As 3 batalhas que mudaram a história. nationalgeographicbrasil.com
28 de julho de 2023, sexta-feira Atualizado em 26/10/2025 00:02:09
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Muitos foram os confrontos entre nações que mudaram o curso dos acontecimentos da humanidade. Algumas guerras se tornaram notórias tanto pela intensidade de seus conflitos bélicos, como pelos efeitos que produziram para países e regiões após seu término.
Uma delas, por exemplo, conhecida como a guerra mais sangrenta da América Latina, resultou no extermínio de quase metade da população de um dos países envolvidos, como contam os historiadores, e teve o Brasil envolvido.
Para relembrar esses confrontos, National Geographic fez uma seleção de três batalhas que mudaram para sempre o destino de alguns de seus envolvidos.1. Waterloo, a derrota de Napoleão BonaparteO fim da era napoleônica na Europa culminou com a derrota das tropas francesas lideradas por Napoleão Bonaparte em 18 de junho de 1815, na chamada Batalha de Waterloo. Um artigo da National Geographic Espanha intitulado "Waterloo, Napoleon´s decisive defeat" (“Waterloo, a derrota decisiva de Napoleão”), conta que o fracasso e a subsequente captura do comandante francês significaram o fim de sua liderança política na região e o domínio da França na Europa. A derrota também foi o pontapé inicial para a disseminação de ideias revolucionárias pelo continente, desencadeando "sentimentos nacionalistas e movimentos anti-imperialistas" contra monarquias e líderes. A Batalha de Waterloo aconteceu após nova tentativa de Bonaparte de retomar o poder. Ele fugiu de seu exílio forçado, na ilha mediterrânea de Elba (hoje território italiano), para onde foi mandado em decorrência do Tratado de Fontainebleau. Cerca de um ano após ter sido exilado, porém, em 20 março de 1815, o líder militar francês voltou a Paris com a intenção de retomar o posto de Imperador, iniciando, assim, um período da história chamado “Governo de Cem Dias”, como conta o artigo National Geographic Espanha. O objetivo de Bonaparte e seus militares era recuperar o poder na região, mas outras nações europeias estavam determinadas a impedi-lo. Por esse motivo, foi criada a aliança conhecida como Sétima Coalizão, composta por tropas do Reino Unido, Prússia, Áustria e Rússia. As tropas britânicas lideradas pelo Duque de Wellington enfrentaram o exército napoleônico nas proximidades do vilarejo de Waterloo, atual Bélgica, onde "não apenas seu avanço seria interrompido, mas seu sonho efêmero de reconstruir seu império", diz o artigo publicado pela editora na Espanha. Finalmente, a vitória da Sétima Coalizão significou a retirada das tropas napoleônicas e a subsequente captura de seu líder, que foi condenado a um segundo exílio na ilha de Santa Helena, onde passou os últimos seis anos de sua vida. (Relacionado: Por que as vítimas do Holocausto são lembradas em 27 de janeiro)2. As invasões dos Estados Unidos no MéxicoNo início do século 19, os Estados Unidos iniciaram uma política expansionista em direção ao sul de seu território, redefinindo a fronteira que separava o estado norte-americano de seu país vizinho, o México. Um artigo intitulado "The American Invasion" (“A invasão americana”), publicado pela Secretaria de Defesa Nacional no site oficial do governo mexicano, afirma que a primeira medida que daria início a expansão territorial estadunidense foi a compra da Louisiana, em 1803, e a assinatura do Tratado de Adams-Onís com a Espanha, que cedeu a posse da península da Flórida ao estado governo norte-americano.O México, por sua vez, conquistou sua independência em setembro de 1821 e iniciou uma série de negociações com os Estados Unidos para definir os limites territoriais entre os dois países. A primeira disputa territorial entre eles se deu pelo território onde hoje fica o atual estado do Texas. Na época, ele fazia parte do território mexicano pró-independência, de acordo com o governo mexicano, em documento publicado em 2015. Por sua vez, os legisladores do Texas preferiram ser um território independente a ser anexado a qualquer um dos países, de modo que milhares de emigrantes e fazendeiros se estabeleceram pacificamente na província do Texas em 1823.Após quase dez anos de disputas territoriais, o governo mexicano tentou recuperar a "província rebelde", que, segundo o documento, havia sido financiada econômica e militarmente pelo governo dos Estados Unidos para sustentar sua independência até que, em 1845, a república texana foi anexada aos Estados Unidos. Essa derrota na região levou os Estados Unidos a comprar outros territórios que, na época, pertenciam ao México. Assim, três anos depois, por meio de guerras e tratados, os estadunidenses ganharam o controle dos atuais estados da Califórnia, Nevada, Utah, Novo México, Texas, Colorado, Arizona e partes de Wyoming, Kansas e Oklahoma, informa o documento histórico mexicano.3. A guerra mais sangrenta da América LatinaEntre 1864 e 1870, ocorreu na América Latina a Guerra da Tríplice Aliança, tristemente conhecida por ser o confronto mais sangrento e mais longo da história da região, informa o Museo Nacional Casa del Acuerdo, um complexo histórico-cultural do Ministério da Cultura da Argentina. O confronto, popularmente conhecido pelos nomes de Guerra do Paraguai, Grande Guerra ou Guerra de Guasú, opôs os membros da Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai) ao Paraguai. O conflito se transformou em uma guerra de extermínio do povo paraguaio e levou a um colapso demográfico de 60% a 69% de sua população, como explica o Ministério da Argentina. O conflito teve origem em 1863, quando um conflito liberal derrubou o governo federal no território que hoje é o Uruguai. A ação foi comandada pelo general e político uruguaio Venancio Flores, que contou com o apoio do governo brasileiro. Diante do avanço brasileiro em terras uruguaias, um general paraguaio chamado Francisco Solano López se posicionou contra a derrubada e pegou em armas a favor do Uruguai, declarando guerra ao Brasil. Essa decisão, de acordo com um artigo publicado em 2011 pela Secretaria Nacional de Cultura do Paraguai, foi baseada no medo da ocupação territorial do Paraguai após a intervenção do país vizinho. (Talvez você tenha interesse em: Quanto tempo realmente durou a Guerra dos Cem Anos?) Em 1865, Brasil, Argentina e o novo governo uruguaio assinaram o Tratado da Tríplice Aliança e se comprometeram a derrubar o governo paraguaio. A guerra terminou cinco anos depois com o assassinato do comandante Solano López e a ocupação do Paraguai pelas tropas da aliança. A população paraguaia foi reduzida pela metade dos 500 mil habitantes que possuía no início da guerra e sua economia (majoritariamente agrícola e pecuária) também foi afetada, como conclui o documento do ministério argentino.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 18/06/1815 - Batalha de Waterloo 01/01/1864 - * Ao eclodir a Guerra do Paraguai, fazia o Curso de Humanidades no mosteiro dos Beneditinos, no Rio de Janeiro EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.