Delta Force e SEALs não resistem ao treinamento básico na selva brasileira: fracasso no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) expõe o limite das tropas de elite mais famosas do mundo - sociedademilitar.com.br - 14/07/2025
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Delta Force e SEALs não resistem ao treinamento básico na selva brasileira: fracasso no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) expõe o limite das tropas de elite mais famosas do mundo - sociedademilitar.com.br
14 de julho de 2025, segunda-feira Atualizado em 17/07/2025 05:36:20
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Por Flávio Marinho - Quando se fala em forças especiais, a mente logo vai para cenas de cinema com explosões, resgates mirabolantes e soldados invencíveis. Mas a vida real tem suas próprias surpresas e, às vezes, elas derrubam mitos construídos ao longo de décadas. Em 2010, um episódio pouco conhecido colocou à prova os temidos SEALs da Marinha e a lendária Delta Force do Exército dos Estados Unidos. O resultado? Um tropeço humilhante no coração da selva amazônica brasileira, dentro do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), onde militares brasileiros mostraram que resistir à floresta exige mais do que preparo físico: exige adaptação total.
Localizado em Manaus, no Amazonas, o Centro de Instrução de Guerra na Selva é referência mundial quando o assunto é combate em ambiente tropical. Criado em 1964, o centro é operado pelo Exército Brasileiro e tem como missão formar combatentes altamente treinados para atuar em uma das regiões mais hostis do planeta: a floresta amazônica. Apenas cerca de 10% dos alunos que começam o curso conseguem concluí-lo, o que já diz bastante sobre o nível de exigência.
Militares de diversos países já tentaram, e muitos falharam, ao encarar o que os brasileiros chamam de “inferno verde”. O lema do CIGS é direto e cruel: “Aqui, o fraco não tem vez”. E foi justamente nesse ambiente que o Brasil recebeu, em 2010, uma equipe de elite das Forças Armadas dos EUA para um intercâmbio militar.
Um intercâmbio amistoso da Delta Force e CIGS… que virou pesadeloNaquele ano, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantinha boas relações diplomáticas com Barack Obama, presidente dos EUA na época. Como parte dessa aproximação, foi organizada uma atividade de cooperação entre os dois países. O Brasil receberia uma equipe mista da Delta Force (do Exército norte-americano) e dos Navy SEALs, considerados as unidades mais avançadas em operações especiais dos EUA.
Ao chegarem a Manaus, os americanos foram convidados a participar oficialmente do curso de guerra na selva. Mas, segundo o coronel Fernando Montenegro, chefe da equipe de instrução do CIGS na época, o adido militar norte-americano recusou educadamente. Disse que os operadores já possuíam vasta experiência global e não precisavam de mais um curso. No lugar disso, pediram apenas um exercício de adestramento, algo mais prático e direto, mas ainda assim exigente.O treino “básico” que derrubou os super soldados da Delta Force e SEALsA equipe brasileira então montou um exercício de ambientação na selva, com trechos de marcha, navegação, pernoite e deslocamentos armados. Nada parecido com o curso completo, claro, mas o suficiente para colocar os sentidos em alerta e testar resistência.Só que a elite dos EUA não estava preparada… Logo nos primeiros quilômetros, segundo Montenegro, os operadores começaram a apresentar sinais de exaustão. Carregando mochilas, armamentos e equipamentos padrão, os norte-americanos ficaram para trás rapidamente. Não aguentaram o calor, a umidade, a lama, os mosquitos e a densidade da floresta. Muitos pararam, suando excessivamente, e passaram a exigir que o deslocamento fosse pausado até que pudessem recuperar as forças, o que vai contra toda a lógica de sobrevivência em combate.A situação ficou tão desconfortável que a equipe brasileira precisou mudar o roteiro do exercício para evitar incidentes diplomáticos. Os trechos mais puxados foram cancelados. Mesmo assim, o desempenho das forças especiais dos EUA foi descrito como “muito abaixo do esperado”.“Ficaram indisciplinados”, revela coronel brasileiroEm uma entrevista concedida ao canal do YouTube do veterano Luiz Henrique, o coronel Fernando Montenegro revelou detalhes desse episódio. Ele afirmou que não queria provocar desgaste nos visitantes e, por isso, preparou algo mais leve. Ainda assim, viu “os melhores do mundo” cederem ao ambiente amazônico:“Eles ficaram indisciplinados. Diziam que só continuariam quando estivessem descansados, com tudo nas condições ideais. Mas a guerra na selva não espera o inimigo se recuperar.”Apesar da frustração, Montenegro decidiu preservar os visitantes: não revelou oficialmente a que tropas pertenciam os militares. Mas a informação logo vazou, tratava-se de um destacamento conjunto de SEALs e Delta Force.Selva não perdoou nem Delta Force, nem SEALs: por que eles falharam?O fracasso dos militares dos Estados Unidos no treinamento do CIGS expõe algo importante: ser eficiente em operações urbanas ou no deserto não garante sucesso na selva. A floresta amazônica é um organismo vivo que exige adaptação mental, resistência física e uma sintonia constante com o ambiente.“O operador precisa virar parte da floresta”, explicam instrutores do CIGS. “Não se trata de força, mas de inteligência corporal, conhecimento do terreno e resistência emocional.” Para entender esse contraste, basta observar que o curso de selva brasileiro é considerado um dos mais difíceis do mundo, ao lado do da Legião Estrangeira Francesa e do SAS britânico.A própria Marinha dos EUA reconhece isso. Em uma publicação da U.S. Naval Institute, especialistas afirmam que a guerra na selva é o cenário menos dominado pelas tropas americanas, e que forças aliadas como o Brasil devem ser levadas a sério como referência operacional nesse tipo de combate.E o que ficou desse episódio?Apesar do desempenho aquém do esperado, o intercâmbio não foi cancelado. Pelo contrário: os EUA continuam enviando militares ao Brasil para estudar doutrina de selva com os instrutores do Exército. Em 2023, uma nova delegação americana esteve no CIGS e participou de exercícios simulados com fuzileiros brasileiros, reforçando a importância dessa parceria.No fim das contas, o episódio de 2010 virou uma lição de humildade para os americanos e um motivo de orgulho para o Exército Brasileiro.CIGS: uma joia estratégica pouco valorizadaO Centro de Instrução de Guerra na Selva já formou mais de 6 mil guerreiros de selva, incluindo militares de 27 países. É um ativo estratégico do Brasil não apenas em termos de soberania, mas também como ferramenta diplomática.Enquanto muitos ainda subestimam o potencial das Forças Armadas brasileiras, o CIGS segue silenciosamente sendo referência global, ensinando que, na selva, não há espaço para estrelismo. Só sobrevive quem respeita o ambiente e aprende com ele.Você sabia dessa história? Acha que o Brasil deveria investir mais em divulgar o CIGS como uma força diplomática e militar de destaque? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe esta publicação com quem você conhece, especialmente com aquele amigo que acha que só os filmes de Hollywood têm os melhores soldados do mundo.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.