30 de março de 2017, quinta-feira Atualizado em 28/10/2025 03:46:41
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ICONOGRAFIA 344CURADORIA DE YLMAR CORRÊA NETOTODOS OS ESPAÇOS | DE 30 DE MARÇO A 01 DE JUNHO DE 2017Do Século XVI ao XIX, inúmeros estrangeiros passaram pela Ilha de Santa Catarina produzindo documentos e obras de arte de inestimável valor histórico. A maior parte desse material foi levada ou concluída na Europa, pois se destinava ao interesse de coleções de reis, nobres, ricos comerciantes e instituições. Mesmo os livros tinham tiragens limitadas e caras, já que suas ilustrações eram feitas com gravuras ou desenhadas e pintadas uma a uma. Muitas obras se perderam em naufrágios e outras tantas ainda hoje circulam incógnitas pelo mundo. Apaixonados pelo tema, alguns colecionadores locais têm rastreado e adquirido esse tesouro em leilões, galerias especializadas e coleções particulares dos cinco continentes, repatriando esse incrível patrimônio. A cuidadosa curadoria do também colecionador Ylmar Corrêa Neto permite ao público conhecer documentos raros, pinturas, desenhos, gravuras, mapas e livros originais que nunca haviam sido expostos. Em contraponto, obras de arte modernas e contemporâneas sobre a Ilha articulam representações entre o presente e o passado.APRESENTAÇÃOAntes da abertura dos canais de Suez [1869] e do Panamá [1914], a Ilha de Santa Catarina era porto seguro e estratégico para abastecimento e reparos nas viagens para o Rio da Prata e para os oceanos Pacífico e Índico.Uma série de importantes expedições marítimas com objetivos geopolíticos e científicos aqui aportaram e produziram um conjunto significativo de imagens da ilha. Entre os navegadores franceses que por aqui passaram nos séculos XVIII e XIX salientamos Frezier, Bougainville, La Perouse e Duperrey, além do inglês Anson, e dos russos Krusenstern e Kotzebue.Hans Staden criou nossa primeira imagem alegórica, Frezier nosso primeiro mapa particular e a primeira documentação de nossa flora, o desenhista de Anson os primeiros contornos da Ilha, Pernetty primeiro retratou nossa fauna, e Duche de Vancy a primeira representação da Vila de Nossa Senhora do Desterro.Entre os moradores, Victor Meirelles, Bruggemann, Kreplin e Eduardo Dias retrataram a cidade. Martinho de Haro, voltando de seus estudos em Paris, modificou definitivamente a maneira de olhar Florianópolis com novos ângulos, novas cores, valorizando o casario, o mar, o céu e os ocasos raros.Yara Guasque, Asp, Gaiad, Lindote, Walmor Corrêa e Diego de Los Campos, artistas do século XXI, utilizam a apropriação, a releitura, a assemblagem, a fotografia, a palavra, transferindo as imagens da cidade da retina para uma trama de citações e conceitos.As obras foram divididas em três agrupamentos: “polis” com imagens da cidade, “vivos” com representações de nossa gente, nossa fauna e nossa flora e, “linhas e nomes” com mapas da região.Pela nova contagem da idade da cidade, estabelecida pela Lei 9.861 de 2015, que utiliza como marco a chegada de Dias Velho, estamos comemorando 344 anos, daí Iconografia 344. Mais do que um homenagem carinhosa à cidade [filofloripa], esta exposição pretende estimular a descoberta e o colecionismo da iconografia e da arte contemporânea catarinense.Ylmar Corrêa Neto | CuradorPOLIS“Florianóspi de casaria tranquilaPenteada com ar colonial.As ruas abraçam a gente:– Como vais?”Florianóspi | Raul Bopp | 1928A primeira imagem conhecida da cidade foi feita por Duche de Vancy | 2 – 21 |, artista da expedição de La Perouse, que aqui esteve entre 6 e 19 de novembro de 1785. Retratou uma vila de cerca de 3000 habitantes. É possível identificar a Igreja Matriz, o Palácio do Governo, o Forte de Santa Bárbara e os navios franceses Bussole e Astrolabe na baia sul.Vinte anos depois chegou a expedição russa de Krusenstern, comandante dos navios Neva e Nadesha, que nos deixou outra vista da cidade onde observa-se a Igreja de São Francisco em construção | 3 |, uma imagem da festa de réveillon de 1805 em frente à matriz, e uma vista de São Miguel onde os navios se abasteciam de água | 4 |.A segunda expedição russa de circunavegacão, comandada por Kotzebue, trouxe o artista Choris que fez a bela aquarela da costa em frente à Ilha de Anhatomirim | 5 |, onde o Rurik ficou fundeado.Debret ainda desenhou a cidade do morro do Menino Deos, com doentes em frente ao hospital | 6 |, mas o crescimento da cidade