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Monsenhor João Soares, schoolandcollegelistings.com
    28 de dezembro de 2022, quarta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


Hoje é dia de falar de João Soares do Amaral, o monsenhor que foi homenageado com nome de rua e escola, foi um dos heróis na epidemia de febre amarela em 1900 e inspiração para o grande João de Camargo.

João Soares nasceu em Sorocaba na Rua Direita em 8 de março de 1844, o sexto filho do português Francisco Soares de Queiroz e de Francisca Amália do Amaral, tendo como avós paternos José Soares de Queiros e Maria Fogaça de Almeida e avós maternos José do Amaral Gurgel e Ana Eufrosina Aires.

Quando tinha 2 anos sua família se mudou para uma casa na Rua das Flores.

Foi aluno dos cursos preparatórios de francês e latim ministrados pelo Professor Toledo.

Em 1863 entrou no Seminário Episcopal de São Paulo.

Recebeu Ordens Menores em 18 de fevereiro de 1866.

Foi subdiácono em 14 de outubro de 1867.

Teve sua ordenação em 23 de maio de1869 no Rio de Janeiro, aos 25 anos.

Em Porto Feliz foi coadjutor até outubro de 1869.

Durante aproximadamente 10 anos foi vigário em Sarapuí até 16 de fevereiro de 1879. Nessa época que o escravo João de Camargo conheceu o ainda jovem padre Amaral e ficou fascinado pela vida religiosa e pela dedicação do padre com a igreja e a população, aprendendo algumas maneiras rituais que futuramente aplicaria em sua igreja Nosso Senhor do Bomfim em Sorocaba.

O respeito e a admiração que João de Camargo tinha pelo monsenhor, fez se presente com uma pintura dele em sua igreja e na aquisição de uma cadeira que era do antigo padre e adquirido de seus familiares depois de sua morte.

Em Itapetininga, Monsenhor João Soares foi pároco também por 10 anos até 8 de outubro de 1889, auxiliando o término da construção da igreja matriz.

Transferido para São Paulo retornou para o Seminário Episcopal, agora como reitor, ficando até 5 de fevereiro de 1895.Para ajudar na situação precária que a instituição se encontrava, além de receber doações dos ricos paulistanos, construiu uma série de casas para alugar sendo necessário abrir uma rua que se chama atualmente Rua São Caetano.

Foi pároco em Santa Cruz do Rio Pardo até 25 de dezembro de 1895.

Em 1896, o Bispo de São Paulo, Dom Arcoverde decidiu fundar em Sorocaba, o Ginásio Diocesano e comprou um dos sobrados dos Lopes de Oliveira na Rua Souza Pereira, onde atualmente se encontra o Colégio Santa Escolástica para sede da escola, trazendo Monsenhor João Soares para ser reitor, inaugurando-o em 4 de abril, masque funcionou apenas por um ano, terminando com um incêndio que destruiu o ginásio nos dias 6 e 7 de março de 1897, seguido do inicio 1ª epidemia de febre amarela, na qual atuou de forma heroica para combatê-la.

Foi pró-pároco em Sorocaba de 25 de julho de 1897 até 21 de fevereiro de 1900 e nesse período reformou a matriz.

Em 2 de fevereiro de 1899, esteve presente junto de Padre Luiz no concerto realizado pelo Centro Musical Sorocabano em prol da matriz.

Nessa mesma época , durante a investigação sobre o crime de Julieta Chaves, monsenhor acalmou os ânimos da população que queria linchar um possível suspeito que esteva preso na cadeia. Durante sua intervenção disse: “Quem sabe o verdadeiro criminoso está entre vós. Esperemos a justiça desvendar o crime. Talvez um inocente pague pelo pecador”.

Com a população apaziguada indo embora, sai dela um individuo que vai cabisbaixo até ele e beija sua mão. Passado alguns dias confirmando o que disse a população, o verdadeiro assassino que era o mesmo homem que beijou sua mão, e foi preso na cidade de Piedade.

Com o fim do Ginásio Diocesano continuou morando no prédio até 1900 e o utilizou como hospital durante a 2ª epidemia de febre amarela, atendendo atenciosamente todos os enfermos.

