25 de agosto de 1986, segunda-feira Atualizado em 07/06/2025 20:46:50
Roda de Fogo é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida originalmente de 25 de agosto de 1986 a 20 de março de 1987 em 179 capítulos.[1] [2] Substituiu Selva de Pedra e foi substituída por O Outro, sendo a 36.ª "novela das oito" da emissora.Escrita por Lauro César Muniz e Marcílio Moraes, teve direção de Dennis Carvalho e Ricardo Waddington. A direção geral foi de Dennis Carvalho, com direção executiva de Paulo Ubiratan, sob a supervisão de Daniel Filho.[1]Contou com as atuações de Tarcísio Meira, Bruna Lombardi, Renata Sorrah, Cecil Thiré, Eva Wilma, Carlos Kroeber, Hugo Carvana, Paulo Castelli e Felipe Camargo.EnredoeditarRenato Villar é um rico empresário, ambicioso e sem escrúpulos, que faz qualquer coisa pelo poder. Após enviar dólares para o exterior e participar do assassinato do seu amigo Celso Rezende, que punha em risco sua reputação, Renato descobre um dossiê de irregularidades numa de suas empresas. Tenta resolver o problema junto com o advogado Mário Liberato, aproximando-se de Lúcia Brandão, uma juíza incorruptível, designada para julgar seu caso, com a intenção de suborná-la. Mas os dois acabam se apaixonando e Lúcia, que sempre fora uma mulher íntegra e honesta, passa a viver o conflito de julgar o homem a quem ama.O diagnóstico de um tumor cerebral faz com que ocorra uma reviravolta na vida de Renato. Modifica radicalmente o seu comportamento e abandona a esposa Carolina, para ficar com Lúcia. Renato também começa a destinar parte dos lucros de seu grupo empresarial para uma instituição do terceiro setor, impulsionando maquiavelicamente a eliminação de todos os líderes que compunham o alto escalão do grupo financeiro, que o traíram. A partir daí, têm início uma história intensa de assassinatos e interesses particulares e uma permanente luta pelo poder, envolvendo pessoas até mesmo do regime militar. Outro objetivo na vida de Renato é conquistar o amor do filho Pedro, que nasceu de uma relação do empresário com a ex-guerrilheira Maura Garcez, que sofreu com a repressão do regime militar na juventude.Trama dos AssassinatoseditarNo capítulo 137 (em 30/01/1987), Mário e Carolina unem-se para ter a maioria das ações do Grupo Renato Villar. Ele muda-se para a mansão Villar com seu mordomo Jacinto. Em uma recepção, Carolina anuncia a todos o casamento com Mário. Renato parte para cima dele e acerta-o no rosto com um soco. Com Mário na presidência do grupo, inicia-se a série de assassinatos orquestrada por Renato, contra os que o traíram. Renato não mata, apenas induz Mário a cometer os crimes. Sabe dos assassinatos, mas nada faz para impedi-los.Werner Benson – capítulo 142 (05/02/1987) Mário, em posse do dossiê contra Renato e Benson, o entrega ao juiz Labanca, que denuncia os envolvidos formalmente à Procuradoria Geral da República. Benson decide ir embora do Brasil e, sentindo-se traído por Mário, vende a Renato sua parte nas ações do grupo. Renato liga para Mário e mente que Benson possuía cartas de Celso Rezende que os incriminavam (Renato e Mário, o que os colocaria como suspeitos da morte de Celso) e que as entregaria à polícia como uma vingança pessoal. Mário então ordena que Jacinto mate Benson. Ele é assassinado em sua casa, com um tiro no peito, quando estava prestes a ir para o aeroporto.Jacinto Donato – capítulo 148 (12/02/1987) Ao matar Benson, Jacinto deixou uma coroa de flores junto ao seu corpo, o que levou a polícia descobrir que foi ele o assassino. Renato avisou Mário e este, sentindo-se ameaçado, ordenou que Anselmo matasse seu mordomo. Álvaro, capanga de Anselmo, saiu com Jacinto de carro e apontou