Pré-história em São Paulo: mapa inédito mostra pontos de grafismos rupestres no Estado
7 de agosto de 2023, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Com o objetivo de divulgar a riqueza do patrimônio arqueológico de São Paulo, laboratório do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP desenvolveu um projeto que reúne os sítios arqueológicos com registros rupestres do Estado em um mapa interativo.Muitas pessoas não sabem que o Estado de São Paulo possui sítios arqueológicos e que, até pouco tempo atrás, ele era considerado “pobre” em termos de registros rupestres. No entanto, desde 2019, o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Evolução, Cultura e Meio Ambiente (Levoc), do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, tem se empenhado em quebrar essa pressuposição, por meio de projetos que visam a divulgar a riqueza do patrimônio arqueológico da região. O mais recente desses projetos consiste em um mapa interativo que reúne os sítios arqueológicos com registros rupestres a partir de um banco de dados georreferenciado, ou seja, um banco de dados utilizado para possibilitar análises complexas das informações obtidas sobre determinado local. O mapa foi elaborado por Marilia Perazzo, pós-doutoranda do MAE, Daniela Cisneiros, doutora em Arqueologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Eduardo Krempser, pesquisador na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Astolfo Araújo, coordenador do Levoc, e teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O mapa oferece um panorama atualizado dos sítios e permite o acesso a informações, imagens, datações, modelos tridimensionais e referências bibliográficas sobre cada um deles. As pesquisas que possibilitaram a elaboração do mapa foram iniciadas em maio de 2019 e vêm sendo efetuadas de forma ininterrupta desde então. Elas são desenvolvidas por Marilia, sob a supervisão de Araújo, em seu projeto de pós-doutorado intitulado Caracterização e análise dos sítios com registros rupestres do Estado de São Paulo – Brasil. O trabalho teve como objetivo caracterizar e analisar os sítios com registros rupestres em São Paulo e está vinculado ao projeto Ocupação humana do sudeste da América do Sul ao longo do Holoceno: uma abordagem interdisciplinar, multiescalar e diacrônica, que busca, como uma das metas, elaborar uma carta arqueológica de sítios rupestres no Estado. Segundo a pós-doutoranda, a pesquisa partiu de um denso levantamento bibliográfico e, após reunir pesquisas acadêmicas e de Arqueologia Preventiva efetuadas desde a década de 1980, a equipe conseguiu contabilizar 19 sítios com grafismos rupestres. “Sabíamos que este era um universo reduzido e que se intensificássemos as pesquisas, tendo como base as áreas onde já havia sítios cadastrados, poderíamos ampliar esse quantitativo. A pesquisa foi conduzida a partir de prospecções sistemáticas, que tiveram como referências dados geológicos, geomorfológicos e arqueológicos”, afirma. Ao total, existem 54 sítios com registros rupestres inseridos no mapa atualmente. Para o desenvolvimento do mapa interativo, a equipe contou com a participação da QuipoTech, uma startup residente na incubadora do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), uma instituição brasileira de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Nesse contexto de colaboração com a pesquisa, a empresa disponibilizou uma implementação baseada em softwares livres. Eduardo Krempser, pesquisador na Fiocruz e diretor de tecnologia na QuipoTech, conta que colaborava como pesquisador no projeto de pós-doutorado e, após o levantamento de informações iniciais, a startup concebeu um novo modelo de banco de dados. “Com o banco de dados georreferenciado estabelecido e adequadamente gerenciável, o mapa interativo foi efetivamente adaptado para as demandas de apresentação e consulta dos sítios arqueológicos”, explica. Segundo Krempser, o mapa foi implementado de modo que seja simples de usar, leve ao carregar, flexível para futuras ampliações e responsivo para acesso por smartphones. “Considerando tanto a qualidade dos dados obtidos quanto a presença do georreferenciamento dos sítios com registros rupestres trabalhados, idealizamos a conversão automatizada do levantamento inicialmente tabulado por planilhas em um banco de dados georreferenciado, seguido do desenvolvimento de uma ampliação do mecanismo base de mapas interativos da QuipoTech, para sua adequação aos dados de sítios com registros rupestres de São Paulo”, completa.
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Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
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