Os ceramistas pré-históricos que habitaram a região. Por Marival Correa, em diariodaregiao.com.br
8 de julho de 2021, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Um povo que dominava técnicas rudimentares da cerâmica, era horticultor e alternava períodos de vivência ribeirinha com incursões às matas nativas. Assim eram os Tupiguaranis que habitaram a região, mais precisamente nas proximidades do rio Paraná, há mais de dois mil anos. Os traços destes ceramistas pré-históricos estão presentes nos achados arqueológicos durante a construção da represa para formação da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira e estão agora, por assim dizer, de volta ao lar após quatro décadas.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acaba de devolver ao Museu Histórico da Colonização de Pereira Barreto todo o acervo obtido daquilo que tecnicamente é chamado de resgate arqueológico, encontrado durante a megaobra que resultou num dos maiores complexos de geração de energia da bacia do rio Paraná.
São aproximadamente duas mil peças em cerâmica - vasos, urnas funerárias e um machado em pedra polida, todos com tradições típicas Tupiguarani - que formam o que é considerado pelo Iphan como uma rara coleção que acaba de ser repatriada ao município. "O material cerâmico, embora fragmentado, oferece preciosas informações sobre os ceramistas pré-históricos que habitavam a região", informou o órgão federal.
Além de raro, o repatriamento deste material tem um significado muito especial para quem o recebe. "Era um sonho recebermos esta coleção de volta. É como um ciclo que se fecha, pois as peças estão agora de volta ao seu local de origem. E a sua chegada acontece no momento em que Pereira Barreto comemora 90 anos de fundação, completados em 11 de agosto", afirma Sergio Issao Masuda, presidente da Associação dos Amigos do Museu, responsável pela gestão do Museu dos Colonizadores.
Localizados nos sítios arqueológicos descobertos durante a criação da represa que deu origem à hidrelétrica de Ilha Solteira e ao Canal de Pereira Barreto, no início da década de 1970, os artefatos estavam, desde então, sob a custódia do Museu de Etnologia e Arqueologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP). Os pesquisadores realizaram a curadoria de cerca de duas mil peças, que agora encontram-se numeradas, acondicionadas e ordenadas em planilhas, prontas para pesquisas científicas.
O material teve as datações obtidas por termoluminescência e foi conduzido de volta a Pereira Barreto por arqueólogas da superintendência do Iphan em São Paulo e também do MAE/USP.
Fragmentos da História
Fragmentos de objetos utilizados no passado podem revelar o modo de vida dos ancestrais. E por meio das peças que resistem à ação do tempo, a história vai sendo contada, mostrando em cada detalhe a identidade cultural do povo Tupiguarani. Materiais feitos em cerâmica encontrados na região noroeste do Estado de São Paulo ajudam a traçar o contexto histórico e cultural desses indivíduos que ali habitavam há mais de dois mil anos.
Nos baixos vales dos rios Tietê e São José dos Dourados, até a confluência com o Rio Paraná, abrangendo o município de Pereira Barreto e parte dos municípios vizinhos foram coletadas algumas lâminas de machado em pedra polida de diversos tamanhos, almofariz (um tipo de moedor muito útil para quebrar as sementes que os guaranis coletavam) e mão de pilão, ferramentas típicas para o trabalho de cultivo e preparo de vegetais. Polidores com sulco (abrasadores) utilizados para afiar os instrumentos de corte ou arredondar as varetas utilizadas nos fusos também foram encontrados, além de um fuso em cerâmica indicando que, antes da era cristã, esses grupos cultivavam o algodão e dominavam técnicas de fiação."
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.