uma arma para sua cabeça. Jacinto tentou fugir, mas foi encurralado pelo automóvel e acabou atropelado contra um muro. Procurado pela polícia, Jacinto foi dado como desparecido.Felipe D´Avila – capítulo 155 (20/02/1987) Paulo Costa deduz que Mário mandou matar Benson e que pode ser a próxima vítima. Convoca então uma reunião dos acionistas e consegue eleger-se vice-presidente do grupo com o apoio da maioria, inclusive de Renato e de Carolina (ela por causa de Renato). Paulo contrata Anselmo para matar Mário. O matador titubeia, mas aceita o trabalho. Ligando os fatos, Mário faz uma contraproposta a Anselmo: uma quantia maior para ele matar Paulo.Felipe, sentindo-se ameaçado, decide ir embora para Paris, mas antes avisa Paulo de que ele corre perigo de vida. Mário descobre que Felipe está partindo e o atrai para seu apartamento. Felipe acaba morto por Anselmo e Álvaro, que somem com seu corpo. Álvaro embarca para Paris no lugar de Felipe, com documentos falsos. Como Felipe não dá mais notícias para a família, é dado como desaparecido pela polícia.Paulo Costa – capítulo 167 (06/03/1987) Pressionado por Renato e por Telma (que quer sair do país), Paulo – cada vez mais amedrontado, sem saber em quem confiar, Renato ou Mário – desiste do poder no Grupo Renato Villar e decide vender suas ações a Renato. Mário então arquiteta o assassinato de Paulo para incriminar Renato. Na noite em que Renato vai à casa de Telma para Paulo lhe vender suas ações, Mário atrai Telma até a mansão de Carolina, deixando Paulo sozinho para receber Renato.Mário suborna o segurança de Paulo para que ele o mate. Quando Telma chega em casa, encontra Paulo boiando na piscina, da mesma forma que encontrou seu marido, Celso, no início da novela. Como Renato foi o último a estar com Paulo, se tornaria o principal suspeito. Porém, Mário não contava que Renato fosse à casa de Telma acompanhado de Lúcia, que testemunha a favor de seu amado (pondo, assim, fim à sua carreira de juíza).Mário Liberato – último capítulo, 179 (20/03/1987) Renato revelou a seus familiares e amigos que está com os dias contados por causa do angioma, inclusive a Carolina, que, farta de Mário, o expulsa de sua mansão. Renato pressiona Anselmo para que ele lhe revele onde os corpos de Felipe e Jacinto estão enterrados, prometendo proteção longe dali. Anselmo revela, mas afirma que matará quem o denunciar à polícia, se Renato ou Mário. Renato envia uma carta aos policiais incriminando Mário e indicando onde os corpos estão enterrados.Enquanto isso, Renato atrai Mário para sua casa, para obrigá-lo a vender-lhe suas ações. Porém, Renato tem uma síncope e desmaia. Os policiais chegam à casa de Renato e encontram Mário no local, que afirma que Renato passou mal e desmaiou. Para surpresa de Mário, o corpo de Renato desapareceu. Mário é processado pelos crimes, mas consegue se safar. Denuncia Renato e Anselmo, mas os dois estão desaparecidos. No dia em que Mário é inocentado, acaba assassinado por Anselmo, que vai preso.Passaram-se alguns meses. Renato continua desaparecido e ninguém sabe se está vivo ou morto. Ele fugiu para uma ilha paradisíaca (no Pacífico ou no Caribe). Antes, armou para que o Grupo Renato Villar ficasse nas mãos de sua família, o que obrigaria seus filhos, Pedro e Helena, a se unirem. Lúcia, grávida de Renato, recebe uma mensagem dele, pedindo sigilo, e parte em seu encontro na ilha. Renato morre nos braços de Lúcia, enquanto Pedro e Helena finalmente se entendem. Fim.
OII!
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Sobre o Brasilbook.com.br
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!  |
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