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    27 de junho de 2025, sexta-feira
    Atualizado em 01/07/2025 04:34:46

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"O nome Peru de uma equívoco gigantesco, porque as aves começaram a ser levadas para Portugal, vindas da América, talvez até do Brasil mas basicamente de uma colônias espanholas. Foi aí que pensaram vir a ave do país chamado Perú, o que estava completamente errado. Não haviam perus no Perú. Nos Estados Unidos o chamam Turquey (Turquia), porém o animal também não provinha deste país. Na Turquia assim chamam as galinhas d´angola."

Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (...) Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Página 182)Cordilheira dos Andes

O Caminho de Peabiru foi uma grande rota transcontinental, de cerca de 3 mil quilômetros de extensão, que ligava o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico. De acordo com as pesquisadoras Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros, não é possível identificar com certeza qual etnia ou grupo indígena criou o caminho; no entanto, os índios guaranis foram seus maiores usuários.

“Na nomenclatura desta tribo, a palavra Peabiru é uma derivação de “Tape Aviru” ou “Ta pe a beyuy”, podendo ser traduzida como caminho forrado, caminho antigo de ida e volta, caminho pisado, caminho sem ervas, e apresentava um forte significado para esta tribo, pois era considerado o caminho para a Terra sem Mal, pelo qual os indígenas caminham em busca do paraíso”, escrevem as pesquisadoras.

Primeiramente, não é possível identificar corretamente a data em que esse caminho foi criado, razão pela qual optamos por registrá-lo como um marco do período pré-colonial. A estudiosa Rosana Bond afirma que, antes da chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492, o Caminho de Peabiru já era a mais importante “estrada” transcontinental de toda a América do Sul (ROCHA, 2015).

No Brasil, os estudos sobre esse caminho ganharam força através de pesquisas que buscam identificar a sua utilização no estado do Paraná, visto que um dos principais troncos da rota corta o estado de leste a oeste.

Primeiro mapa

O primeiro mapa que mostra um trecho da rota foi realizado pelo naturalista alemão Reinhard Maack (1892–1969). Explorador do território paranaense, o pesquisador conseguiu reconstruir o Caminho de Peabiru com base nas anotações feitas no século XVI pelo também alemão Ulrich Schmidel.

Mapa adaptado por Maak
01/01/2002
Créditos/Fonte: Reprodução / Internet
Organizado por Ana Paula Colavite. Ver: COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Miriam Vizintim Fernandes. Op cit, v.5, p.93, 2009. O artigo traz um estudo acurado acerca das localizações geográficas do extenso caminho do Peabiru. Além disso, por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, os autores traçaram as rotas equivalentes às configurações territoriais atuais. O relato mais conhecido acerca do caminho do Peabiru foi feito pelo alemão Ulrich Schimidel, em meados do século XVI, e na década de 1950 foi estudado por Reinhard Maack. Ver: MAACK, R. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do Sul do Brasil (1552-1553). Curitiba, PR, 1959

O Caminho de Peabiru foi fundamental na exploração de tais territórios depois da chegada dos europeus, tanto na expansão da colonização espanhola quanto da portuguesa. As pesquisadoras Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros afirmam que existem poucas referências sobre a rota, mas que é possível identificar a existência de um ramal principal, ramificações secundárias que levam até o caminho principal e, ainda, caminhos e picadas que interligavam inúmeros povoamentos indígenas com a rota.

O ramal principal apresentava duas ramificações: uma, que vinha do litoral de Santa Catarina, e outra, do litoral de São Paulo, encontrando-se no primeiro planalto Paranaense, por onde seguiam, em sentido oeste, passando pelo Mato Grosso do Sul, Paraguai, Bolívia e Peru.

Atualmente, o Caminho de Peabiru encontra-se desconfigurado pelo crescimento das atividades agrícolas, pela urbanização e pela construção de novas estradas e rodovias. O esforço dos pesquisadores, porém, lança luz sobre a existência dessa rota tão significativa para que se conheça as atividades e as histórias de nossos antepassados indígenas.

Cronologia

24 de janeiro de 1502, sexta-feiraRazias”, Celso E Junko Sato Prado20206.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens.

Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca.

Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo.

"Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30

Os conquistadores espanhóis liderados por Francisco Pizarro e seus irmãos exploraram o sul do que hoje é o Panamá, chegando ao território inca em 1526. Era claro que haviam chegado a uma terra rica com perspectivas de grandes tesouros e, após outra expedição em 1529, Pizarro viajou para a Espanha e recebeu a aprovação real para conquistar a região e ser seu vice-rei. Essa aprovação foi recebida conforme detalhado na seguinte citação:

“Em julho de 1529, a Rainha da Espanha assinou uma carta que permitia a Pizarro conquistar os incas. Pizarro foi nomeado governador e capitão de todas as conquistas no Peru, ou Nova Castela, como os espanhóis agora chamavam a terra."

Um dos episódios mais dramáticos e decisivos para o sucesso da conquista espanhola da América do Sul ocorreu a 16 de novembro de 1532, na cidade de Cajamarca, no Peru, onde Francisco Pizarro capturou Atahualpa, Imperador dos Incas.

Mapa
01/01/1698
Créditos/Fonte: Reprodução / Internet
(.302.(rio sorocaba



Cordilheira dos Andes
01/01/2010
Créditos/Fonte: History Channel

Como mostra o filme, os sobreviventes viram vários aviões de resgate sobrevoando a região nos dias seguintes, mas ninguém que os procurava conseguiu avistar os destroços do avião branco na neve. Por volta do décimo dia, os sobreviventes recuperaram um pequeno rádio transistorizado do avião e ouviram a notícia devastadora de que as buscas haviam sido canceladas e que todos eram presumivelmente mortos.Dous anos“Quando vou escalar tenho uma lista de equipamentos: roupas para o frio, botas resistentes, com grampos nos solados para fornecer maior tração na neve, machadinhas, gorros, roupas de isolamento térmico, barracas, sacos de dormir, cordas, prendedores, quero dizer, tem muitos equipamentos que precisamos levar quando vamos as montanhas. E quando o avião caiu, eles eram jogadores de rúgbi vestidos para o verão, e pousar no meio dessa imensidão do ártico com literalmente nada, foi um feito enorme. Tiveram que improvisar, construir e criar o próprio equipamento para conseguir sair de lá.”(...) Durante 10 dias e 10 noites Nando e Roberto caminharam quase 65 quilometros pelo implacável terreno dos Andes.




 1° fonte   

A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
24 de de 1502sexta-feira

Razias”, Celso E Junko Sato Prado20206.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens.

Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca.

Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo."Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30



 11° fonte   

Lançada a obra Pero de Magalhães Gândavo, “Tratado da Terra do Brasil”
1576

CAPÍTULO XIV - DAS GRANDES RIQUEZAS QUE SE ESPERAM DA TERRA DO SERTÃO

Esta Provincia Santa Cruz alem de ser tam fertil como digo, e abastada de todos os mantimentos necessarios pera a vida do homem, he certo ser tambem mui rica, e haver nella muito ouro e pedraria, de que se tem grandes esperanças. E a maneira como isto se veio a denunciar e ter por causa averiguada foi por via dos Indios da terra. Os quaes como nam tenham fazendas que os detenham em suas patrias, e seu intento nam sejam outro senam buscar sempre terras novas, afim de lhes parecer que acharão nellas immortalidade e descanço perpetuo, aconteceu levantarem-se huns poucos de suas terras, e meterem-se pelo sertão dentro: onde depois de terem entrado algumas jornadas, foram dar com outros Indios seus contrarios, e ali tiveram com elles grande guerra. E por serem muitos, e lhes darem nas costas, nam se puderam tornar outra veza suas terras: por onde lhes foi forçado entrar pela terra dentro muitas legoas.

E pelo trabalho e má vida que neste caminho passaram, morreram muitos delles, e os que escaparam foram dar em huma terra, onde havia algumas povoações mui grandes, e de muitos vizinhos, os quaes possuiam tanta riqueza que afirmaram haver ruas mui compridas entre elles, nas quaes se nam fazia outra cousa senam lavar peças douro e pedrarias.

Aqui se detiveram alguns dias com estes moradores: os quaes vendo-lhes algumam ferramentas que elles levavam consigo perguntaram-lhes de quem as haviam, ou porque meios lhes vinham ter ás mãos. Responderam-lhe que huma certa gente habitava ao longo da costa da banda do Oriente, que tinha barba e outro parecer differente, de que as alcançavam, que sam os Portuguezes.