transferiu o ponto de observação para o Saco do Limões na raríssima litogravura de Brueggemann | 8 |, assim como no desenho de Kreplin, com o porto movimentado | 10 |, de Eduardo Dias com o mar encrespado pelo vento sul | 11 |, e a pintura de Dubut com o molhe do aterro da Prainha e um submarino na baia | 1 |.Na gravura de Bruggemann também é possível também identificar o antigo Mercado Público e uma procissão no vazio da atual Praça XV de Novembro | 8 |.Martinho de Haro, a partir de meados do século XX, imortalizou o casario com obras como o Hospital de Caridade e o complexo Ponte Velha, cais Hoepcke, Mercado Público, Alfândega e Miramar | 12 – 13 – 14 |. Reflexão, de Diego de Los Campos, cita Victor Meirelles | 7 |.Ylmar Corrêa Neto | Curador| 19 |VIVOS“Os habitantes são gentis, mas a escravidão dos negros, as superstições da Inquisição e o despotismo militar são grandes males”Carta a Charles Pierre Claret de Fleurieu, Ministro da Marinha de Luiz XVI | Jean-Honoré-Robert de Paul, Cavaleiro de Lamanon | Ilha de Santa Catarina, 16.11.1785O olhar dos viajantes sobre a cidade privilegiou o excêntrico, o não europeu, documentando nossa flora, nossa fauna, nossos índios e nossos negros.Bry | 19 | e Debret | 20 | documentaram os indígenas catarinenses, suas aldeias e seus barcos. No primeiro vemos o corte do palmito, iguaria local para alimentação, e no segundo índios vestidos com túnicas greco-romanas.O conjunto de personagens escolhido por Duche de Vancy | 2 – 21 |, composto pela enigmática figura encapuzada, seguido de um mendigo, de um padre conversando com uma mulher branca e de um oficial francês dedicando atenção a uma mulher negra, ambos descalços, demonstra o desconforto dos estrangeiros com o tratamento dispensado aos escravos. A releitura da obra utilizada pelo Visconde de Porto Seguro em seu livro | 41 |, elimina as figuras femininas e transforma o mendigo em um trabalhador, censurando os negros, as mulheres e os pobres.Choris documentou não apenas os africanos | 22 – 23 – 24 |, mas parte de sua cultura musical na gravura da “kalimba” | 25 |, com seu som doce.Weingartner, que aqui esteve acompanhando os revolucionários de 1893, também preferiu retratar os habitantes comuns | 28 – 29 |. A mulher branca e seu filho, bem vestidos, e a mulher negra alimentando as galinhas no quintal, é um exemplo da nossa estrutura social da época.Um nome que permeia o estudo de nossa flora e fauna é de Adelbert von Chamisso que descreveu nosso coqueiro | 33 |, desenhou nossas palmeiras | 30 |, observou nossos vagalumes, aqui revistos por Walmor Corrêa | 26 |. Em 1815 coletou nosso bálsamo amarelo, que recebeu seu nome. Em 1869 Fritz Muller [do Desterro, como Darwin lhe chamava] | 38 – 39 | enviou para a Inglaterra outro exemplar cuja fotografia foi trabalhada por Yara Guasque | 34 |. Chamisso foi conservador do Herbário Real de Berlin, escritor conhecido pela “História maravilhosa de Peter Schlemihl” e teve seus poemas musicados por Robert Schumann [Opus 42: Frauenliebe und Leben].Em Espólio dos Viajantes | 31 | Lindote coloca em uma floresta úmida a pedra do Morro do Menino Deos de Duche de Vancy | 2 – 21 |, a palmeira de Choris “d’apres” Chamisso | 30 | e a semente coberta de algodão de Frezier | 37 |.Ylmar Corrêa Neto | Curador| 40 |LINHAS E NOMES“Lord Anson, no relato de sua viagem ao redor do mundo, requer em várias ocasiões que os ingleses se estabeleçam no sul do Brasil , clamando que a nação que firmar tal estabelecimento controlará o comércio dos Mares do Sul”Relatório ao Duque de Choiseul, Secretário de Estado de Luiz XV | Louis de Bougainville | 1764
Nos dois primeiros mapas expostos, os dois primeiros mapas particulares do Brasil | 45 – 46 |, não se encontra a Ilha de Santa Catarina. O estado é re-presentado por São Francisco do Sul.
Posteriormente, a Ilha entrou nos mapas da Província do Rio da Prata onde o Brasil meridional aparece em detalhes | 47 – 48 – 49 – 50 |. Três tribos in-dígenas são tradicionalmente situados em nosso território, “Cipopay, Anniriri e Cariores”. No cartuxo do mapa de Bowen | 49 | o erro comum da colocação da Ilha do Arvoredo ao sul da Ilha de Santa Catarina está presente.
Para traçar seu mapa | 51 |, com as características letras barrocas do Dell’Arcano del Mare, Sir Dudley teve acesso aos Arquivos dos Medici em Florença, permitindo identificar a localização do Porto dos Patos e o do Porto D. Rodrigo, raramente descritos.
