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Testamento de Santos Dumont registrado no interior de SP tem divisão de bens que inclui família, União e instituições de caridade
    20 de julho de 2023, quinta-feira
    Atualizado em 11/06/2025 19:04:57

  
  


Por Marcel Scinocca, g1 SorocabaNesta quarta-feira (20), o nascimento de Alberto Santos Dumont, ou simplesmente Santos Dumont, o Pai da Aviação, completa 150 anos. E foi no 2º Cartório de Notas de Sorocaba (SP), em 7 de setembro de 1931, que ele registrou seu segundo testamento, menos de um ano antes de sua morte.

Na data escolhida, o Brasil comemorava um feriado nacional e tudo foi feito na pacata cidade do interior, longe dos curiosos e das multidões. Santos Dumont, evidentemente, já era uma celebridade. O tabelião Paulo Roberto Ramos guarda esse registro histórico com responsabilidade e muito carinho.

No livro de número 141, entre duas escrituras de quitação de dívidas, o testamento com mais de 70 linhas que, hoje, chama a atenção de um grande número de pessoas, incluindo pesquisadores e estudantes de história.

Nesse testamento, o segundo de Santos Dumont, já que o primeiro ele fez anos antes, na França, o patrono da aviação deixa a maior parte de seus bens para o sobrinho, Jorge Dumont Villares, e outros familiares. A generosidade é uma das marcas do documento. Santos Dumont deixa uma propriedade para a União e parte em dinheiro para instituições de caridade.

Mudanças

O primeiro testamento, registrado na França, colocava Jorge Dumont Villares como herdeiro de praticamente tudo que Santos Dumont havia acumulado ao longo dos seus 58 anos, idade de quando fez o testamento.

Entretanto, o próprio Jorge Dumont, ao saber do testamento na Europa, pediu para que fosse acrescentado mais parentes, sendo seus irmãos e primos. Assim, o testamento feito na França foi revogado, passando a valer o registrado no interior de São Paulo.

"Primeiramente, depois de pagas todas as despesas do seu Espólio, impostos, taxas, vintena, etc., que seja distribuída a quantia de cem contos de reis entre casas ou instituições de caridade da Capital do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, à escolha e juízo do seu inventariante e testamenteiro", diz o texto.

Após a distribuição para sete herdeiros, o texto se volta para a parte de Jorge Dumont, como "lembrança pela companhia excepcional que ele fez em fins de sua vida". Na sequências, outras pessoas são beneficiadas.

A propriedade onde Santos Dumont nasceu, cujo nome, à época, era João Ayres, Estado de Minas, atual Santos Dumont, foi dada a ele pela União. Conforme o testamento, foi restituída à mesma doadora, citada como Nação Brasileira.

"É desejo do testador que seja aceito rigorosamente por todos os contemplados as disposições contidas neste testamento e que sobre elas não se levantem qualquer dúvidas", escreveu à época o tabelião Renato Mascarenhas.

Paulo Roberto Ramos, atual guardião do documento, lembra que Santos Dumont estava acompanhado de várias pessoas na data, incluindo cinco testemunhas, amigos dele e pessoas conhecidas de Sorocaba.

As testemunhas são as seguintes: Simpliciano de Almeida, Alberto Trujillo, Thomaz Rodrigues, José Leonardo de Proença e Norberto Bastos

O tabelião ainda explica que qualquer cidadão pode ver o documento, já que os cartórios fazem parte do serviço público brasileiro.

"Só retira em ocasiões especiais, quando tem que retirar alguma certidão, ou alguém quer tomar conhecimento. Como é um documento público, aí, a gente retira o livro pra exame", diz.Para ele, cuidar do documento é um orgulho e um privilégio. "Estou com 30 anos aqui. Fiquei sabendo do documento depois que já tinha assumido o cartório que existia essa relíquia. Logicamente que, para mim, é uma satisfação muito grande."

O testamento público feito em Sorocaba mostra que uma das personalidades mais importantes do mundo, no século XX, teve uma relação com a cidade que vai muito além da avenida que leva seu nome, e do 14 BIS, exposto no aeroporto do município.



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ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.