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FRANCISCO NUNES CUBAS - Capitão FORTE DE ITAPEMA - almanarkitapema.blogspot.com
    5 de agosto de 2015, quarta-feira
    Atualizado em 24/10/2025 04:16:16

  
  
  


Figura pouco comentada da ocupação quinhentista do sudeste, além do interior brasileiro, FRANCISCO NUNES CUBAS (sobrinho de Brás Cubas [Brasão a esquerda], fundador da Vila de Santos), teria nascido em 1534, certas genealogias datam 1547. Filho de Gonçalo Nunes Cubas, seria homônimo de um tio seu (tripulante da Armada Afonsina).

A família de Francisco Nunes Cubas possuía terras na Ilha Barnabé, margem esquerda do Estuário do Porto (Largo de Caneú), ilhota defronte a Vila de Santos, onde cultivavam cana-de-açúcar, arroz e outros gêneros, mantinham criação de porcos.

Dados de "Inventários e Testamentos" publicados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, era sua conjugue Izabel Justiniano Adorno, cujo casamento aconteceu em 1571, gerando uma filha Anna Maria Justiniano Adorno.

O Capitão Francisco Nunes Cubas tornou-se o primeiro comandante do Forte de Itapema (Forte Vera Cruz), nomeado por D. João V. Em 1617, comprou estas terras pertencentes a Jorge Ferreira (Senhor de Itapema), na Ilha de Santo Amaro e outras posses por provisão do Governador Geral D. Francisco de Souza.

Foi ainda um Bandeirante Paulista. As Bandeiras Paulistas foram expedições exploratórias no território brasileiro colonial. O movimento das Bandeiras possibilitou o desbravamento interior do Brasil. Nisso criaram rotas, caminhos. Ampliou consolidando a ocupação Lusa. A ação dos Bandeirantes contribuiu para a manutenção da economia da Colônia portuguesa e riquezas a Coroa Lusitana.

Com o século XVII começa a Épica Era das Bandeiras Paulistas e sua penetração definitiva Brasil adentro. Estas tiveram especial relevância, por serem pioneiras, não se limitaram a desbravar os caminhos e assim, abrir espaço ao povoamento do Sul, que era a região mais próxima, mas penetraram na direção Centro-Oeste. Ocupando estas Regiões que passaram a corresponder ao Território Brasileiro, ao arrepio dos limites fixados pelo Tratado de Tordesilhas. Outras Bandeiras seguiram até o Nordeste.Como dito, eram Expedições empreendidas a época do Brasil colônia com fins diversos. Exploração do território, expansão das fronteiras, busca de riquezas minerais, captura ou extermínio de escravos indígenas, ou ainda Africanos.

As Bandeiras eram constituídas por Fidalgos portugueses, colonos, estrangeiros, clérigos, mamelucos (mestiços) e índios amansados. As vezes agrupamentos de algumas dezenas, três centenas ou poucos milhares de homens.

Os cursos d’água (rios) eram naturalmente o meio de transporte acessível. Contudo, como não se interligavam, em pontos tomados aleatoriamente abriam-se picadas, até o encontro de nova via fluvial. Viajando em grandes canoas levavam mantimentos, utensílios, ferramentas, armas e munições. Febres, a fome, os animais selvagens e indígenas inimigos levaram ao extermínio de sucessivas Bandeiras.Além do português os Bandeirantes também falavam a língua Tupi, língua esta que era por vezes a utilizada cotidianamente por eles (Nhangatu). Foi com termos Tupis que os Bandeirantes nomearam vários lugares por onde passavam, originando muitos dos atuais topônimos brasileiros.

A maioria dos Bandeirantes, andava descalço. Sendo que geralmente usavam chapelões, levavam como equipamento as botas e as alpargatas, comumente feitas de couro, coletes. Armaduras e armas como as espadas, lanças, facas, os punhais, terçados, alfanjes, machados. Os arcos e flechas indígenas, tacapes, bordunas. As pistolas, espingardas, os arcabuzes, mosquetes e bacamartes.