Os mesmos sinais lhes deram estoutros dos Castelhanos do Perú, dizendo-lhes que também da outra banda tinham noticia haver gente semelhante, então lhes deram certas rodellas todas chapadas douro, e esmaltadas de esmeraldas, e lhes pediram que as levassem, pera que se acaso fossem ter com elles a suas terras lhes dixessem que se a troco daquellas peças e outras semelhantes lhes queriam levar ferramentas, e ter comunicação com elles, o fizessem que estavam prestes pera os receber com muito bôa vontade.

Depois disto partiram-se dahi e foram dar em o Rio das Amazonas, onde se embarcaram em algumas canoas que fizeram e a cabo de terem navegado por elle acima dous annos, chegaram á Provincia do Quito, terra do Perú, povoada de Castelhanos. Os quaes vendo esta nova gente espantaram-se muito, e nam sabiam determinar donde eram,nem a que vinham. Mas logo foram conhecidos por gentio da Provincia Santa Cruz de alguns Portuguezes que então na mesma terra se acharam.

E perguntando por elles a causa de sua vinda contaram-lhes o caso meudamente fazendo-os sabedores de tudo o que lhes havia succedido. E isto veio-nos á noticia, e assi por via dos Castelhanos do Perú, onde estas rodellas foram vendidas por grande preço, como pela dos mesmos Portuguezes que lá estavam quando isto aconteceu, com os quaes falaram alguns homens deste Reino, pessôas de autoridade e dignas de credito, que testeficam ouvirem-lhes afirmar tudo isto por extenso da maneira que digo. E sabe-se de certo que está toda esta riqueza nas terras da Conquista de ElRei de Portugal, e mais perto sem comparaçam das povoações dos Portuguezes, que dos Castelhanos.

Isto se mostra claramente no pouco tempo que puzeram estes Indios em em chegar a ella, e no muito que despenderam em passarem dahi ao Perú, que foram dous annos, como já disse. Alem da certeza que por esta via temos ha outros muitos Indios na terra que tambem afirmam haver no sertão muito ouro, os quaes posto que sam gente de pouca fé e verdade, dá-se-lhes credito nesta parte, porque àcerca disto os mais delles sam contestes, e falam em diversas partes per huma boca.

Principalmente he publica fama entre elles que ha huma lagoa mui grande no interior da terra donde procede o Rio de Sam Francisco, de que já tratei, dentro da qual dizem haver algumas ilhas e nellas edificadas muitas povoações, e outras orredor della mui grandes onde tambem ha muito ouro e mais quantidade, segundo se afirma, que em nenhuma outra parte desta Provincia. Também pela terra dentro nam muito longe do Rio da Prata descobriram os Castelhanos huma mina de metal da qual se tem levado ouro ao Perú e de cada quintal delle dizem que se tirou quinhentos e setenta cruzados e de outro trezentos e tantos: o de mais que della se tira he cobre infinito.

Também descobriram outras minas de humas certas pedras brancas e verdes, e de outras cores diversas, as quaes sam todas de cinco, seis quinas cada huma, á maneira de diamantes, e tambem lavradas da natureza, como se per industria humana o foram. Estas pedras nascem em hum vaso como Coquo, o qual he todo oco com mais de quatrocentas pedras orredor, todas enxeridas na pedreira com as pontas pera fora. Alguns destes pedernaes se acham ainda imperfeitos, porque dizem que quando sam de vez, que por si arrebentam com tanto estrondo, como se disparasse hum exercito de arcabuzes: e assi acharam muitas, que com a furia, segundo dizem, se metem pela terra hum e dous estadios.

