12 de julho de 2025, sábado Atualizado em 13/07/2025 01:19:03
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O Morro de Ipanema ou simplesmente "Morro Ipanema", também conhecido como Serra ou Morro de Araçoiaba, é uma proeminente elevação topográfica com cerca de 5069 hectares situada na região de Sorocaba. A palavra Araçoiaba em tupi significa "lugar onde o sol se esconde" ou "esconderijo do sol", já a palavra ipanema significa "águas ruins".
O Morro de Ipanema situa-se na bacia Hidrográfica do rio Sorocaba, entre seus afluentes da margem esquerda, os rios Ipanema e Sarapuí; tem altitude de 968 m em relação ao nível do mar. É circundado pelos municípios de Sorocaba, Iperó (distrito de Bacaetava), Araçoiaba da Serra e Capela do Alto, os quais estão numa elevação média de 600 m.
Destaca-se, portanto, no relevo local e regional, pois a geologia revela que constitui uma intrusão de rochas ígneas de natureza ultrabásica-alcalina, de idade Mesozóica (123 milhões de anos), que atravessou as rochas da sedimentares da Bacia do Paraná, numa área com geomorfologia típica da Depressão Periférica, na Zona do Médio Tietê. Hoje, as rochas ali presentes, são remanescentes de um antigo edifício vulcânico, portanto, no passado, o Morro de Ipanema foi um legítimo vulcão. O evento da intrusão soergueu os arenitos do Subgrupo Itararé e também rochas do embasamento cristalino. A feição geomorfológica do morro também é denominada de "Horst Dômico de Araçoiaba da Serra". Há processo de fenitização nas rochas encaixantes da intrusão alcalina e um expressivo sistema de diques radiais no entorno da intrusão, alguns com dezenas de quilômetros de extensão.
Há uma vasta história ligada ao Morro de Ipanema. O local foi palco da construção da primeira fundição de ferro do Brasil, a Fundição Ipanema, que atualmente completa 200 anos.[1] O minério de ferro era proveniente de magnetita associada a corpo de carbonatito. Há também histórias místicas, como a do monge de Ipanema.[2] O morro serviu de referência para o caminho ou trilhas do Peabiru.A área faz parte da Floresta Nacional de Ipanema - Flona, uma unidade de conservação ambiental criada em 1992 e administrada pelo IBAMA. A vegetação foi classificada como região fitoecológica da floresta Estacional Semidecidual, apresentando elementos da Floresta Ombrófifa Densa Mista e de cerrado. Sofreu intensa ação antrópica pela retirada de madeira para carvão (combustível) para a Real Fábrica de Ferro, além de decretos de lavras para mineração de calcário e a, apatita, queimadas, etc.[3]Toda a região do Morro Ipanema e seu entorno reveste-se de importante potencial do ponto de vista de preservação, histórico, turístico, geológico, geomorfológico, arqueológico, arquitetônico, fitogeográfico, climático, tecnológico, entre outros. Na região de piemonte há a localidade de Varnhagen, com o conjunto arquitetônico da Fundição Ipanema e Fazenda Ipanema onde já funcionou o CENEA, Centro Nacional de Engenharia Agrícola, efetuando pesquisas agrárias e escola de aviação agrícola. A antiga Estrada de Ferro Sorocabana - EFS cruza a porção a leste e a norte do morro e tem a estação ferroviária de Varnhagen, cujo prédio atual foi construído em 1928.[4]Nos altos do Morro de Ipanema há o monumento a Varnhagen, visitado pela Família Real em 11 de novembro de 1884. Nesse monumento há a inscrição: A memória de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, nascido na terra fecunda descoberta por Colombo. Iniciado por seu pai nas couzas grandes e úteis, estremeceo sua pátria escreveo-lhe a história. Sua alma imortal reúne aqui todas as suas recordações. Outro monumento é uma Cruz denominada de Cruzeiro da Pedra Santa.Na parte de maior altitude há diversas torres e antenas de TV, rádio, telefonia, microondas, pois se trata de um ponto privilegiado para as telecomunicações.[5] Há uma estrada que leva até o alto do Morro, de onde se pode ter espetacular visão panorâmica para várias cidades da região de Sorocaba. Próximo ao Morro de Ipanema, na rodovia que liga Sorocaba a Iperó encontram-se as instalações da Marinha do Brasil, o Centro Experimental Aramar, que desenvolve pesquisas nucleares.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.