Visões de terras, canibais e gentios prodigiosoEste artigo estuda as origens iconográfi cas do repasto canibal dos habitantes do Novo Mundo na primeira metade do século XVI. Para isso analisa as edições ilustradas das cartas de Américo Vespúcio, tentando rastrear fontes e referências visuais medievais, percorrendo o processo de construção e adatação do produtor de imagens.
A primeira imagem da Antropofagia nas cartas de Vespúcio: a xilogravura de Johan Froschauer (1505)
A primeira edição ilustrada da Mundus Novus1, carta atribuída a Américo Vespúcio, foi impressa em Augsburgo em 1505. É edição especial porque contém a primeira ilustração sobre antropofagia do Novo Mundo e umas das primeiras imagens do índio do Brasil2. A partir da Carta de Sevilha escrita em 1500, sobre a primei-ra viagem de Vespúcio com os espanhois em 1499, e da Carta de Lisboa escrita em 1502 sobre a segunda viagem com os por-tugueses em 1501-1502, dariam origem a duas versões apócrifas a Mundus Novus (1502-1504) e a Lettera delle isole novamente trovalee (1506) da qual surgiria a Quatur Americi Vesputt i Navia-tiones (1507) .2 A Xilogravura de Joha
Esta xilogravura, cujo autor é Johan Froschauer fi cou conhecida como Imagem do Novo Mundo[p. 36]
Ela mostra um episódio cotidiano na vida dos aborigenes do Novo Mundo. Onze índios, dentre eles, cinco homens adultos, três mulheres, três crianças, todos reunidos em uma espécie de cabana perto da orla marítima. Aparentemente os índios aparecem em atividades domésticas: cuidando das crianças, falando, comendo e se beijando. Cenas comuns se não fosse o caso de estarem degustando uma perna e um braço humanos. De uma das vigas da construção pendem partes de um corpo retalhado que está sobre uma fogueira; ao longe, no mar, podem ser vistas duas caravelas com uma cruz desenhada nas velas. A xilogravura está acompanhada pelo seguinte texto:
Essa imagem nos mostra o povo e a ilha descobertos pelo Rei Cristão de Portugal ou por seus súditos. Essas pessoas andam nuas, são bonitas e têm uma cor de pele acastanhada, sendo bem construídas de corpo. Cabeças, pescoços, braços, vergonhas e pés, tanto de homens quanto de mulheres, são enfeitados com penas. Os homens têm também no rosto e no peito muitas pedras preciosas. Ninguém é possuidor de coisa alguma, pois a propriedade é de todos. Os homens tomam por mulher a que mais lhes agrade, podendo ser sua mãe, irmã ou amiga, já fazem distinção. Guerreiam entre si e devoram uns aos outros, inclusive os que matam em combate, cujos corpos penduram para assar sobre fogueiras. Vivem 150 anos. E não possuem governo.3
O trecho que acompanha a xilogravura foi feito especificamente para comentar a imagem, não formando parte do texto original da Mundus Novus. A descrição está baseada na própria xilogravura, que, por sua vez está inspirada na carta. Como se pode deduzir pelo fragmento, existe uma contradição entre a imagem e o texto explicativo, "os aborigenes andamArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 35-53, jul.-dez. 2010nus”, mas na imagem os enfeites de penas se convertem em roupas que cobrem seus corpos.
O texto ajuda a conduzir o olhar para descobrir o que tanto o editor quanto o artista queria destacar na imagem. Assim, percebe-se o cuidado e o apuro com os detalhes que Froschauer teve ao destacar a beleza dos corpos, os enfeites corporais de penas, a decoração com pedras preciosas nos rostos e peitos dos homens4, o corpo retalhado, pendurado assando e sendo devorado, as armas: arcos5, para as guerras e o amor livre. O texto da Mundus Novus, que daria origem à xilogravura de Johan Froschauer, afi rma que
...Vivem ao mesmo tempo sem rei e sem comando, e cada um é seu senhor de si mesmo. Tomam tantas mulheres quantas querem: O filho copula com a mãe; o irmão, com a irmã; e o primo, com a prima; o transeunte e os que cruzam com ele. Quantas vezes querem, desfazem os casamentos, nos quais não observam nenhuma ordem. Além do mais, não têm nenhum templo, não têm nenhuma lei, nem são idólatras. Que mais direi? Vivem segundo a natureza e podem ser considerados antes epicuristas do que estóicos. Entre eles não há mercadores nem comércio das coisas. Os povos geram guerras entre si sem arte nem ordem. Os mais velhos, com certos discursos, dobram os jovens para aquilo que querem e incitam para as guerras, nas quais matam cruelmente e mutuamente. E, aqueles que conduzem cativos de guerra, conservam não por causa da vida deles, mas para matá-los por causa de sua alimentação. Com efeito, uns aos outros, os vencedores comem os vencidos.
