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Domingas de Aram (Arão) Amaral* Rio de Janeiro (RJ) c. 1582 + d. 1654PaisPai: Antônio Diogo do AmaralMãe: Micaela de Jesus de Aram (Arão)CasamentosRio de Janeiro (RJ) c. 1599Capitão Toussaint Grugel (Tucem Grugel) * c. 1567FilhosMaria Gurgel * 1607Francisco Gurgel * c. 1610Isabel Gurgel * c. 1613Angela do Amaral Gurgel * 09.11.1616 João Baptista JordãoMessia de Aram * c. 1617 José Nunes da SilvaBárbara GurgelAntônia Correia do Amaral (Antónia do Amaral Gurgel) * 07.03.1622 João de Azevedo RoxasNotas BiográficasAinda viva em 1654.Capitão Toussaint Grugel (Tucem Grugel) * Le Hâvre de Grace, Normandia (França) c. 1567 + Rio de Janeiro (RJ) c. 1631
Casamentos - Rio de Janeiro (RJ) c. 1599 Domingas de Aram (Arão) Amaral * c. 1582

Filhos

Maria Gurgel * 1607
Francisco Gurgel * c. 1610
Isabel Gurgel * c. 1613
Angela do Amaral Gurgel * 09.11.1616 João Baptista Jordão
Messia de Aram * c. 1617 José Nunes da Silva
Bárbara Gurgel
Antônia Correia do Amaral (Antónia do Amaral Gurgel) * 07.03.1622 João de Azevedo Roxas

Notas BiográficasAquele que é considerado o pai de uma das mais antigas famílias brasileiras (com ramificações em outros países), chegou pela primeira vez em terras brasileiras no ano de 1565, capitaneando duas naus que saíram de Saint Malo, Bretagne, France com destino a Vila de Cabo Frio, Rio de Janeiro, Brasil.

Duas motivações para realização de tal viagem são conhecidas (http://bit.ly/1CUTqz0), sendo:O contrabando de madeira de lei, principalmente o pau-brasil (Caesalpinia echinata), uma árvore que nos dias de hoje, está quase extinta já que durante o Brasil Colonial era caçada de forma predatória, devido a extração de uma resina do seu tronco de cor escarlate para tingir tecidos. Sem contar que, os móveis esculpidos desta madeira eram considerados um artigo de luxo na época (devido a coloração vermelha e a durabilidade).

Apoio militar para a (re)fundação da França Antártica (1555-1560), um sonho fracassado de Nicolas Duran de Villegaignon, Jean Calvin, Gaspard de Coligny, Guillaume Le Testu e do rei Henri II de France.No entanto, ao aportar em Cabo Frio, encontrou a vila em pé de guerra. Forças enviadas sob o comando do Coronel João Pereira de Souza Botafogo a mando do então Governador do Rio de Janeiro, D. Salvador Correia de Sá, guerreavam com os franceses remanescentes e seus aliados, os tamoios (uma nação tupi). Estas tropas tinham o intuito de desalojar de vez os resquícios do que fugiu da extinta e destruída Henriville. A missão fluminense foi bem sucedida, já que os rebeldes foram detidos e aprisionados.

Dentre eles, o corsário Toussaint Grügel que declarou em cárcere após entregar a sua espada:Ser natural da Alsase, France.Ser filho de mãe francesa e pai alemão da Bayern, Deutschland.Ter estudado no Liceu de Strassbourg, Alsase, France.Ter cursado Hidrografia e Ciências Náuticas em Saint Melo, Bretagne, France.

Por ter lutado com bravura, mesmo com um número bem inferior de homens e armas, esse valente aventureiro francês acabou conquistando a admiração e simpatia do Coronel Botafogo, que logo se afeiçoou por ele. O que lhe rendeu a permanência na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (ele não esqueceu dos seus, todos os seus companheiros de batalha foram libertos, porém não puderam permanecer em solo tupiniquim).Tendo caído nas graças do seu captor e da sociedade local, Toussaint enriqueceu com a dedicação à pesca da baleia e do seu aproveitamento industrial (o azeite, as barbatanas e a gordura eram exportados para o Reino de Portugal por um bom preço), porque tinha um contrato assinado com o governo do estado.Era já um homem com cerca de 27 anos quando chegou a capital fluminense (antigo gentílico de carioca). Sendo alto, esguio, alourado, tendo olhos azuis, inteligente, bom causeur, "verdadeiro fidalgo no trato e no espírito". Trajava-se com apuro, não dispensando de portar cruzada nas costas, a espada de lâmina afiada com os copos no lado direito e a ponta transparecendo na extremidade da capa, elegantemente dobrada ao ombro esquerdo.Em pouco tempo, o nobre francês desposou a mão de Domingas de Arão Amaral, afilhada do Coronel Botafogo, filha de um casal lusitano de boa linhagem.Em Janeiro de 1598, o casamento entre uma jovem fluminense e um "viajante" francês originou uma das mais importantes famílias que povoaram o que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, conforme consta da publicação de “O Globo”, de 6 a 27 de julho de 1965, de autoria do Dr. Carlos Rheingantz.Desta união, nasce e posteriormente através de seus descendentes, a família Gurgel do Amaral ou Amaral Gurgel. O casal teve sete filhos, sendo seis filhas e um varão, todos nascidos e registrados na Sé, entre 1607 e 1622.Grügel, acostumado a vida agitada dos mares e de sua pátria, por mais que se dedicasse à pesca, não se conformava em ficar sempre na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro da primeira metade do Séc. XVI. Inquietado, passou a cultivar outra paixão, a caça. Tanto é que viajava para o interior na companhia de amigos, escravos e índios mansos e por lá ficava por semanas seguidas, deixando aflitos os seus familiares. Mas foi com a sua morte que tais razões foram decifradas. Uma prova disso, são os seus 41 filhos ilegítimos com traços tamoios tidos em suas aventuras de além da Lagoa de Santo Antônio que derramavam lágrimas por ele no ano 1651.Baseado em pesquisas e na obra de Heitor Gurgel, autor de Uma Família Carioca do Séc. XVI.NotasCapitão e Corsário francês. © 2004 Guarda-Mór, Edição de Publicações Multimédia Lda. Messia de Aram* Rio de Janeiro (RJ) c. 1617 + Rio de Janeiro (RJ) 25.05.1687PaisPai: Capitão Toussaint Grugel (Tucem Grugel) * c. 1567Mãe: Domingas de Aram (Arão) Amaral * c. 1582CasamentosRio de Janeiro (RJ) c. 1640José Nunes da Silva * c. 1611FilhosDomingas do Amaral da Silva * 1663 Coronel Manuel Martins QuaresmaBento do Amaral da Silva Escolástica de GodoyAntonio de Santa Clara



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
01/06/1565 - Estácio de Sá repele, no arraial de São Sebastião (Praia Vermelha, Rio de Janeiro), um ataque dos franceses e dos Tamoios
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.