633 - Vereação
08/10/1633 - Auto da partilha que o provedor-mór o doutor Miguel Cisne de Faria Mandou Fazer
03/12/1633 - Terras
09/05/1637 - Vereação
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.