A cargo das Bandeiras Paulistas somou-se a questão das Missões Jesuíticas envolvendo o Paraguai e parte fronteiriça do Brasil. Ou seja, domínio da Região Sul e Centro-Oeste então abrigando Autoridades espanholas, colonos, padres divergentes da Companhia de Jesus e militares, um empecilho a expansão portuguesa.Os Jesuítas posicionaram-se contrários ao aprisionamento de nativos. Conseguiam incorporar os indígenas ao trabalho nas suas fazendas utilizando a catequese. Por isso, os colonizadores portugueses consideravam-nos concorrentes desleais.Na primeira metade do século XVII intensificaram grandemente as incursões naqueles rincões do Brasil. Ali se erguia um baluarte contra as pretensões da Coroa Lusitana.

O padre Ferrufino, Procurador-Geral da Companhia de Jesus relatava (1633) que os Paulistas haviam destruído, "com impiedade e crueldade nunca vista uma das mais numerosas e florescente província". Mais de mil almas haviam sido chacinadas, escravizadas e dispersas.Apenas o início de um tormento, descreve outro padre. A longa caminhada dos apresados nativos até São Paulo prometia horrores como "matar os enfermos, velhos, aleijados e crianças que impedem os pais ou parentes a seguirem a viagem com a pressa e expediência que eles pretendem". - Dando de comer nacos das vítimas a seus cães.Sobre tais ataques contam ainda, levavam tudo a sangue, fogo cerrado, matando e roubando sem perdoar os que acolhiam-se ao lugar sagrado da igreja, profanando sacrílegamente.

Profanavam templos, destruíam as santas imagens, matavam Missionários e maltratavam outros. Quem tais horrores praticava não podia ser gente católica embora nestas Bandeiras marchassem Capelães, sim, mas clérigos transviados (comumente de outras Ordens Eclesiásticas). Protestavam Jesuítas e Autoridades espanholas.Os Bandeirantes Paulistas eram chamados pelos espanhóis de "maloqueros", cuja audácia devassava terras ditas da Coroa Hispânica. Gente ímpia, que cometia as maiores crueldades, traições e velhacarias, que nenhum vassalo da Coroa católica faria e jamais fizeram."Essa gente não teme excomunhões, não obedece as cédulas reais, não faz caso da justiça de Deus nem dos homens!..." - Escreve o Provincial Nicolau Duran.

Faziam de sua vida de latrocínios, um viver tão infame e indigno de cristãos. Muitos passavam cinco, dez, dezoito anos na selva, vivendo feito brutos sem dar-se conta de suas casas e de suas mulheres legítimas.

O Bandeirante Francisco Nunes Cubas tomou parte nas Expedições ao Guairá, província espanhola (1602) e a Santa Catarina (1615). Integrou as Bandeiras Paulistas, atrás de pedras e metais preciosos, escravos indígenas, travando batalhas com os nativos, espanhóis e Jesuítas opositores aos métodos dos Bandeirantes.

Segundo inventário da Bandeira de Nicolau Barreto (1602) seguiu pelo sertão de S. Paulo e terras brasilis adentro (pros lados do Guairá). Em Dezembro de 1615, participante duma outra de Lázaro da Costa, acampada no Sertão dos Carijós. Julho de 1637, integra a Bandeira capitaneada por Jerônimo Bueno internada as margens do Rio Taquari, afluente do Rio Paraguai.

Assumiu o cargo de Escrivão da Câmara santense. Em 14 de Maio de 1653, era Vereador na Vila de S. Vicente (sessão conjunta com os legislativos de Santos e S. Paulo), quando aprovou o retorno dos Jesuítas a Capitania piratininga, apesar dos antigos entreveros.Reivindicou no ano de 1642, por ser filho e neto de conquistadores e povoadores, tendo toda sua descendência, bem como familiares habitando a Colônia brasileira, outrossim pelos serviços militares prestados, obteve uma légua de terra no Rio de São Francisco.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
08/12/1615 - Pedro Sardinha morreu no sertão dos Carijós na bandeira de Lázaro da Costa
01/01/1617 - *Francisco Nunes Cubas comprou estas terras pertencentes a Jorge Ferreira (Senhor de Itapema), na Ilha de Santo Amaro e outras posses por provisão do Governador Geral D. Francisco de Souza
05/03/1857 - Falecimento de Maria Benedita de Castro do Canto e Melo, Baronesa consorte de Sorocaba
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.