Consulta em mundoeducacao.uol.com.br - Getúlio Vargas. Publicado por Daniel Neves Silva
28 de maio de 2025, quarta-feira Atualizado em 26/10/2025 03:19:50
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Getúlio Vargas foi um dos grandes nomes da história do Brasil no século XX. Ficou conhecido por ter sido o presidente brasileiro que mais tempo ocupou a presidência (entre 1930 e 1945). Nascido de uma família de estancieiros no Rio Grande do Sul, foi alçado à presidência em 1930, permanecendo no poder durante 15 anos.
Vida pessoal de Getúlio Vargas
Getúlio Dornelles Vargas nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul, em 19 de abril de 1882. Ao longo de sua vida, foi advogado e político. Pertencia a uma família de estancieiros que tinha grande influência na política gaúcha. Seu pai chamava-se Manoel do Nascimento Vargas, e sua mãe, Cândida Dornelles Vargas.
Durante sua juventude, Vargas optou por seguir a carreira militar, ingressando em um batalhão local quando ainda tinha 16 anos de idade. Aos 18 anos, no entanto, foi expulso da corporação, mas retornou ao Exército em 1903, quando uma crise entre Brasil e Bolívia despontou. Nesse mesmo ano, ingressou na Faculdade de Direito de Porto Alegre, graduando-se em 1907.
Em março de 1911, Vargas casou-se com Darcy Lima Sarmanho, filha de uma família tradicional de São Borja. Vargas tinha 28 anos, e esposa possuía apenas 15 anos de idade. Desse casamento, nasceram cinco filhos: Lutero, Jandira, Alzira, Manuel e Getúlio.
Vida política de Getúlio VargasNos anos de faculdade, Vargas envolveu-se com a política e, aos poucos, aproximou-se de grupos que detinham grande poder na política gaúcha. Em 1906, por exemplo, antes mesmo de terminar seu curso, foi escolhido para saudar o presidente Afonso Pena durante sua visita a Porto Alegre.Aproximou-se do Partido Republicano Rio-Grandense e de Borges de Medeiros, forte nome da política gaúcha. Em 1908, foi nomeado como segundo promotor do Tribunal de Porto Alegre e, no ano seguinte, foi eleito como deputado estadual do Rio Grande do Sul. Manteve-se na função até 1913, quando então renunciou ao cargo após desentendimento com Borges de Medeiros.Entre 1913 e 1917, dedicou-se à advocacia, mas acabou sendo novamente eleito deputado estadual em 1917. Em 1922, foi eleito para deputado federal e manteve-se nessa função até 1926, quando a ascensão de Washington Luís à presidência fez com que Vargas fosse indicado ao Ministério da Fazenda. Por fim, em 1928, tornou-se presidente (atual governador) do estado do Rio Grande do Sul.Acesse também: Peronismo: a trajetória do político argentino que é comparado com Getúlio VargasRevolução de 1930A carreira política de Vargas ganhou um novo impulso com a Revolução de 1930. Tudo se iniciou quando o presidente Washington Luís revolveu romper com o acordo de sucessão existente entre a oligarquia paulista e mineira. Insatisfeita, a oligarquia mineira aliou-se com a oligarquia gaúcha e, juntas, lançaram Getúlio Vargas para concorrer contra Júlio Prestes – o candidato de Washington Luís.Getúlio Vargas foi derrotado na eleição presidencial, mas o grupo que o apoiava – Aliança Liberal – começou a conspirar contra o presidente e o candidato vitorioso. Quando o vice de Vargas, João Pessoa, foi assassinado em 1930 (por razões que não se relacionavam com a eleição), um levante militar contra o presidente foi iniciado. Em menos de um mês, esse levante conseguiu derrubar Washington Luís. Então, Vargas foi nomeado presidente provisório do Brasil em novembro de 1930.Era VargasA nomeação de Vargas como presidente provisório do Brasil deu início a um período de 15 anos no qual o político esteve à frente do país e impôs sua agenda. Esse período ficou conhecido pelos historiadores como Era Vargas e foi dividido em três fases: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937) e Estado Novo (1937-1945).As grandes marcas do governo de Getúlio Vargas ao longo desses quinze anos foram a centralização do poder, a imposição de uma política trabalhista, o reforço da propaganda política em benefício do governo e a capacidade de negociação política. Ao longo da