No auge do surto da epidemia em 29 de janeiro de 1900, fez uma procissão para trazer da Capela de Aparecidinha em meio à lama e ao transbordamento do Rio Sorocaba, a imagem de Nossa Senhora Aparecida para o centro da cidade. Em frente à matriz rogou de joelhos pedindo pelo fim da mortandade que afligia a cidade.

Pouco tempo depois realmente a epidemia se extinguira controlada pelos sanitaristas, mas para no imaginário do povo, somente a prece do vigário foi a responsável por esse milagre milagre.

Durante a epidemia, monsenhor foi auxiliado pelo padre José Raimundo e pelo Padre Luiz indo de casa em casa, socorrendo os enfermos das formas que precisassem: cuidados físicos aos acamados e espirituais. O Bispo Dom Antônio Alvarenga tendo conhecimento das noticias sobre Sorocaba decidi vir ajudar, em companhia do Frei Daniel de Santa Maria de Gardena para ministrar extrema unção para os doentes necessitados.

Nesse período monsenhor já estava morando na casa da irmã na Rua São Bento onde depois seria construído o Teatro São José, e lá hospedou Dom Antônio Alvarenga.

Mesmo doente atendia enfermos dia e noite, e por isso era vigiado à noite pelo casal de criados que moravam com a irmã e ficavam dormindo em frente à porta dele, mas que não adiantava, pois fugia pela janela para atender a população.

Depois de dois meses de incessante trabalho na epidemia, ele sucumbiu e deitado em sua cama tendo Dom Antônio Alvarenga em sua cabeceira diz: “Senhor Bispo não posso mais! Tome Vossa Excelência conta da paróquia, eu vou dormir”.

Morreu em 21 de fevereiro de 1900, vítima da febre amarela. Seu corpo foi levado discretamente à noite para o Cemitério Municipal num ambiente triste e desolador, que como Aluísio de Almeida conta “era como essa última vitima, valesse por outras mais, colocando fim a esse flagelo”.

No Museu da Arte Sacra de São Paulo existe uma pintura a óleo de Carlos de Servi de 1903, intitulada “Extrema Unção”, baseada na cena da morte de Monsenhor João Soares, onde se vê Dom Antônio Alvarenga, Padre Luiz e Frei Daniel assistindo-o em seu leito de morte. Faltou na pintura o padre sorocabano José Raimundo da Silva, que também esteve presente durante o seu falecimento.

Para ele foi construída uma sepultura no Cemitério da Saudade, um modesto túmulo de mármore das jazidas que existiam naquela época em Itupararanga.

A Camara Municipal e a Intendência decidiram homenageá-lo mudando o nome da Rua das Flores para Rua Monsenhor João Soares.

Em 29 de maio de 1902, o professor e jornalista Ferreira Junior do Jornal 15 de Novembro, escreve um artigo homenageando Monsenhor João Soares e toda a sua coragem durante a epidemia de febre amarela, que culminou em sua morte.

Em 1944, foi realizada uma campanha feita por Jurandir Baddini Rocha do Jornal Cruzeiro do Sul, para fazer uma comissão para homenagear o centenário de Monsenhor João Soares com a criação de um busto de bronze. Essa comissão teve uma grande participação da população destacando-se: prefeito José Fernal, Monsenhor Francisco Cangro, Jurandir Baddini da Rocha, Doracy Amaral, Conego Luiz Castanho de Almeida, Frei Tadeu Strunk, Comendador Pereira Inácio, Severino Pereira da Silva, Joaquina Cunto Scarpa, Luiz Pinto Thomaz, Aníbal Ferreira Prestes, entre muitos outros.

No dia 8 de março, as comemorações se iniciaram com a realização de uma missa na catedral celebrada por Dom Aguirre, seguido por uma romaria até seu tumulo no Cemitério da Saudade finalizado com um discurso de professor Renato Sêneca Fleury.

Às 8 horas da noite foi inaugurado na Praça Cel. Fernando Prestes o busto que foi confeccionado pelo escultor Ernesto Biancalana, com discursos do professor Jorge Moises Betti e do prefeito José Fernal. Esse busto tinha em sua base duas placas sendo a primeira com uma parte da pintura de Carlos de Servi, que citamos anteriormente, a segunda sobre com dizeres sobre homenagem do centenário e data da inauguração.

O local onde foi instalado o monumento é próximo aonde existia o relógio de sol, feito em Ipanema e que hoje se encontra na Uniso da Rodovia Raposo Tavares.