Do preço dellas nam trato aqui, porque ao presente o nam pude saber, mas sei que assi destas como doutras ha nesta Provincia muitas e mui finas, e muitos metaes, donde se pode conseguir infinita riqueza. A qual permitirá Deos que ainda em nossos dias se descubra toda, pera com ella se aumente muito a Coroa destes Reinos: aos quaes desta maneira esperamos, mediante o favor divino, ver muito cedo postos em feliz e prospero estado, que mais se nam possa desejar. [p. 153, 154, 155]



 12° fonte   

Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro
24 de março de 1582, quarta-feira

Sabe-se, com efeito, que um dos informantes de Hakluyt sobre as vantagens que podia oferecer a Ilha de São Vicente é o mesmo Thomas Griggs, que, tendo viajado anteriormente no Minion, aludira, segundo aqui mesmo já foi notado, à pouca distância, “doze dias apenas”, por terra ou água, entre a vila de Santos e certas partes do Peru. Que não deveria parecer muito extraordinária essa idéia indicam-no os receios surgidos na mesma época, isto é, em 1582, no Rio de Janeiro, de que se desgarrassem e fugissem para o Peru os oitenta soldados deixados em São Vicente parada defesa do porto pelo contador Andrés de Equino, da armada de Diego Florez Valdez.

Mesmo a quem não partilhasse de ilusões semelhantes sobre a pretensa facilidade de acesso ao Peru entrando pelo caminho de São Vicente, pareceria claro, ainda nos primeiros anos do século seguinte, e mais tarde, que, de todas as do Brasil, era aquela a capitania de melhor passagem para as míticas serras, de onde, segundo numerosos testemunhos, continuamente se despejavam riquezas fabulosas no lago que ia alimentar o São Francisco e outros rios. E se o mau sucesso de tantas buscas sucessivas parecia sugerir que, ao menos na América Portuguesa, se não verificava a antiga crença de que os tesouros naturais sempre se avolumam à medida que se vai de oeste para leste, impunha-se a suspeita de que essas minas estariam, ao contrário, nas vizinhanças dos lugares onde fora largamente comprovada sua existência: em outras palavras, para as bandas do poente e junto às raias do Peru.

Idéia simplista, sem dúvida; por isso mais apta a logo fazer prosélitos. A prova de que não se apartaria muito da realidade está em que, passado mais de um século, se descobrirão, justamente naquele rumo, as grandes aluviões auríferas de Cuiabá e Mato Grosso, das mais avultadas que registra a história das minas do Brasil. [p. 118]



 13° fonte   

Jean de Laet esteve no Brasil
1596

Jean de Laet (1571-1649) esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, Visconde de Porto Seguro (1816-1878), e certamente antes de 1625, quando imprimiu "O Novo Mundo: Descrigão das Indias Ocidentais", do qual dois livros pertencem coisas do Brasil e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente.Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandes, João de Laet; na sua obra “O Novo Mundo ou Descrição das Índias Ocidentais”, cuja edição é de 1625 e que colheu os necessários informaes de Anthony Knivet e de Wilhem Jostten Glimmer.Assim, escreveu ele: “As minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cindo léguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco léguas de São Paulo para o norte, e a dezessete ou dezoito léguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete léguas de São Paulo, ao nordeste e a vinto ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze léguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pesam ás vezes duas e três onças; Buturunda ou Ibituruna, a duas léguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da mesma vila de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrair”[2]



 26° fonte   

Consulta em Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cidades.ibge.gov.br
5 de novembro de 2022, sábado

O nome Araçoiaba foi dado pelos índios tupiniquins ao olharem, durante o entardecer, a sombra formada pela única montanha da região e significa “esconderijo do sol”.



 27° fonte   

O desafio épico de recriar o caminho de Peabiru é missão de Dakila Pesquisas. Por Rogério Alexandre Zanetti - jornalista e publcitário, midiamax.uol.com.br
15 de abril de 2024, segunda-feira

O Caminho do Peabiru é uma mítica uma via que ligava os Andes ao Oceano Atlântico. Mais precisamente, era o caminho entre usco, no Peru ao litoral brasileiro na altura da Capitania de São Vicente (atual estado de São Paulo), estendendo-se por cerca de 3.000 quilômetros, atravessando os territórios dos atuais Peru, Bolívia, Paraguai e Brasil. Segundo os relatos históricos, o caminho passava pelas regiões das atuais cidades de Assunção, Foz do Iguaçu, Alto Piquiri, Ivaí, Tibagi, Botucatu, Sorocaba e São Paulo até chegar à região da atual cidade de São Vicente. O caminho também passava no atual cidade de São Vicente. O caminho também passava no atual território de Mato Grosso do Sul, na região de Corumbá e ainda havia outros ramos do caminho que terminavam nas regiões das atuais cidades de Cananeia e Florianópolis.