década de 1930, o político gaúcho foi impondo uma agenda autoritária, que reforçou o seu poder na presidência.Governo ProvisórioA escolha de Vargas para a presidência em 1930 fazia parte de um esforço dos vencedores da Revolução de 1930 para realizar uma transição política no país que pusesse fim à política oligárquica. A ideia era a promulgação de uma nova Constituição para a realização de uma nova eleição presidencial.Getúlio Vargas, por sua vez, não planejava entregar o poder tão logo o havia conquistado e, aos poucos, começou a impor sua agenda centralizadora. Para isso, ele procurou enfraquecer as oligarquias que dominaram o país no começo do século XX e procurou apoio em grupos como os tenentistas.Vargas dissolveu o Congresso Nacional e as assembleias estaduais, além de substituir os governadores dos estados por interventores. Começou também a postergar a realização de uma Constituinte e de uma eleição presidencial. Essas medidas geraram uma reação dos estados, como São Paulo – insatisfeito pela perda de poder após a Revolução de 1930.Isso deu início à Revolução Constitucionalista de 1932, que fracassou após alguns meses de combates entre o Governo Federal e o estado de São Paulo. Vargas, mesmo vitorioso, realizou algumas concessões ao estado de São Paulo e convocou eleição para formar uma Constituinte. Uma nova Constituição foi promulgada em 1934, e Vargas acabou sendo reeleito para mais quatro anos de governo de maneira indireta.Governo ConstitucionalO Governo Constitucional foi marcado pela continuidade de ações na área trabalhista, e a intervenção do governo na economia começou a ser cada vez maior. Esse governo acabou sendo abalado por conta da radicalização política, fruto do cenário internacional na década de 1930.Apesar de a Constituição de 1934 ser um documento bastante liberal e democrático para o cenário político da época, o desejo de Vargas era o de perpetuar-se no poder. Os distúrbios políticos causados pela Ação Integralista Brasileira (AIB), de orientação fascista, e a Aliança Nacional Libertadora (ANL), de orientação comunista, deram a Vargas a desculpa para a imposição de uma agenda autoritária.Em 1935, a ANL tentou tomar o poder por meio de um golpe, a Intentona Comunista, mas que fracassou. A partir disso, Vargas começou, lentamente, a impor medidas que levaram à estruturação de um Estado autoritário. Contando com o apoio do Exército e utilizando-se da falsa justificativa da “ameaça comunista”, Vargas divulgou o Plano Cohen, realizou um autogolpe, cancelou a eleição presidencial de 1938 (da qual ele não podia participar) e deu início ao Estado Novo.Leia também: Olga Benário: a judia alemã que foi deportada pelo governo de VargasEstado NovoO Estado Novo é definido pelos historiadores como um período ditatorial de fato. Esse governo teve como características o fortalecimento do Executivo, representado pela figura do presidente, e a valorização do nacionalismo e de um sentimento de unidade nacional em detrimento dos regionalismos, que caracterizavam o país durante a Primeira República.Por ser uma ditadura, Vargas não permitia a existência de partidos políticos e até grupos que apoiaram o golpe do Estado Novo – como a AIB – foram cassados. A censura era uma forte característica, e uma instituição governamental chamada Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) cumpria papel na regulagem do que era permitido e do que não era permitido.O governo de Vargas também ficou marcado pela exaltação da figura do presidente. Além disso, práticas como a tortura contra os opositores do governo consolidaram-se entre as forças policiais do país. Vargas reforçou a utilização de medidas em benefício do trabalhador do operariado urbano como forma de reforçar a popularidade do seu governo.Durante o Estado Novo, Vargas governou por decretos-leis e, na área trabalhista, criou o salário mínimo e a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Nascia aqui um projeto político que ficou conhecido como trabalhismo e que marcou os anos finais da carreira política de Vargas.Durante esse governo, Vargas negociou com os Estados Unidos os termos do que o país