Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira Atualizado em 12/11/2025 23:15:43
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A Dinamarca vai devolver ao Brasil um manto tupinambá que está em Copenhague desde pelo menos 1699. A peça, considerada extremamente rara, será doada para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, pelo Museu Nacional da Dinamarca. k2548»O manto é feito de penas vermelhas de guará costuradas em uma malha por meio de uma técnica ancestral do povo tupinambá. Mede cerca de 1,80 metro e tem 80 centímetros de largura. 13586§Trata-se de um dos exemplares conhecidos que está mais bem preservado -- existem apenas outros dez desse tipo no mundo, produzidos entre os séculos 16 e 17. Todos estão atualmente em museus localizados em países europeus (veja a lista abaixo).
Mantos espalhados pela Europa
No total, são 11 mantos tupinambá de localização conhecida. Segundo Glicéria, outros dois estão perdidos.
Os mantos registrados estão distribuídos pela Europa da seguinte forma:
1 em Paris, na França 1 em Bruxelas, na Bélgica 1 em Basiléia, na Suíça 1 em Milão, na Itália 2 em Florença, também na Itália 5 em Copenhague, na Dinamarca -- um deles é o que retornará ao Brasil.
Segundo o museu dinamarquês, o manto poderá ser transferido de volta para o Brasil a partir de maio de 2024. Mas o diretor do Museu Nacional Alexander Kellner disse ao g1 que gostaria -- e está trabalhando para -- um retorno antes disso.
A doação da peça pela instituição dinamarquesa só foi possível graças ao envolvimento do embaixador brasileiro na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, do Museu Nacional e da comunidade tupinambá da Serra do Padeiro, localizada na ainda não demarcada Terra Indígena Tupinambá Olivença (Bahia).
"A gente acredita que seja um ancestral. Não se trata de uma obra de arte, de um mero objeto", disse em entrevista ao g1 Glicéria Tupinambá.
Artista, Glicéria está completando sua formação em antropologia no Museu Nacional e vem realizando um trabalho de encontro e pesquisa dos mantos e outros artefatos de seus ancestrais junto às instituições europeias.
´Preciosidade´, ´valor incomensurável´: a importância do manto
Paleontólogo, o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirma que desconhece uma peça que esteja fora do Brasil mais importante do que o manto tupinambá.
"Não tem mineral, não tem fóssil, não tem artefato que consiga ser mais importante que esse manto. Ele representa as primeiras populações brasileiras, é um artefato de uma das primeiras populações brasileiras. E, diferentemente por exemplo das múmias dos egípcios, que são muitas, os mantos são poucos", afirma Kellner.
Os Tupinambá foram um dos primeiros povos indígenas a ter contato com os europeus, após o início da invasão do território pelos portugueses em 1500. Eles habitavam várias aldeias ao longo de uma larga faixa do litoral atlântico e enfrentaram guerras de extermínio, tomada do território, escravização, conversão religiosa e a imposição da língua portuguesa. Mesmo assim, resistiram e, ainda hoje, lutam para manter sua identidade. 20175»Registros europeus do século 16 e 17 mostram que os mantos eram usados pelos Tupinambá em importantes rituais. Muitos foram enviados à Europa por missionários jesuítas, outros foram roubados como espólio de guerra ou trocados num comércio desigual que favorecia os colonizadores.
Tratados como itens de valor em coleções reais, algumas peças chegaram a ser usados por nobres europeus. Uma grafia de 1599 mostra um integrante da corte de um duque alemão vestido com um manto vermelho numa procissão intitulada "Rainha da América". 14029§Outro aparece vestindo a princesa Sophie von Hannover (1630-1714), filha de um rei da Boêmia, em 1644, então com 14 anos de idade, em um retrato pintado à óleo em tela. 14028§"Eu vejo a nossa cultura como um pote que foi quebrado, espalhando vários caquinhos, vários fragmentos por todo o canto. Agora é o momento de a gente recolher esses fragmentos e recompor esse pote", afirma Glicéria Tupinambá. Para ela, encontrar os mantos e outros artefatos é uma oportunidade para que a cultura tupinambá seja vista em seu todo -- e não apenas em partes.
"A doação do manto Tupinambá configura algo radicalmente novo e que merece ser celebrado: é a primeira peça de incomensurável valor simbólico e artístico, um ícone da história do Brasil e de sua Antropologia, que regressa para o país e para a guarda das instituições nacionais", afirma, em nota, o Museu Nacional.
"Estamos muito honrados de poder contar essa preciosidade no nosso acervo. Temos compreensão da responsabilidade que temos não só de valorizar, mas de cuidar muito bem desse material, ainda mais depois da tragédia que nos aconteceu", diz o diretor da instituição. "Por isso, apelamos ao Ministério da Educação para que haja uma determinação específica no orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para manutenção do Museu".
Para o cacique Babau Tupinambá, de Olivença, o retorno do manto é histórico e pode fazer o Brasil repensar sua relação com os povos indígenas."Enquanto na Europa peças milenares são armazenadas, no Brasil destroem tudo, nossos sítios arqueológicos, e ainda querem criar um marco temporal para que a gente não possa acessar nossos direitos, especialmente nós indígenas do Nordeste", disse ele em entrevista ao g1.
O marco temporal está em discussão no Congresso Nacional e já foi aprovado em um projeto de lei pela Câmara dos Deputados. Ele estabelece que territórios só podem ser demarcados caso seja comprovado que já eram ocupados por indígenas na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. 14978»Segundo a Constituição, os indígenas possuem direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam e cabe à União demarcá-las. Não há, no texto constitucional, nenhuma exigência temporal de comprovação de ocupação.