Dentre as carnes, a humana é para eles alimento comum. Dessa coisa, na verdade, ficais certo, porque já se viu pai comer os fi lhos e a mulher. Conheci um homem, com o qual falei, do qual se dizia ter comido mais de 300 corpos humanos. Também estive 27 dias em certa cidade onde vi carne humana salgada suspensa nas vigas das casas, como é de costume entre nós pendurar toucinho e carne suína. Digo mais: eles se admiram de não comermos nossos inimigos e de não usarmos a carne deles nos alimentos, a qual dizem, é saborosíssima. As armas deles são arcos e flechas. E, quando se preparam para as guerras, não cobrem nenhuma parte do corpo para se proteger, de modo que nisso são semelhantes a bestas...6
A Mundus Novus destaca a inferioridade dos ameríndios, sua falta de fé, de rei e de lei7, descrevendo-os como libidinosos e antropófagos, com uma dieta gastronômica baseada em carne humana, elementos que serão constantes nas descrições e na iconografi a das décadas seguintes.
A afirmação da carência de certas letras (F, L e R) atribuí-das à falta de “fé, lei e rei” será comentada por vários cronistas, especialmente portugueses: “...Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida...” Capítulo 10, GÂNDAVO, Pero de Ma-galhães de. A primeira história do Brasil: história da província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil (1576). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, p. 135 e 136.
“...E por isso se diz geralmente que êste gentio do Brasil carece na sua língua, de três letras principais, as quais são F, L, R em sinal de que não tem fé, lei, nem rei...” Diálogo Sexto, BRANDÂO, Ambrósio Fernandes. Diálogos das grandezas do Brasil. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1956, p. 319. “..mas faltam-lhes três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não tem F, é porque não têm fé em nenhuma coisa que adorem; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pro-nunciação, é porque não tem lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis
O texto da Mundus Novus foi baseado na Carta de Lisboa8, documento tido por autêntico, escrito por Américo Vespúcio e enviado a Lorenzo Dei Medici Julho de 1502. Ao contrário das cartas apócrifas, a Carta de Lisboa oferece menos informações, mas também se refere à nudez dos índios, à crueldade das guerras e ao canibalismo9.Não se sabe quase nada sobre o gravurista Froschauer, mas com toda certeza, ele nunca esteve na América. Por não existir um precedente a ser seguido na representação da antropofagia do Novo Mundo a cons-trução desta imagem apresenta difi culdades similares às encontradas nas primeiras imagens sobre os ameríndios nas edições ilustradas de Colombo e soluções similares.Assim, quais seriam as fontes visuais que ele se apoiou? Poderia a imagem de Johan Froschauer conter elementos das gravuras da época sobre o paraíso, o homem selvagem das fl orestas e a Idade Dourada como acontecia com as primeiras ilustrações da Carta de Colombo? E então caberia perguntar quais seriam os referenciais sobre canibalismo na iconografi a medieval? No caso das primeiras questões levantadas, a Imagem do Novo Mundo apóia seus elementos pictóricos especifi camente nas imagens do paraíso e dos homens selvagens das fl orestas. Quais os argumentos que reforçam esta afi rmação? Ao comparar os grupos de índios da imagem de Froschauer se percebe algumas diferenças entre os gêneros; já foi citada a diferença entre homens e mulheres a partir das pedras preciosas incrustadas nos rostos e peito dos primeiros. Mas as “roupas” e os enfeites que cobrem a nudez também marcam um diferencial entre os sexos. Enquanto os homens exibem saias de penas mais lisas e longas, pode-se perceber que, no caso das mulheres, a roupa é diferente, pois parecem penas em diferentes sentidos (fi g.2A). O mesmo estilo “desordenado” de “penas” encontra-se nas pequenas capas de alguns homens. Desse modo poderia ser levantada a hipótese de penas grudadas ao corpo como os Tupinambá acostumavam usar10.
Meio século mais tarde Sta-den descreve que os tupinambá usabam penas que eram aderi-das ao corpo, fora dos cocares e outros enfeites de penas. HANS STADEN. Viagem ao Brasil. Versão do texto de Mar-purgo, de 1557
Estas saias de “penas” pictoricamente são muito próximas das saias de folhas das mulheres da xilogravura de Florença, que ilustrava a carta de Colombo 1493, que, coincidentemente, também apresentava homens barbudos11.
Esta imagem chama atenção, já que apresenta os índios com barba, especialmente se levar-mos em conta que, desde as primeiras cartas de Colombo e Caminha e nos relatos se-guintes, de Thevet e Léry entre outros, sempre as descrições dos habitantes do Novo Mun-do destacaram o costume dos índios e depilar o corpo.