O mapa de D. Tomaz Lopes Machuca documenta a invasão da Ilha pelos espanhóis em 1777 | 52 |, noticiada pela edição extraordinária da Gazette de Paris | 65 |. Através do Tratado de Santo Ildefonso a Ilha foi devolvida a Portugal em troca das Filipinas, das Marianas e do compromisso de não permitir que navios de nações inimigas da Espanha aqui aportem | 66 |. O Salvo Conduto inglês de 1805 documenta seu secreto descumprimento | 67 |.
O interesse geopolítico pela Ilha aparece nos detalhados mapas das entradas norte e sul | 53 – 54 – 55 – 56 |, também ilustrados pelo desenhista de Anson | 59 – 60 – 61 – 62 – 63 – 64 |. Observando as diversas edições de Anson, muitas delas não autorizadas, é possível eventualmente observar a falta de compromisso com o original.
O mapa de Frezier é o primeiro exclusivo da Ilha de Santa Catarina | 57 |. A falta das lagoas se deve a aversão dos habitantes a estrangeiros desde os assassinatos de Dias Velho e sua família.No topo da escada o céu do Campeche é pintado e fotografado por Gaiad | 42 |. O Morro das Pedras é representado por Martinho de Haro | 43 | e Asp | 44 |. Imagem ou palavras, qual o meio mais eficaz?Ylmar Corrêa Neto | Curador
Brasil | 1556Giacomo Gastaldi [1500-1566]XilogravuraIn: Giovanni Batista Ramusio [1485-1557]Delle navigationi et viaggi: Discorso d’un gran capitano di mare francese del lucco di Dieppa sopra le navigationi fatte alle Terra Nuova dell’Indie Occidentali, chiamata la Nuova Francia, da gradi 40 fino a gradi 47 sotto il Polo Arctico, & sopra la terra del Brasil, Guinea, Isola di San Lorenzo,& quelle di Sumatra, fino alle quali hano navigato le caravelle & navi franceseVeneza: Nella Stamperia de Giunti, 1565Coleção CatarinaBrasil Nuova Tavola | 1561 Girolano Ruscelli [1518-1566], segundo Giacomo GastaldiGravura em metal aquareladaIn: Claudius Ptolemaeus [90-168]La geografia di Claudio Tolomeo alessandrino, nuouamente tradotta di greco in italiano, da Girolamo Ruscelli, con Espositioni del medesimo, particolari di luogo in luogoVeneza: appresso Vincenzo Valgrisi, 1561Coleção CatarinaParaguay, o Prov. de Rio de la Plata: cum adiacentibus Provinciis quas vocant Tucuman, et Sta. Cruz de la Sierra | circa 1600Joannes de Laet [1581-1649], segundo Jacodus Hondius [1563-1612]Gravura em metalLeiden: Chez Bonaventure & Abraham Elseviers, 1640Coleção CatarinaCarta particolare della Brasilia Australe che comincia dala Poro del Spirito Santo e finisce con il capo BiancoSir Robert Dudley [1574-1649]Gravura em metalGravado por Anton Francesco Lucini [1610-após 1661]In: Robert DudleyDell’Arcano del MareFlorença: Francesco Onofri, 1645-6Coleção Catarina
Plano de la Isla y Puerto de Santa Catalinasituado en la América Meridional | 1777Tomás Vargas de López Machuca [1730-1802], segundo Cristóval del Canto, 1776, segundo Estevan Álvarez del Fierro, 1757Gravura em metalMadrid: 1777Coleção Catarina
Plano de la Isla y Puerto de Santa Catalina situado en la América Meridional Data: 01/01/1776 Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida
ID: 12385
Memória Histórica de Sorocaba I Data: 01/01/1970 Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida Página 339
ID: 5975
Memória Histórica de Sorocaba I Data: 01/12/1964 Créditos/Fonte: Aluísio de Almeida Página 341
ID: 5976
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 01/01/1895 Créditos/Fonte: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Página 173
ID: 11605
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (7): 01/01/1556 - *Conheça aquele que é considerado o primeiro mapa do Brasil Publicado em 1556, mapa de Giovanni Battista Ramusio é rico em detalhes e rompe com alguns sensos comuns sobre as primeiras décadas do processo de colonização do Brasil 01/01/1561 - *Mapa Brasil Nuova Tavola 01/01/1640 - *Mapa Paraguay o Prov. De Rio De La Plata cum regionibus adiacentibus Tucuman et Sta. Cruz De la Sierra, de Willem Janszoon Blaeu (1571-1638), segundo Jacodus Hondius (1563-1612) 01/01/1640 - *Histoire du Nueve Monde, de Jean de Laet 01/01/1645 - *Carta particolare della Brasilia Australe che comincia dala Poro del Spirito Santo e finisce con il capo Bianco, de Sir Robert Dudley (1574-1649) 01/01/1747 - *A new and accurate map of Brazil, de Emanuel Bowen 01/01/1780 - *Carte de la partie meridionale du Bresil, avec les possession espagnoles voisines qui en sont a l’ouest, de Rigobert Bonne e Guillaume Raynal (1713-1796) EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.