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Partida
    4 de agosto de 1932, quinta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:39:28

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 Fontes (1)

 1° fonte/2022   

A Revolução de 1932 no Vale do Ribeira, por Elizandra Aparecida Nóbrega, em ovaledoribeira.com.br
Data: 2022

A PARTIDA DO BATALHÃO REDENTOR

Às vésperas da partida do Batalhão Patriótico, o prefeito Floramante transmitiu aos prefeitos de Jacupiranga e Cananeia o seguinte telegrama: “Fazendo seguir dia 4 para S. Paulo voluntários Guarda Paulista em numero 40, nos seria agradável que rapazes inscritos na vossa localidade aproveitassem mesma condução afim seguirem juntos formando uma só companhia.”

De Cananeia, veio a resposta: “Agradecendo lembrança comunico que sahindo daqui amanhã dez ou mais voluntários afim seguirem juntos aos dahi. a) Nino Cavagna – Prefeito.”

E de Jacupiranga: “Jacupiranga, 1 – Respondo o vosso aviso de hoje. Por enquanto não se apresentou nesta voluntario ou reservista algum. Publiquei aviso inscrição e assim que alguém se apresente até dia 4 comunicarei. Saudações. (a) Gaspar P. Mayer – Prefeito Municipal.”

Esse primeiro destacamento do Batalhão Redentor Filhos de Iguape partiu para o front no dia 4 de agosto, com destino a Juquiá para combater as forças federais ali instaladas. Para a partida desse batalhão, organizou-se uma grande comemoração, a fim de se homenagear aqueles bravos e destemidos jovens que partiriam rumo aos campos de batalhas, arriscando as próprias vidas para a defesa da honra de São Paulo.

O embarque dos voluntários do Batalhão Redentor Filhos de Iguape ocorreu na manhã do dia 4 de agosto. A partida do vapor “Rio de Una” deu-se às 10h horas com destino à Vila de Santo Antônio do Juquiá. Além do sargento José Nogueira e do professor Bento Pereira da Rocha, diretor do Grupo Escolar, faziam parte desse batalhão os seguintes jovens:

João Rocha, Manoel Paulino da Silva, Américo Amâncio (ou Mâncio), João Santiago Carvalho, Carlos Campos Collaço, Adélio Fortes, Celso Veiga, Antônio Andrade, Lucílio Carneiro, Andrelino Nicolau Slindvain, Aristóbulo Lima, Oswaldo Freitas, José Silva de Lima, Benedicto Pereira, Raphael Gonçalves Archanjo, Antônio Campos Collaço, Sizenando Carvalho, Domingos Júlio de Ramos, Francisco Giglio Júnior, Mário Mendes dos Santos, Henrique Gonçalves, Florivaldo Conceição, Lúcio dos Santos, Theophilo Fortes, Antônio Ribeiro, João Pedro da Cruz, Horácio Gaudêncio Catira, Silvino Silvestre, Lavene França Carneiro, Antônio Torquato, Júlio Neves, João Leandro Souza, Onofre Sant´Anna Ferreira, Oswaldo Rollo, Ary Moraes Giani, Ernestino Rocha, Francisco Souza, Paulo Adarico Brasil e Francisco Ribeiro.

Antes do embarque, foi celebrada missa pelo padre Henrique Harbeck, na Igreja do Bom Jesus, com comunhão geral aos voluntários, sendo-lhes, após, servido, um chocolate oferecido por senhoras iguapenses. Depois de uma marcha triunfal pelas ruas da cidade, o batalhão dirigiu-se ao cais do Porto General Osório, no qual, mesmo debaixo da chuva torrencial que caía sem parar, enorme multidão se comprimia para aclamar de perto os bravos voluntários, nos semblantes dos quais percebia-se o indisfarçável contentamento de que se achavam possuídos em incorporaram-se às forças da lei e da liberdade.

No cais, discursaram os senhores João Bonifácio da Silva, Joaquim de Souza Oliveira e a professora Amância Alves Muniz, que dirigiram palavras de conforto e encorajamento aos que embarcavam para levar a colaboração de Iguape à causa que São Paulo defendia pelas armas. Também discursou o menino Luiz Gonzaga Trigo Muniz, que saudou o professor Bento Pereira da Rocha em nome dos alunos do Grupo Escolar, do qual era diretor. Coroando a cerimônia de despedida, duas moças da sociedade, num gesto que deixou transparecer o patriotismo e a fé da mulher iguapense, pregaram às fardas dos voluntários medalhas com a efígie do Senhor Bom Jesus de Iguape.

Quando o vapor começava a zarpar, de bordo, falaram os voluntários Bento Pereira da Rocha, Francisco Giglio Júnior e o sargento José Nogueira. Juntamente com os voluntários iguapenses, seguiram também 17 jovens de Cananeia, que chegaram à cidade na véspera.




[29697] A Revolução de 1932 no Vale do Ribeira, por Elizandra Aparecida Nóbrega, em ovaledoribeira.com.br
08/07/2022


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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.