: UMA ANÁLISE HISTÓRICA DA PARCERIA ESTRATÉGICA FRANÇA-BRASIL NOS SÉCULOS XX E XXIfronteiras com países convizinhos iam sendo locadas, nenhuma questão litigiosa existia sobre esse assunto. Entre os anos de 1917 e 1918, houve calorosos debates na Câmara dos Deputados entre enviar militares brasileiros à Europa para absorver conhecimentos na área de aviação militar e, ao voltar, transmití-los aqui, ou contratar militares estrangeiros para criar a aviação militar no Exército Brasileiro. De acordo com Cherubim Rosa Filho, em primeiro de setembro de 1917, o ministro da Guerra, marechal José Caetano de Faria, em carta endereçada ao adido militar, sobre os oficiais aviadores enviados para estagiar na Aviação Militar francesa, escreveu o seguinte:
Li que os nossos oficiais aviadores já estão encaminhados; penso que com um curso de 6 meses, mais ou menos, eles estarão prontos; mas, não serão mestres, nem conhecerão os segredos da organização da nova Arma. Julgo, pois, que seria vantajoso para nós obter que um oficial aviador francês, bem competente, viesse organizar esse serviço aqui, trazendo todos os aparelhos necessários e um ou dois mecânicos. Sobre este assunto escrevo também ao Gen Aché.126
O general Napoleão Felipe Aché era o responsável pela comissão de estudos de operações e de aquisição de material enviada à França. Em 15 de janeiro de 1918, o marechal José Caetano de Faria responde carta enviada pelo adido militar: Estimei muito que houvesse tratado, em sua carta, da questão da aviação. Estou muito preocupado com ela, sinto urgência de uma solução, mas confesso que ainda não tenho orientação que repute muito segura. Estou, porém, resolvido a enfrentar o assunto. Julgo criar uma Escola aqui, no Rio, e outras nos Estados, a começar por São Paulo e Rio Grande. Estes me oferecem campos e até auxílio em aparelhos.127
Embora receoso se este seria o melhor caminho a ser adotado, em nome do governo e do ministério da Guerra brasileiros, o general Napoleão Felipe Aché solicitou ao embaixador do Brasil na França o seguinte: Rogo vossa interferência, junto ao Governo Francês, a fim de serem, mediante um contrato por dois anos, podendo ser prorrogado, enviados ao Brasil três oficiais aviadores, três monitores de aviações e três mecânicos de motores, a fim de sercriada uma escola principal de aviação no Rio de Janeiro, de acordo com as instruções, por mim recebidas, do Sr. Marechal Ministro da Guerra.128
Em dez de outubro de 1918, Brasil e França assinaram um contrato, no qual uma missão militar francesa foi enviada ao Brasil, composta de um especialista fotógrafo aéreo, dois mecânicos de motores, três mecânicos de aviões, dois oficiais adjuntos e o chefe da missão, capitão Magnin, do Estado-Maior do Exército francês, para criar a aviação militar no Exército Brasileiro. De acordo com o Acordo Militar, a missão teve por finalidade “criar, em primeiro lugar, as escolas de Aviação necessárias à instrução de pilotos, mecânicos e observadores. Após, organizará os serviços aeronáuticos do Exército Brasileiro, de acordo com os métodos em vigor no Exército francês”129. Este Acordo ficou oficialmente conhecido como Missão Militar Francesa de Aviação, célula mater da Força Aérea Brasileira. Em 1919, foi criada a Escola de Aviação Militar do Exército Brasileiro, no Campo dos Afonsos, na cidade do Rio de Janeiro.130 Sob instrução francesa, os primeiros aviões empregados nesta nova Escola eram os Nieuport, biplano, monomotor de origem francesa. Além das instalações da Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, os franceses instalaram também cinco depósitos (quatro no Rio de Janeiro e um em São Paulo), dois quartéis para esquadrilhas de Aviação no estado do Rio Grande do Sul (um na cidade de Santa Maria e outro em Alegrete) e um parque de aviação também na cidade gaúcha de Santa Maria. De acordo com Rosa Filho, no Campo dos Afonsos, a Escola de Aviação foi dotada de oficinas de montagem e reparações. Foram divididas em quatro seções, que, além da instrução ministrada a 190 operários mecânicos e da instalação de máquinas, realizaram, também 130 consertos de aviões e 300 de motor. Posteriormente, foi criada a Escola de Mecânicos.131
Por não haver no Brasil, nesta época, uma indústria mecânica geradora de tecnologia de ponta, por empresários nacionais sentirem falta de apoio governamental para a[p. 65, 66]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.