Durante a reforma da praça central em 1985, o busto foi realocado para a Rua Carlos Gomes, próximo a Rua Padre Luiz em frente ao jardim atrás da catedral. Em 2003 foi retirado novamente da praça por uma nova reforma, mas dessa vez só retornou para a praça em 2011.

Durante esse período, em 2004, houve a possibilidade de colocado entre as ruas da Penha e Monsenhor João Soares, mas os riscos de vandalismo e acidente, tornando a possibilidade inviável.

Retornando para praça recebeu uma nova placa sobre o centenário, mas não encontramos nenhuma informação sobre a placa com a pintura de Carlos de Servi que não foi recolocada.

O Arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva que foi aluno de Monsenhor João Soares também erigiu um busto de bronze em sua homenagem o colocando no jardim do Seminário Central do Ipiranga em São Paulo, mas não conseguimos confirmar o atual paradeiro desse busto.

Na década de 40, Sorocaba ganhou o Grupo Escolar “Monsenhor João Soares” na Avenida General Carneiro, atualmente o grupo escolar se tornou uma escola estadual com uma nova localização na Vila Lucy com fundos para Avenida Afonso Vergueiro.

Curiosidade 1: Conta-se que o monsenhor recebeu um envelope fechado de uma doação referente a um batismo de uma criança rica e que colocou no bolso , sendo depois abordado por uma pobre mulher que ali pedia ajuda. Na hora entregou o envelope tinha. Assustada com a pequena fortuna que tinha dentro do envelope, a pedinte quis devolver para ele, que recusou a devolução e nem quis saber quanto havia, pois não tinha feito por engano.

Curiosidade 2: Em 2013, durante uma reforma na Escola Estadual Júlio Prestes de Albuquerque (Estadão), foi encontrado a lápide de Francisca Amália do Amaral, mãe de Monsenhor João Soares no porão. Segundo a história levantada pelo Jornal Cruzeiro do Sul, é que Francisca foi enterrada no Convento Santa Clara, mas sua lápide foi encoberta por uma camada de piso que só foi descoberto na demolição do convento. Foi levado para o Museu Histórico na Rua Padre Luiz, mas com o posterior fechamento do museu todo seu conteúdo foi encaixotado e guardado no porão dessa escola. O diretor do museu, na época, era o professor Renato Sêneca de Sá Fleury, que lecionava no Estadão. Supõe-se que este seja o motivo para ter levado todo o material do museu para o porão da escola. Quando o museu foi reaberto e retiraram todo material para o casarão de Quinzinho de Barros, a lápide deve ter ficado para trás. Na reportagem cita que a lápide foi destinada ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Sorocaba.

Curiosidade 3:O primogênito da família Soares do Amaral, José Manoel , comerciante de animais, comprou uma casa ao lado do futuro Sorocaba Clube e foi moradia da família Amaral por muito tempo, depois foi demolida para a construção do sobrado em que morou o prefeito Alcino de Oliveira Rosa e atualmente se encontra parcialmente demolida, restando apenas a fachada de frente com a Rua São Bento.

Curiosidade 4: Monsenhor Claro, veio visitar o colega antes de sua última doença. Trazia um fonógrafo e gravava em seus rolos. Pediu para que Monsenhor Soares que cantasse, que risse ou recordasse uma anedota diante do fonógrafo, porque queria levar a voz do amigo, que era sempre tão jovial. “- Ora, Claro, como é que eu hei de estar alegre, quando meus paroquianos sofrem?” - responde Mons. Soares. E em frente ao aparelho registrando, recitou uma oração sentida e triste, a refletir-lhe da nobreza de alma. Mas o futuro catequista começou a contar anedotas. Nesse instante ouviu-se a casquinada gostosa de Monsenhor Soares. - Agora sim! Concluiu que padre Claro levou a sua rizada paro o sertão.



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João de Camargo Barros*
Data: 01/01/1910
Créditos/Fonte: Antônio Carlos Sartorelli / Lembranças Sorocabanas
Capela do “menino Alfredinho” (Foto colorida digitalmente (ig) (£) (jcb)(jardim paulistano


ID: 9561



ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
08/03/1844 - Nascimento de João Soares
01/01/1863 - *João Soares entrou no Seminário Episcopal de São Paulo
16/02/1879 - João Soares deixa o cargo em Sarapuí
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.