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POLÍTICAS & AQUISIÇÕES DE DEFESA
    2016
    Atualizado em 12/06/2025 04:50:46

•  Fontes (1)
  
  


: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA PARCERIA ESTRATÉGICA FRANÇA-BRASIL NOS SÉCULOS XX E XXIfronteiras com países convizinhos iam sendo locadas, nenhuma questão litigiosa existia sobre esse assunto. Entre os anos de 1917 e 1918, houve calorosos debates na Câmara dos Deputados entre enviar militares brasileiros à Europa para absorver conhecimentos na área de aviação militar e, ao voltar, transmití-los aqui, ou contratar militares estrangeiros para criar a aviação militar no Exército Brasileiro. De acordo com Cherubim Rosa Filho, em primeiro de setembro de 1917, o ministro da Guerra, marechal José Caetano de Faria, em carta endereçada ao adido militar, sobre os oficiais aviadores enviados para estagiar na Aviação Militar francesa, escreveu o seguinte:

Li que os nossos oficiais aviadores já estão encaminhados; penso que com um curso de 6 meses, mais ou menos, eles estarão prontos; mas, não serão mestres, nem conhecerão os segredos da organização da nova Arma. Julgo, pois, que seria vantajoso para nós obter que um oficial aviador francês, bem competente, viesse organizar esse serviço aqui, trazendo todos os aparelhos necessários e um ou dois mecânicos. Sobre este assunto escrevo também ao Gen Aché.126

O general Napoleão Felipe Aché era o responsável pela comissão de estudos de operações e de aquisição de material enviada à França. Em 15 de janeiro de 1918, o marechal José Caetano de Faria responde carta enviada pelo adido militar: Estimei muito que houvesse tratado, em sua carta, da questão da aviação. Estou muito preocupado com ela, sinto urgência de uma solução, mas confesso que ainda não tenho orientação que repute muito segura. Estou, porém, resolvido a enfrentar o assunto. Julgo criar uma Escola aqui, no Rio, e outras nos Estados, a começar por São Paulo e Rio Grande. Estes me oferecem campos e até auxílio em aparelhos.127

Embora receoso se este seria o melhor caminho a ser adotado, em nome do governo e do ministério da Guerra brasileiros, o general Napoleão Felipe Aché solicitou ao embaixador do Brasil na França o seguinte: Rogo vossa interferência, junto ao Governo Francês, a fim de serem, mediante um contrato por dois anos, podendo ser prorrogado, enviados ao Brasil três oficiais aviadores, três monitores de aviações e três mecânicos de motores, a fim de sercriada uma escola principal de aviação no Rio de Janeiro, de acordo com as instruções, por mim recebidas, do Sr. Marechal Ministro da Guerra.128

Em dez de outubro de 1918, Brasil e França assinaram um contrato, no qual uma missão militar francesa foi enviada ao Brasil, composta de um especialista fotógrafo aéreo, dois mecânicos de motores, três mecânicos de aviões, dois oficiais adjuntos e o chefe da missão, capitão Magnin, do Estado-Maior do Exército francês, para criar a aviação militar no Exército Brasileiro. De acordo com o Acordo Militar, a missão teve por finalidade “criar, em primeiro lugar, as escolas de Aviação necessárias à instrução de pilotos, mecânicos e observadores. Após, organizará os serviços aeronáuticos do Exército Brasileiro, de acordo com os métodos em vigor no Exército francês”129. Este Acordo ficou oficialmente conhecido como Missão Militar Francesa de Aviação, célula mater da Força Aérea Brasileira. Em 1919, foi criada a Escola de Aviação Militar do Exército Brasileiro, no Campo dos Afonsos, na cidade do Rio de Janeiro.130 Sob instrução francesa, os primeiros aviões empregados nesta nova Escola eram os Nieuport, biplano, monomotor de origem francesa. Além das instalações da Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, os franceses instalaram também cinco depósitos (quatro no Rio de Janeiro e um em São Paulo), dois quartéis para esquadrilhas de Aviação no estado do Rio Grande do Sul (um na cidade de Santa Maria e outro em Alegrete) e um parque de aviação também na cidade gaúcha de Santa Maria. De acordo com Rosa Filho, no Campo dos Afonsos, a Escola de Aviação foi dotada de oficinas de montagem e reparações. Foram divididas em quatro seções, que, além da instrução ministrada a 190 operários mecânicos e da instalação de máquinas, realizaram, também 130 consertos de aviões e 300 de motor. Posteriormente, foi criada a Escola de Mecânicos.131

Por não haver no Brasil, nesta época, uma indústria mecânica geradora de tecnologia de ponta, por empresários nacionais sentirem falta de apoio governamental para a[p. 65, 66]




 1° fonte/2017   

Número 1780. Órgão oficial
Data: 2017


  


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