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    4 de junho de 2025, quarta-feira
    Atualizado em 24/10/2025 02:55:25

  


Estêvão Ribeiro Baião Parente, "o moço" foi um sertanista e explorador brasileiro. Segundo Silva Leme era filho de João Maciel Valente (1578-1641) que "foi nobre cidadão que teve as rédeas do governo de S. Paulo" e de " Maria Ribeiro filha de Estevão Ribeiro Bayão" [1] e portanto neta de Estevão Ribeiro Baião Parente, natural de Beja, Portugal, e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira, natural do Porto, que "passaram a S. Vicente e S. Paulo trazendo filhos e filhas"[2] por volta de 1585[3]. Em 29 de novembro de 1679 Estevão Ribeiro Baião Parente, "o moço", já tinha morrido.

Guerras contra os índios da região da Bahia

Sertanista dos mais práticos, em 22 de maio de 1670, Estevão Ribeiro Baião Parente ofereceu-se à Câmara de São Paulo para socorrer a Bahia na forma do pedido do governador-geral português Alexandre de Sousa Freire, que apelara aos paulistas para defender dos índios o povo do Recôncavo e recebeu patente de governador da Conquista[4].

Em 20 de julho de 1671 Brás Rodrigues de Arzão recebeu patente de capitão-mor da leva de Estêvão Parente para combater os maracás, dada na Bahia. A bandeira vai agir de modo destruidor, levando os índios para além da serra de matas do Orobó, sendo mais ferozes os sertanistas capitães Manuel Vieira Sarmento e Manuel Inojosa.

Em 4 de agosto de 1671 Estêvão acabava de chegar à Bahia com 400 homens brancos, além de mamelucos e índios, muito maltratados pelo mar. Eram seus companheiros ademais dos acima citados João Amaro Maciel Parente, seu filho; o sargento-mor Brás Rodrigues de Arzão; Antônio Soares Ferreira e Antônio Afonso Vidal.

Em 7 de agosto e 12 de agosto, há duas ordens do governador Afonso Furtado, de que se conclui que Estêvão, tendo embarcado em Santos ao mesmo tempo que Arzão, custara tanto a chegar que havia poucas esperanças. Como Arzão há muito estava na Bahia, partiu para o sertão para aproveitar o tempo das águas, levando o Regimento com o posto de capitão-mor da conquista, subordinado sempre porém a Estêvão Parente. Quando Parente desembarcou, Furtado deu ordem a Arzão de o esperar nos campos do Aporá para juntos prosseguirem.

Em 14 de novembro de 1673 o governador-geral o nomeia capitão-mor da nova vila de Santo Amaro da Conquista, erguida no local da aldeia dos índios cochos, escolhido por ele para a fundação do povoado, como desejava o governador-geral. Parente permanece na Bahia, participando de outras expedições de conquista, como a dos índios maracás em 1674, a dos escravos negros do Quilombo dos Palmares em 1675.

Durante dois anos de lutas, Estêvão Parente venceu os índios tapuias do Orobó, remetendo os prisioneiros para as casas fortes criadas em Paraguaçu, Ibirutuca, Piranhas. Todo o movimento colonizador operado posteriormente nas cabeceiras do rio Paraguaçu, Rio Jacuípe, rio Jequiriçá e rio Orobó até Sincorá foi resultado desta bandeira.

Em 14 de julho de 1676 mandou-se entregar a Estêvão Ribeiro Baião Parente a munição necessária para a entrada contra os índios que atacavam as povoações dos campos do Guairaru. Em 1677 a Junta Trina o recrimina por estar cativando índios mansos, pertencentes a Gaspar Rodrigues Adorno, mas meses depois o elogia, por feitos contra os índios bravos. A esse tempo o capitão-mor Domingos Rodrigues de Carvalho procurava vencer os tapuias das margens do rio São Francisco, o cabo paulista Domingos de Freitas e Azevedo e seu irmão Bernardo combatiam os índios aniós, antes de vir outro paulista, Francisco de Chaves Leme.

Ponto de vista de historiadores

Comenta o livro "Ensaios Paulistas", editora Anhembi, São Paulo, 1958, página 635: "Uma das maiores campanhas de sertanismo organizadas em São Paulo na última metade do século XVII foi a que organizou Estêvão Ribeiro Baião Parente a chamado do governo do Brasil, levando em seu estado maior dois bandeirantes dos de maior prol, seu filho João Amaro Maciel Parente e Brás de Arzão, bandeira esta que se desforrou, do modo mais completo, do malogro da expedição de Domingos Barbosa Calheiros" [5].Sobre ele, diz o grande historiador brasileiro Capistrano de Abreu em sua obra "Capítulos da História Colonial", pp. 60–61 [6]:

Em torno do Paraguaçu reuniram-se tribos ousadas e valentes, aparentadas aos Aimorés convertidos no princípio do século, que invadiram o distrito de Capanema, trucidaram os moradores e vaqueiros do Aporá, e avançaram até Itapororocas. Pouco fizeram expedições baianas mandadas contra eles, e houve a idéia de chamar gente de São Paulo. Acudindo ao convite Domingos Barbosa Calheiros embarcou em Santos; na Bahia se dirigiu para Jacobinas, mas deixou-se iludir por Paiaiás domesticados, e nada fez de útil.Acompanhando-o na jornada mais de 200 homens brancos, poucos retornaram do sertão.

Com este malogro não admira se repetissem as incursões de Tapuias, a ponto de a 4 de março de 1669 ser-lhes declarada guerra e outra vez convidados paulistas para fazê-la. Em agosto de 1671 chegou a gente embarcada, com cuja condução a câmara do Salvador despendeu mais de dez contos de réis. Eram dois os chefes principais, Brás Rodrigues de Arzão e Estêvão Ribeiro Baião Parente.

Fizeram de Cachoeira base das operações que duraram anos. Brás Rodrigues retirou-se depois de tomar, na margem esquerda do Paraguaçu, a aldeia do Camisão. Estêvão Ribeiro guerreou sobretudo na margem direita, onde conquistou a aldeia de Massacará. Em paga dos serviços foi-lhe dado o senhorio de uma vila chamada de João Amaro, nome de seu filho. A vila, depois de vendida com as suas terras a um ricaço da Bahia, extinguiu-se; o epônimo ainda é lembrado nos catingais baianos.A estas expedições marítimas sucederam outras por via terrestre. Talvez a mais antiga fosse a de Domingos de Freitas de Azevedo, de quem apenas consta haver sido derrotado no rio S. Francisco. Facilitaram estas entradas a abundância de matas no trecho superior do rio, as suas condições de navegabilidade dentro do planalto, o emprego de canoas. Paulistas houve que fizeram canoas e desceram para vendê-las próximo do trecho encachoeirado, onde a escassez da vegetação tornava preciosa a mercadoria. Das expedições feitas pelo interior conhecemos a de Domingos Jorge Velho, Matias Cardoso de Almeida, Morais Navarro, todos empregados em combater os Paiacus, Janduís, Icós, nas ribeiras do Açu e do Jaguaribe.Domingos Jorge auxiliou a debelação dos Palmares, mocambo de negros localizado nos sertões de Pernambuco e Alagoas, que já existia antes da invasão flamenga e zombara de numerosas e repetidas tropas contra ele mandadas. Ficou assim livre todo o território entre as matas do cabo de Santo Agostinho e Porto Calvo.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.