'Paraguai quer reaver troféus de guerra, mas devolução divide historiadores (noticias.uol.com.br) - 27/07/2024 Wildcard SSL Certificates
2020
2021
2022
2023
2024
2025
100
150
200
Registros (856)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Paraguai quer reaver troféus de guerra, mas devolução divide historiadores (noticias.uol.com.br)
    27 de julho de 2024, sábado
    Atualizado em 30/10/2025 06:41:18

  
  
  


O Dicionário de Tupi Antigo: a língua indígena clássica do Brasil é um dicionário da língua tupi elaborado pelo lexicógrafo e filólogo Eduardo Navarro e publicado em 2013.[2][3] A obra foi concebida tendo como meta a difusão do tupi para um público mais amplo, não restrito aos meios acadêmicos.[4]

Dividido em três partes, tem no seu início um vocabulário português-tupi. A segunda parte é o dicionário tupi-português, isto é, o dicionário propriamente dito, que contém quase oito mil palavras-entradas (ou lexemas), sendo o dicionário mais completo já feito até o momento. A terceira parte contém uma relação de duas mil palavras do português brasileiro cuja origem é o tupi (em geral nomes de lugares e cidades).

Como o tupi é uma língua morta, o dicionário tem cunho filológico. Foi feito com base em textos antigos, e não com falantes da língua, sendo, por isso, um dicionário histórico. As palavras-entradas foram retiradas de textos dos séculos XVI e XVII. O objetivo dessa delimitação é não misturar o tupi com seus desenvolvimentos históricos, como as línguas gerais, entre elas o nheengatu.[5]Navarro conquistou sua livre-docência em 2006 com seu dicionário, que foi aperfeiçoado até ser publicado pela Global Editora de São Paulo, em 2013, mesmo ano em que Navarro tornou-se professor titular da USP.[6] O autor afirma que a criação de um dicionário foi necessária para que ele concluísse sua tradução das cartas dos índios Camarões.[7][8]ÍndiceConteúdo e confecção da obraeditarO dicionário é dividido em três partes. Além da introdução e do prefácio de Ariano Suassuna, são elas:Vocabulário português-tupiDicionário tupi-portuguêsEtimologias de topônimos e antropônimos de origem tupi, e outros tupinismosA primeira parte é um simples vocabulário português-tupi. Há apenas as palavras e suas traduções, sem explicações ou detalhes. A segunda parte é o dicionário propriamente dito. Nele, assim como no resto do livro, Navarro optou por atualizar a grafia usadas nas fontes primárias. Deste modo, qu foi substituído por k, e o ig foi grafado como y.[5] A terceira parte do livro não é exaustiva. Navarro afirmou que um trabalho futuro deverá dar conta de abordar um número bem maior de tupinismos e nomes de origem tupi no português atual.[6]Fontes primárias utilizadaseditarConforme Navarro, muitas informações sobre a língua tupi, que antes estavam dispersas e inacessíveis ao grande público, foram reunidas e analisadas. Foram usadas apenas obras escritas ou publicadas nos séculos XVI e XVII. Nesse último século, o tupi deixou de ser falado, e é onde se encontram seus últimos documentos. Apesar de sua antiguidade, o tupi é a língua indígena brasileira mais bem conhecida.[5]Algumas das obras mais importantes usadas como fonte foram, entre muitas outras:Catecismo na Língua Brasílica, de Antônio de AraújoCartas dos índios CamarõesDuas Viagens ao Brasil, de Hans StadenHistoria Naturalis Brasiliae, do Marcgrave — esta obra auxiliou a coletar os nomes de animais e plantas em tupi.

Histórico

Outros dicionários e vocabulários do tupi foram publicados antes. Navarro afirma que, até a publicação por Plínio Ayrosa, em 1938, do Vocabulário na Língua Brasílica, obra de um jesuíta do século XVI, era praticamente desconhecido o léxico do tupi. Portanto, qualquer dicionário feito antes desse pode ser considerado não confiável.[5] k2639»Em 1951, Antônio Lemos Barbosa publicou seu Pequeno Vocabulário Tupi-Português, e em 1970, o Pequeno Vocabulário Português-Tupi. 24689»Para Navarro, "são os únicos que se fundamentaram amplamente no Vocabulário na Língua Brasílica do século XVI e nos textos de autores quinhentistas e seiscentistas. São, portanto, os únicos trabalhos confiáveis que existem no gênero."[5]

Outro dicionário relevante, não citado por Navarro na introdução de sua obra, foi o Dicionário tupi (antigo)-Português (1987), de Moacyr Ribeiro de Carvalho.[9]

Reações

O antropólogo Benedito Prezia afirmou, na cerimônia de lançamento do dicionário, que Navarro está resgatando uma dívida histórica com o tupi. Lembrou que o último dicionário (que, na verdade, era um vocabulário) foi lançado foi em 1950 e que, até então, a grande referência em tupi ainda era o dicionário dos jesuítas do século XVI.[10]

Criticas

Como o próprio Navarro afirmou, nenhuma obra é imune a erros, especialmente uma grande obra.[4] O dicionário sucitou algumas controvérsias, algumas das quais foram corrigidas por Navarro. Uma delas é a grafia da palavra pyrang, que signfica vermelho. Ao contrário do que constava (antes de o dicionário ser publicado), a palavra é grafada com i: piranga, como na palavra ´ypiranga, que significa rio vermelho.[11][9]

O mesmo crítico afirma ainda que o trabalho de Eduardo Navarro por supostamente não mencionar outros importantes estudiosos da língua tupi. Também questionou alguams das etimologias apresentadas pelo autor.[11]Outra crítica envolve a atualização da grafia utilizada nas fontes primárias. Navarro adotou uma grafia nova nas palavras-entradas e atualizou a grafia das próprias citações das fontes primárias, usadas como exemplo.[5] O acadêmico responde que a meta por ele almejada é difundir o conhecimento da língua tupi, sendo esse o motivo da ortografia que ele escolheu. Conforme a orelha da capa, o dicionário "destina-se não a especialistas sem alma, mas ao grande público que deseja compreender melhor as raízes do seu próprio país".Se o fizera [em referência ao uso da grafia original dos documentos], tornaria o dicionário inútil a um público mais vasto. Como já salientei alhures, difundir o tupi antigo é a meta por mim colimada.[...] Ele [o crítico] quer, assim como acontece consigo próprio, que ninguém a leia, ninguém a escreva, ninguém a fale, ninguém, enfim, a saiba. Ele quer fidelidade total à ortografia dos originais para que o tupi antigo continue a ser fracamente conhecido ou somente que o seja em nível estrutural[...]— Eduardo Navarro[4]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\29843icones.txt



“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Página 352


ID: 12770


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Página 353


ID: 12769


“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Página 354


ID: 12768



ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
02/08/1551 - “melhor gente que de todas as outras capitanias”
27/07/2024 - *Vocabulário na Língua Brasílica, obra de um jesuíta do século XVI
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.