Segundo estudiosos, o nome se origina da palavra peabiru, que na língua tupi, “pe” – caminho; “abiru” – gramado amassado, e eram utilizados pelos indígenas sul-americanos desde muito antes do descobrimento pelos europeus.

O termo também tinha o sentido de estrada sem mal, ou caminho para o centro da terra, estrada dos Incas e outras diversas denominações. Esses caminhos se interconectavam, se tornando “rodovias” de várias ramificações.

Muito recentemente, pesquisadores de Dakila – instituto científico sul-mato-grossense com sede mundial na zona rural de Corgunho -, trouxeram à tona novas descobertas que passam a compor o escopo de conhecimento sobre essa história que ainda vem sendo desvendada, com forte atuação de Dakila.

Para isso, o empresário e ufólogo Urandir Fernandes de Oliveira, apresentou recentemente informações a começar pela denominação do conhecido Caminho de Peabiru. Ele conta que a gigantesca estrada também tem o significado de 1o caminho que foi pisado´, ‘o caminho sagrado´, ‘o caminho que leva até a montanha do sol´, entre outros.]

Urandir explica que muitos sábios do passado, seres com alta envergadura intelectual, caminhavam e buscavam esses locais para encontrar conhecimentos e relíquias que haviam sido deixados por outros povos nas diversas bases criadas em vários pontos da terra, e sabiam que vórtices de energias presentes nessa malha magnética em diversos pontos da terra, conectavam o campo eletromagnético para que os povos, os grupos de trabalhadores, aqueles que caminhavam e voavam sobre a terra, pudessem se encontrar, servindo como mapa para chegarem até os reinos espalhados pelo mundo.

“Tudo que a gente encontra de construções em pedras bem antigas que as pessoas dizem que foram os europeus que construíram, na verdade, foram os Murils, interconectando o caminho do Peabiru e que levavam para a Amazônia” explica.

Muril

"Os Murils eram construtores de mundos, que chegavam nas regiões para mapear e realizar muitas construções, principalmente de base em pedra. Mapearam tudo em cima da malha magnética da terra, que também tem correspondência com a malha eletromagnética que está envolto da terra, no céu.”, complementa outro renomado pesquisador de Dakila, Rafael Hungria, que esclarece que “nas histórias mais tradicionais, esse caminho foi construído pelos índios, mas s identificamos depois de muito tempo que pesquisa que a primeira grande civilização na terra, conhecida como Muril, viveu por aqui a cerca de 450 milhões de anos, onde iniciaram sua propagação e construções. E tudo começou por aqui, no Brasil, e a capital dessa grande civilização era na Amazônia, então de lá saia todas essas estradas, não só na superfície, mas também no subterrâneo”, Hungria.

Trocando em miúdos, o que o pesquisador esclarece é que quando os europeus chegaram no Brasil, os Guaranis já percorriam o Peabiru e citavam a presença de um mensageiro que estava sempre orientando e passando conhecimento em vários sentidos. Esse ser, chamado Sumé (denominado também como Tomé ou Tomás), ensinava os povos a desbravar por esse caminho e a encontrar bases, ou seja, pontos para se estabelecer. Este grande sábio dos índios deixava pegadas e marcas em várias partes que dizia respeito a localização dos espaços subterrâneos aonde estariam guardados mantimentos e artefatos.

Missão de Dakila: O desafio épico de recriar o Caminho do Peabiru

Pesquisadores de Dakila se lançaram nessa missão sem paralelo na história para mapear cidades perdidas não apenas na Amazônia, mas em toda a costa e floresta brasileira. O objetivo é recriar o Caminho do Peabiru e revelar cidades escondidas no continente sul-americano. “Compreender esse caminho é entender nosso passado e preparar nosso futuro” nos conta Urandir.

“Muito já se descobriu, mas há muito mais a ser descoberto. Antigas civilizações e cidades perdidas formam o cerne das explorações modernas, que hoje fazem uso dos mais diversos recursos para auxiliar historiadores e pesquisadores. E Dakila está utilizando o que há de mais moderno que existe no mundo para descobrir e revelar dados sobre períodos históricos ainda completamente inexplorados pela humanidade”, complementou o CEO de Dakila.




Mapa
Data: 02/11/2013


ID: 14076


Cordilheira dos Andes
Data: 01/01/2010
Créditos/Fonte: History Channel


ID: 7881


  


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