Tempos depois da instalação desse forno, o administrador geral das minas, D. Francisco de Souza, tomou conta dele por cessão e fundou ali uma povoação, á qual deu o nome de Itapebussú, cuja sede foi depois transferida para o local da atual Sorocaba, a cidade das feiras de gado muar e cavalar. A grande riqueza do Morro do Ferro pouco aproveitada foi nessas épocas; em 1629 a nascente fábrica tinha quase desaparecido, tão pouco produzia. O forno catalão foi de 1666 a 1770 substituído por um outro sistema biscainho.
O maior empreendimento pós-1640, a bandeira de 1666, também estava associado a um forte movimento colonizador. Ao que parece, a expedição penetrou no sertão de Minas Gerais, talvez na nascente do rio São Francisco, uma vez que alguns documentos associados ao movimento referem-se a cativos amboapira (tememinó) e apuatiyara (tobajara), grupos que habitavam a citada região.
A Comprovar a mesma hipótese, um dos participantes da expedição, Bartolomeu Bueno Cacunda, declarava, num litígio de 1682, que havia estabelecido uma roça no Sapucaí dezesseis anos antes. Outras informações provêm do testamento pouco conhecido de Manuel Lo-pes, redigido em 1666 no sertão dos Abeiguira. No documento, o moribundo afirmava encontrar-se "neste deserto", arrolando 24 sertanistas proeminentes como testemunhas. O chefe da expedição, portador da almejada patente de capitão-mor, era Jerônimo de Camargo, que, pouco depois, estabeleceria próspera propriedade em Atibaia, com seiscentos índios e uma elaborada capela. Outros participantes, tais como Francisco Cubas Preto, Baltasar da Veiga, Salvador de Oliveira, Antonio Bueno e Bartolomeu Fernandes Faria, assentaram-se, igualmente, nas boas terras situadas entre os rios Juqueri e Atibaia, cada qual com plantéis com mais de cem índios. [Página 82]
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