Retorno do patrimônio culturalPara Letícia Haertel, especialista em direito internacional do patrimônio cultural, o retorno de um dos mantos tupinambás se insere em um contexto maior de devolução e restituição de itens históricos de importância etnográfica, arqueológica e paleontológica.
"É imprescindível que autoridades e instituições públicas inaugurem canais de diálogo para receber este tipo de demanda e consolidem procedimentos para levá-los à esfera internacional", disse ela em entrevista ao g1.
Haertel faz parte de uma rede interdisciplinar de especialistas que apresentou uma proposta pela "conservação, proteção e restituição do patrimônio cultural brasileiro" no portal Brasil Participativo, plataforma do governo federal para a elaboração do Plano Plurianual 2024-2027.
Recentemente, a Alemanha devolveu ao Brasil um fóssil de dinossauro que havia sido retirado ilegalmente do Ceará. A peça é considerada um holótipo, ou seja, tem importância ímpar para a paleontologia brasileira por servir de base para toda a descrição e identificação da espécie do dinossauro Ubirajara jubatus, que viveu há cerca de 110 milhões de anos na região do Cariri.
Poucas semanas depois da confirmação do retorno do fóssil, a Funai anunciou a devolução de 611 artefatos indígenas que estavam irregularmente no Museu de Lille, na França. As peças deveriam ter sido devolvidas ao Museu do Índio em 2009, o que não ocorreu. Agora, devem voltar a ser expostas pelo museu quando chegarem ao Brasil.
Para o Museu Nacional, o retorno do manto tupinambá é parte de um grande trabalho de recomposição da coleção etnográfica, depois do incêndio que atingiu o prédio em 2018.
Com curadoria de João Pacheco de Oliveira, a recomposição do acervo vem sendo realizada com participação ativa de povos indígenas e comunidades quilombolas.
"Nós vamos trabalhar com os Tupinambá para que eles nos ensinem como devemos tratar e exibir essa peça tão importante", diz Kellner.
Escuta do manto
A primeira vez que Glicéria Tupinambá viu o manto vermelho que agora retornará de Copenhague foi através de uma projeção durante uma oficina, em 2006.
"Queríamos que aquela imagem do manto projetada na parede entrasse na gente. A gente ficava que nem mariposa na luz", relembra ela.
Na época, Glicéria estava trabalhando na composição de um novo manto tupinambá como forma de agradecimento a entidades sagradas, os Encantados, pelo processo de retomada do território indígena. Por meio de fotos, ela vinha tentando entender a técnica para fazer a trama dos mantos da mesma forma que era feita por seus antepassados.
"Eu fui entendendo a questão do ponto, que é o ponto do jereré, que as mulheres tupinambá utilizam para fazer instrumentos de pesca. Só duas mulheres sabiam fazer esse ponto na aldeia, minha madrinha de 97 anos e minha prima de 78 anos. Mulheres detentoras de um saber que está quase extinto", conta ela.
O primeiro manto que Glicéria teve oportunidade de conhecer pessoalmente está -- ainda -- na França. "Eu quero ver o avesso", disse ela à equipe do museu parisiense, em 2018. "O pessoal fica muito ligado na cor da pena, mas eu queria entender a malha, a técnica, ver o avesso".
Mas não só isso. Glicéria também queria escutar o manto. "O manto fala comigo. A gente tem uma relação ancestral", explica ela. "Sei que para quem passou a vida inteira ouvindo que objetos não falam, eu pareço uma pessoa louca. Mas eu venho de um contexto de aldeia, e a gente entende que os objetos não são simplesmente objetos, ainda mais quando se tratam de vestimentas usadas no ambiente religioso".
Glicéria conta que, na ocasião, o manto mostrou à ela três imagens: "Uma quando ele estava dentro do território, eu via mulheres, crianças, as penas, a feitura. Outra imagem que ele me apresenta era ele dentro de uma embarcação, as pessoas na margem. Eu podia sentir a areia nos meus pés e ver a embarcação sumindo no fio do horizonte. E, depois, eu vejo esse manto saindo da embarcação e desaparecendo por uma viela escura".
Quatro anos depois, em 2022, ela esteve em Copenhague, onde o Museu Nacional da Dinamarca lhe apresentou cinco mantos lá guardados: três pequenos e dois grandes -- um deles é o que retornará ao Brasil.
Diante das penas vermelhas, ela se emocionou ao ouvir o manto expressar seu desejo de retornar. "Ele agora precisa de outro cuidado, um cuidado que seu povo precisa dar, os rituais necessários para a vitalidade dele", diz ela.
Segundo o cacique Babau, os tupinambá de Olivença não pretendem pedir a restituição ou o retorno de todos seus artefatos espalhados pela Europa -- flautas, bordunas, arcos, flechas, potes, cachimbos, entre outros.
"Eu sou contra retirar tudo dos museus de lá. Mas eu vislumbro que outros países da Europa possam pensar em mandar para a Bahia um dos nossos mantos", diz ele.
Migrações Data: 01/01/1984 Créditos/Fonte: José Brochado
ID: 13994
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (5): 22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil 01/01/1599 - *Parade of the Queen of America 01/01/1644 - *Retrato da princesa Sophie von Hannover, filha de um rei da Boêmia 01/01/1699 - *Manto tupinambá 05/10/1988 - Promulgada a atual Constituição Federal do Brasil. Seu texto buscou dar mais efetividade aos direitos fundamentais EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.