Esta convenção de saias de folhas encontra-se comumente nas representações de Adão e Eva fugindo do paraíso e nas representações dos anacoretas do deserto12 (fi g. 2 B, C, D). Dessa forma, as “roupas” das mulheres na gravura de Froschauer seguem a convenção das saias de folhas, enquanto que na indumentária masculina o artista já executa algumas modificações e adaptações, convertendo as folhas em penas.
Não pode se negar o esforço do artista para apresentar a xilogravura como um retrato fi dedigno e detalhado do relato sobre os habitantes das terras recém-descobertas por Vespúcio. Este esforço está evidente no texto, feito exclusivamente para acompanhar a imagem, e nos detalhes como pe-dras no rosto, armas, enfeites de penas, e também pela macabra presença dos membros humanos pendurados. Entretanto as origens das fontes que inspiraram a imagem de Froschauer não foram “apagadas’; detalhes como as barbas dos índios e as saias de folhas das mulheres traem a etnografi a deste retrato de ameríndios.
Johan Froschauer apoia-se na iconografia difundida sobre o cotidia- no do homem selvagem das florestas. Isto fica claro no episódio que está sendo apresentado na própria estampa. Na Imagem do Novo Mundo con- vivem duas visões opostas do selvagem: por um lado, a bondade natural, especificada no detalhe maternal da índia com seus três filhos e, ao lado deles, o homem que parece ser seu companheiro, resgata o mito do bom e nobre selvagem". Por outro lado, e contrastando fortemente a cena "fami- liar", estão os restos humanos pendurados sendo cozinhados e os índios na prática do canibalismo, devorando um braço e uma perna, enquanto aflora a luxúria entre o homem que beija a mulher, a qual tem entre suas mão uma perna prestes a ser devorada.13Na iconografi a medieval dos séculos XV e XVI houve certa difusão das cenas quotidianas do homem selvagem das fl orestas realizando dife-rentes atividades domésticas, o que acabou criando toda uma etnografi a imaginária15 (fi g. 3). A essência do quotidiano e doméstico que as estampas transmitem sobreviveu na iconografi a dos habitantes do Novo Mundo,[p. 38]
francesa, feita em tinta anterior a 1500, que apresenta na entrada de uma caverna uma família de selvagens. Um homem selvagem e peludo de pé com um garrote na mão direita, ao seu lado uma mulher, também coberta de pilosidade, está sentada numa pedra com uma criança pequena no colo e outra um pouco mais velha perto dela, também em pé (fi g. 7).
Quanto à imagem de Froschauer, percebem-se duas referências à antropofagia: os membros pendurados e os índios devorando um braço e uma perna. No caso da gravura de Doesborch, só se faz uma referência a essa prática: os membros humanos pendurados, uma cabeça e uma perna sobre o fogo sendo cozinhados.
Na estampa de Doesborch já existe uma diferença considerável com relação à xilogravura de Froschauer: a viga da cabana onde estavam pen-duradas as partes humanas passa ser árvore. Esta transformação de pilar de madeira para árvore talvez explique algo muito freqüente na cartografi a desde os mapas de Waldseemülher de 1516, que é a presença de árvores com partes humanas penduradas como um costume dos canibais do Novo Mundo23.
A transformação operada na imagem a partir de cópias sucessivas é explicada por Gombrich: “...A “vontade de formar” é mais uma “vontade de conformar”, ou seja, a assimilação de qualquer forma nova pela schematae pelos modelos que um artista aprendeu a manipular...”24Este processo de “conformação” da imagem pode ser melhor en-tendido a partir da comparação da gravura do tupinambá de Froschauer(1505) e as “cópias” posteriores feitas por artistas como Doesborch (1509) e Albrecht Dürer (1515) (fi g. 8). A postura básica do corpo da xilogravura de Froschauer se mantém igual, embora alguns elementos da indumen-tária e artefatos que acompanham o índio estejam modifi cados ao serem copiados. Em Doesborch, como já foi mencionado, o arco passa ser uma lança. Já no caso do aborígene de Dürer, este porta um escudo, sandálias e enfeites de penas mais luxuosos, sendo que os referenciais à antropofagia desaparecem. Nas três imagens os índios aparecem barbados, contrariando as informações da carta de Vespúcio sobre eles.
A figura maternal das índias que amamentam o fi lho nas duas xilogravuras é bastante familiar para os artistas de fi nais do século XV e começos do XVI e comum na iconografi a sobre o bom selvagem como modelo de vida natural.A capa de rosto da Lett era di Amerigo Vespucci delle isole nuovamente trovale in quatro suoi viaggi25 editada em 150626 (fi g. 9), será copiada da xilo-gravura de Florença da Carta de Colombo (fi g.10) publicada 13 anos antes em 1493. Contudo, não foi apenas a estampa que foi copiada mas também o título da obra de Giuliano Datt i e que deu origem ao título Lett era.
