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MAACK R. Sobre o Itinerário de Ulrich Schmidel
    1959
    Atualizado em 19/07/2025 01:10:56

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8) Após mais 20 milhas, Schmidel e seus companhei- ros chegaram a São Vicente no dia 13 de junho de 1553, encontrando lá ainda o navio que o devia levar de volta à pátria.

São necessárias algumas observações sobre as distâncias per- corridas mencionadas no relatório de Schmidel. O lansque- nete alemão indica para o roteiro total de Asunción a São Vicente 476 milhas. Nos mapas da Idade Média constam as diferentes escalas das milhas, ou sejam, a milha germânica ou alemã com 15 para 1° 111 km, a espanhola com 17,5, a gálica com 20 e a italiana com 60 para 1o de latitude (vide mapas de Hul. sius, Hondius, van Langeren, Jansonius Blaeu).

Calculando a milho alemã com 7,4 km ou a espanhola com 6,343 km para os números de Schmidel, obtém-se com 3570 km, ou 2998 km respectivamente, uma distância grande de- mais nas medidas nos mapas. A milha italiana com 1,85 é cur- ta demais para o cálculo. Consequentemente, Schmidel bo- seou seus dados de distância e de uma boa hora de marcha na milha gólica (inglêsa ou francêsa) com 5,55 km. Disto resultam aproximadamente 2.642 km para o roteiro de 476 milhas. Esta distância de 5,55 km para uma milha também corresponde à "lé- gua marítima" usada pelos marinheiros espanhóis, pelos quais Schmidel aprendeu a usar esta medida em suas viagens ma- rítimas e fluviais.

Somando-se as cifras citadas de Schmidel, obtém-se somente 457 milhas; em seu relatório falta a indicação das mi- Ihas entre Karieseba e Biessaie (6 dias) e entre Scherebethueba e o lugar de habitação de João Ramalho. Se somarmos estas prováveis distâncias às 457 milhas, resulta uma distância total demasiadamente extensa. Porém, deve-se levar em conta que o viajante não toma em consideração a projeção horizontal de seu caminho, como pode-se determinar nos mapas, mas con- ta também o subir e descer de morros e as incontroláveis curvas percorridos, de maneira que as distâncias dadas podem perfeito- mente corresponder a uma distância 10% mais longa que a ob- tida pela projeção horizontal nos mapas. [p. 14]

Parte do mapa "America del Sud" de William Delisle do ano de 1700. Nesta apresentação mais avançada do sistema do Paraná, as localidades Tocanguzú e Abangobuis situam-se corretamente na região do curso superior do rio Ivai, antigamente denominado ria Taquerí. Schelebetueba aparece ao sul do rio Paranapanema e a leste do rio Tibagi. Também o rio Tietê (Anhembi), que falta em todos os mapas anteriores, é indicado nêste mapa, todavia, como todos os outros rios, sem nome. O local Bareja (Ba- rode ou Ibaroti) encontra-se a leste de Assomption, na cabeceira de um rio sem nome.

Ausschnitt aus der Karte "América del Sud" von William Delisle aus dem Jahre 1700. Auf dieser fortschrittlicheren Darstellung des Paraná-Systems liegen die Orte Tocan- guzu und Abangobuis hier richtig am Oberlauf des Rio Ivaí, der früher Rio Taquari ge- nannt wurde. Schelebetueba ist südlich des Rio Paranapanema und östlich des Rio Tibagi eingezeichnet. Auch der Rio Tietê (Anhembi), der auf allen früheren Karten fehlt, ist auf der Karte eingezeichnet, allerdings, wie bei den anderen Flüssen, ohne Namensangabe. Den Ort Bareja (Barode oder Ibaroti) findet man östlich von Assomption am Oberlauf eines Flusses ohne Namen.4G A2 :[p. 20]





OII!


Mapa
Data: 01/01/1700
Créditos/Fonte: Guillaume de L´Isle (1675-1726) e Nicholas Guérard
L´Amerique meridionale, dressée sur les observations de Mrs. de l´Academie Royale des Sciences & quelques autres, & sur les memoires les plus recens


ID: 5697



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