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Pauliceae Lusitana Monumenta Historica
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    Atualizado em 24/10/2025 02:37:03

•  Fontes (2)
  
  
  


02:24 f4Gia801709.us.archive.org/ G8les rios, aquilo a que temos chamado a Ilha Brasil. Embora esse conceito mitico de um Brasil insular já fi- gure no planisfério de André Homem, de 1559, cujo ori- ginal se guarda na Biblioteca Nacional de Paris, é na carta de Bartolomeu Velho de 1561 (original no Arquivo de Estado de Florença) que esse esquema se completa com o lago central, neste caso a Lagoa Eupana, abundante de ouro nas suas margens, unindo o Paraguai ao Tocan- tins e servindo de nascente ao rio de São Francisco. No mapa de Vaz Dourado de cerca de 1600, o mesmo lago figura com o nome de Lago Dourado, conceito e nome que se repetem conjuntos ou isolados, com grande fre- quência, noutros mapas de Vaz Dourado, como o de 1568, de João Teixeira, como os de 1630, 1640 e 1642, e em muitos mapas estrangeiros, como o de Nicolau Sanson, de 1658.

Na literatura geográfica e histórica o conceito da Ilha Brasil, circundada pelo rio da Prata e o Amazonas, unidos estes por meio de um lago, aparece, ao que supomos, pela primeira vez, nas obras do célebre João Afonso, piloto português ao serviço da França, Voyages aventureux (c. 1528) e Cosmographie (1544), .

De João Afonso, dito de Saintonge, sua nacionalidade e cro- nologia das obras, em relação com o conceito da liha Brasil, nos ocupa- mos detidamente em A Fundação de São Paulo, capital geográfica do Brasil, no cap. IV no cap. IV da primeira parte Cartas de marear e mitos dosertão.

São muitos, depois de João Afonso, os que se ocupam ou se ocuparam, como Magalhães Gandavo, Gabriel Soares de Sousa, Ambrósio Fernandes Brandão, etc., da existencia de um Lago Dou- rado, abundante de ouro, no interior do continente.

Como sucedeu com outros mitos geográficos, quais o da Antilha, da ilha das Sete Cidades ou do Preste João, também este deu estímulo às explorações geográficas; e admitimos como provável que a expedição de Brás Cubas, 1561 (data do mapa de Bartolomeu Velho), referida no documento n.° 89, se tenha proposto como objectivo a busca do Lago Dourado. Certo é que Domingos Garrucho, mestre-de-campo-general da jornada de descobrimento da Lagoa do Ouro, era morador na capitania de São Vi- cente e provavelmente em Santos, como Brás Cubas.

Em 1564 era-lhe concedida uma sesmaria para os lados da Bertioga, pelo loco-tenente de Martim Afonso. V. doc.o n.o 92, na pág. 367, e Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, t. IX, pág. 161. (2) V. Frei Vicente do Salvador, História do Brasil, 3. ed., 1931, pág. 352.

O que não sofre dúvida é que a expedição de Gabriel Soares de Sousa, que, em 1592, partiu da cidade do Sal- vador à busca do rio de São Francisco e das suas minas de ouro, procurava também, conforme o testemunho de Frei Vicente do Salvador, contemporâneo de muitos dos expedicionários, alcançar a Lagoa do Ouro (2).

A organização dessa expedição à busca do ouro se referem os documentos n.os 95 a 105. Por eles verificamos a capacidade organizadora de Gabriel Soares de Sousa; os muitos privilégios e mercês que lhe concedeu o caute- loso Filipe II, certamente convencido das probabilidades de êxito da expedição; e que esta se propunha, não só alcançar o rio de São Francisco e as suas minas, mas, se possível, ultrapassá-lo e proceder ao povoamento do inte- rior. Se a expedição se malogrou com a morte de Gabriel Soares de Sousa, a meio do trajecto projectado, não é menos verdade que essa pré-bandeira já teve organiza- ção militar e iniciou o método, só mais tarde eficazmente posto em prática pelo Governador das Esmeraldas, Fernão Dias Pais, de fundar povoações, servindo de escalas de abastecimento e balizando o caminho para as minas.Gabriel Soares de Sousa foi, como organizador de bandeira, um precursor em geral e, em particular, de D. Francisco de Sousa, seu herdeiro cultural em matéria(1) [p. 101]



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 1° fonte   

“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1969

E em 1574, segundo um documento divulgado por Jaime Cortesão, certo Domingos Garru- cho (ou Garocho?), morador na capitania de São Vicente, e possivelmente em Santos, onde devera ter conhecido Brás Cubas, recebeu patente de “mestre de campo do descobrimento da lagoa do Ouro”.



 2° fonte   

CARTOGRAFIA DAS RELAÇÕES - As condições da produção intelectual e os percursos da escrita histórica de Jaime Cortesão no Brasil (1940-1957)
2015

Continuando sobre os mapas da seção, as únicas peças destacadas no texto introdutório, Cortesão lembra o mito geográfico que também deu à lagoa do interior do continente o nome de Dourado ou do Ouro, chamando a atenção “para a fotocópia dum alvará de nomeação, por el Rei D. Sebastião, de Domingos Garrucho para ‘mestre do Campo Geral da jornada de descobrimento da lagoa que chamam do Ouro’”. O documento de 1576 pode indicar “o primeiro projeto de descobrimento da Lagoa do Ouro, que foi, alguns anos volvidos, o alvo, conforme o testemunho de frei Vicente do Salvador, da entrada de Gabriel Soares de Sousa”. No texto, Cortesão lembra que Garrucho era morador da capitania vicentina.




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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.