A estampa da Lett era é similar à xilogravura de Florença de 1493, com pequenas modifi cações: aparece espelhada — algo comum nas imagens impressas —, os gentios continuam de cabelos compridos e barbas, só que agora todos aparecem nús, sem as saias de folhas e fi nalmente, a legenda “Lett era di Amerigo Vespucci delle isole nuovamente trovale in quatro suoi viaggi” que acompanha a estampa, legitima a apropriação da gravura como uma ilustração das viagens de Américo Vespúcio.A presença de “Ilhas” nas imagens do Novo Mundo também es-taria explicada na tradição das viagens medievais ao Ocidente, como as famosas Hespérides ou as viagens de São Brandão. Ocidente além das colunas de Hércules, durante a baixa Idade Média, era imaginado como[p. 45]As duas primeiras estampas estão diretamente relacionadas e ilus-tram um episódio narrado nas Viagens de Vespúcio sobre o encontro entre um jovem europeu e um grupo de aborígenes nuas, que acaba resultando em sua morte (fi g. 13 A, B). A terceira estampa, do mesmo modo que a xilogravura da edição da Mundus Novus (1505) apresenta um episódio que combina uma cena doméstica dos habitantes do Novo Mundo incluindo a antropofagia (fi g. 13C).Na Quatur Americi Vesputt i Naviationes, especifi camente naTerceira Viagem é descrito detalhadamente o episódio do jovem europeu e as índias que inspiraria as xilogravuras [...] No sétimo dia, dirigindo-nos outra vez à terra fi rme, percebemos que aquela gente trouxera consigo mulheres. Assim que chegamos, logo enviaram muitas esposas para falar conosco, embora não estivessem inteiramente seguras a nosso respeito. Percebendo-o, concordamos em enviar até elas um de nossos jovens, que era valente e ágil, e para tornálas menos temerosas, entramos nos navios. Assim que desembarcou, misturou-se entre elas, que, circundando-o, tocavam-no e apalpavam-no, maravilhadas por ele: eis que do monte vem uma mulher portando uma grande estaca, aproxima-se do jovem e, pelas costas, deu-lhe tamanho golpe com a estaca que, imediatamente, ele caiu morto ao chão. Num instante, outras mulheres o pegaram e pelos pés arrastaram-no ao monte...todos em fuga correram de volta ao monte onde estavam as mulheres a esquartejar o jovem que haviam matado, enquanto nós olhávamos em vão, mas não era em vão que nos mostravam os pedaços que, assando num grande fogo que tinham aceso, depois comiam: também os homens, fazendo-nos sinais semelhantes, davam a entender que haviam matado e assim comido outros dois cristãos nossos, e exatamente por isso acreditamos que falavam a verdade...35A primeira xilogravura apresenta o encontro entre indígenas e eu-ropeus, e, após ter desembarcado, um jovem aproxima-se de um grupo de mulheres nuas. A estampa apresenta três momentos diferentes da pri-meira parte do relato de Vespúcio. No primeiro plano, o jovem europeu é enviado por outro mais velho ao encontro das mulheres. No segundo plano, o mesmo jovem vai ao encontro das mulheres, fazendo sinais para acalmá-las e fi nalmente nos planos de fundo as mulheres nuas esperam por ele, enquanto algumas das índias aparecem se escondendo, com sem-blantes assustados. A segunda xilogravura mostra o momento do encontro do jovem com as índias. No momento em que três delas chamam sua atenção uma quarta vem pelas costas e prepara-se para lhe acertar o golpe mortal. O europeu mostra-se impressionado com a nudez das índias, não perceben-do o perigo. Ao fundo, outras índias nuas sorriem e fi cam na espectativa, embora não se impressionem com o jovem europeu, estão ansiosas com o futuro banquete canibal.A terceira gravura mostra cenas domésticas entre os gentios. Dos quatro personagens que aparecem no primeiro plano, se destaca uma mu-lher com uma criança no colo e três índios: o primeiro, perto da mulher, parece entediado esperando pela comida, o segundo aparece trabalhando com um arco e fl echas e o terceiro em pé, urinando. O autor anônimo desta xilogravura, mostra nos planos de fundo uma cena de um índio nu cortando partes humanas; uma perna, um braço e uma mão podem ser vistos sobre uma mesa, ao seu lado uma mulher
Gravura de Johann Froschauer para uma edição de Mundus Novus de Américo Vespúcio Data: 01/01/1505 Publicado em Augsburg em 1505. Mundus Novus é o relato de Vespúcio de sua terceira viagem, 1501-02, ao Novo Mundo, especificamente à costa oriental do Brasil
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