receberia por aliar-se com os americanos durante a Segunda Guerra Mundial e desse acordo saiu, por exemplo, verbas utilizadas para a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no ano de 1942.A permanência de Vargas no poder foi interrompida à medida que sua política aproximava-se das classes trabalhadoras. A elite econômica do país e o Exército temiam essa prática, e a relação de Vargas com o Exército desgastou-se. Foram os militares que deram o ultimato forçando Vargas a renunciar à presidência em 1945.Acesse também: Saiba mais sobre a participação brasileira na II Guerra MundialFundação da Quarta RepúblicaCom a renúncia de Vargas à presidência, foi iniciado um novo período na história do Brasil: a Quarta República. Primeiramente, a Constituição imposta por Vargas em 1937 foi substituída por uma nova Carta, promulgada em 1946, que deu o teor do funcionamento da democracia que existiu no país de 1946 a 1964.Depois de ser deposto, Vargas organizou a fundação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partido focado no trabalhismo, e apoiou Eurico Gaspar Dutra na eleição para a presidência do país. Além disso, Vargas elegeu-se senador, concorrendo pelo Partido Social Democrático (PSD), que era aliado do PTB.Procurou, durante o governo de Dutra, desvincular a imagem de ditador que se construiu durante o Estado Novo e conseguiu costurar acordos políticos que garantiram a sua influência na política brasileira, mesmo longe da presidência. Com isso, pavimentou o caminho para a sua volta ao poder.Segundo governo de VargasVargas candidatou-se a presidente na eleição de 1950 e conseguiu vencer a disputa, assim, retornou à presidência, dessa vez de maneira democrática. Esse governo foi extremamente conturbado, em razão, principalmente, da ação da oposição, que atuou de todas as maneiras para obstruir o governo de Vargas.Depois da sua renúncia em 1945, um partido chamado União Democrática Nacional (UDN) surgiu e representava uma oposição ferrenha ao legado político do varguismo. A postura dos políticos udenistas durante o segundo governo de Vargas foi radical, e isso deu margem para uma crise política, que se estendeu durante todo esse governo.No âmbito econômico, o presidente aproximava-se de uma política econômica em prol do desenvolvimento do país por grupos nacionais, bem como com a interferência do Estado. Essa postura irritava grupos da elite nacional, dos quais muitos membros da UDN faziam parte, que não concordavam com essa postura e consideravam-na um problema para os seus interesses econômicos.Vargas foi constantemente atacado por figuras como Carlos Lacerda – o pivô da queda de Vargas. A classe de trabalhadores também começou a se mobilizar contra o governo por conta do aumento da inflação, que corroía o salário. Além disso, medidas como a nomeação de João Goulart para o Ministério do Trabalho e o aumento do salário mínimo em 100% só reforçaram a oposição ferrenha dos udenistas.Caso tenha interesse em saber mais sobre o segundo governo de Vargas, recomendamos a leitura deste texto: Segundo governo de Getúlio Vargas.Suicídio de VargasEm agosto de 1954, o governo enfrentava um crítico quadro. Pressionado por todos os lados, a situação do presidente agravou-se terrivelmente quando o seu maior opositor – Carlos Lacerda – foi alvo de uma tentativa de assassinato fracassada, que ficou conhecida como Atentado da Rua Tonelero e aconteceu em 5 de agosto. O jornalista sobreviveu, mas seu guarda-costas, um major da Aeronáutica, foi morto.As investigações descobriram que a ordem do atentado havia partido do chefe de segurança do Palácio do Catete, Gregório Fortunato. Vargas passou a ser pressionado a renunciar e, isolado politicamente, optou pela saída mais extrema possível. No dia 24 de agosto de 1954, redigiu uma carta-testamento e cometeu suicídio, chocando o país.O velório de Vargas mobilizou milhares de pessoas nas ruas do Rio de Janeiro, e os adversários políticos de Vargas foram alvo da fúria popular. Carlos Lacerda, por exemplo, foi obrigado a fugir às pressas do Brasil.Crédito de imagem[1] FGV/CPDOC
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.