17 de Julho dia do Anahngá venha celebrar no Anahngabaú, ameobrasil.blogspot.com
22 de fevereiro de 2023, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Este ano, no dia 17 de julho, teremos a 4ª edição da FESTA DO ANHANGÁ, no vale do Anhangabaú.Mesmo tendo sido interrompido nos anos de 2020 e 2021 por conta da pandemia, o ano passado foi bem legal. Poucas pessoas aparecem para beber Cauim e festejar o guardião da floresta.Ainda é uma festa para bem poucos já que Cauim ainda é muito escasso e poucos conhecem a lenda do Anhangá e dos antigos ancestrais de São Paulo de Piratininga, mas estamos crescendo.Como vocês devem saber, no local onde hoje está localizado o Páteo do Collégio, próximo ao povoado de Tibiriçá, existia uma montanha sagrada que deu nome à vila, Inhapuambuçu (do tupi antigo i(nh)apu´ãm-busú o grande cume ou y (nh)apu´ãm-busú a grande ponta do rio), mas com a chegada das Ordens Beneditinas, Carmelitas e Franciscanas, as tradições ancestrais dos Tupiniquim desapareceram.O triângulo menor formado pelo morro Inhapuambuçu na confluência dos rios Anhangabaú e Tamanduateí, estava dentro do triângulo maior na confluência dos rios Pinheiros e Tietê com vista para os guardiões do vale, o Pico do Jaraguá.O Anhangá é comumente retratado como um veado campeiro branco, de tamanho atroz, com olhos vermelhos da cor do fogo. Ele é o protetor da natureza e persegue todos aqueles que caçam indiscriminadamente, desrespeita a natureza e pune aqueles que caçam filhotes ou mães que estão criando seus filhotes e poluindo suas águas (Anahngá anda tendo muito rabalho por aqui...).O vale do rio Anhangabaú ainda é um lugar sagrado, os habitantes de Piratininga realizavam cultos e festas para deixar o deus mais feliz e menos vingativo. Hoje não apenas afogamos o rio Anhangá (canalizamos), mas também esquecemos o principal espírito de nossa cidade. Desprezar assim nossas tradições tupiniquins é um pecado imperdoável!NESTE 17 DE JULHO VÁ A ANHANGABAÚ, festeje na sua cidade, honre as forças da natureza e não deixe morrer essa linda tradição ancestral.QUEM FOI TIBIRIÇÁ E JOÃO RAMALHO – SAIBA UM POUCO MAISTibiriçá nasceu em data desconhecida, na Aldeia dos Piratiningas, onde atualmente existe a cidade de Santo André, e faleceu em São Paulo, em 15 de dezembro de 1562. Teberyça, na língua tupi é Maioral ou Vigilância da Terra. Era cacique da tribo dos índios Guaianás, irmão dos caciques Caiubi, Piquerobi e Araraí.Já João Ramalho (Vouzela, 1493 — São Paulo dos Campos de Piratininga, 1582) foi um explorador e colonizador português, sua identidade e origem têm sido muito debatidas, sendo considerado ora náufrago, ora degredado, desertor ou aventureiro.Após a conversão passou Tibiriçá a chamar Martim Afonso Tibiriçá, em homenagem ao fundador da vila de São Vicente, de quem era amigo. Morubixaba dos campos de Piratininga, com sede na aldeia de Inhapuambuçu. Sua filha M’bicy, também conhecida como Bartira, casou-se com João Ramalho, o que fez deles parentes.Juntos trabalharam na fundação da Aldeia de São Paulo de Piratininga, em 19 de agosto de 1553, e no Colégio dos Jesuítas, em 25 de janeiro de 1554, estabelecendo-se no local onde se ergue hoje o Mosteiro de São Bento.Lutaram lado a lado na defesa da vila de São Paulo, que, em 9 de julho de 1562, foi atacada pelos índios Tupinambá, Guaianás e Carijós, chefiados por seu sobrinho Jagoanharo, filho de Araraí, com quem havia, pouco antes, como emissário dos Tamoios, conversado para que reconsiderasse sua posição a favor dos portugueses e se aliasse aos seus irmãos indígenas. No confessionário, Tibiriçá contou o fato a Anchieta, e este levou a informação aos chefes portugueses. No combate que se seguiu, matou o sobrinho, quando este vacilou em matá-lo. Faleceu em 25 de dezembro de 1562, depois de uma longa enfermidade que se complicou após o ataque a São Paulo. Seu corpo foi sepultado na igreja dos Jesuítas e o funeral revestido de toda a pompa compatível com os recursos daquela época.Susana Dias era filha da índia Tapuia, também conhecida por Beatriz Dias, que era filha do cacique Tibiriçá e que se casou com o português Lopo Dias. Susana fundou o município de Santana de Parnaíba em 1580, na sua fazenda à beira do rio Anhembi, atual Tietê, onde ergueu uma capela dedicada à Sant’Ana, de quem era devota.Estima-se que seu filho, André Fernandes, co-fundador da cidade, tivesse apenas dois anos nessa ocasião, mas o município foi instalado em 1625, sob sua influência ao ser desmembrado de São Paulo dos Campos de Piratininga. Um de seus filhos, Baltasar Fernandes, foi um bandeirante e fundou a cidade de Sorocaba, em 1654. Outro filho, também bandeirante, Domingos Fernandes, fundou a cidade de Itu, em 1610.
SANGUE REAL INDÍGENA
Você sabia que Sílvia Renata Sommerlath, a rainha da Suécia, é uma dos inúmeros descendentes do cacique Tibiriçá? Verdade! O seu avô materno foi Artur Floriano de Toledo (1873-1935), descendente do rei Afonso III de Portugal e sua concubina foi Maria Peres de Enxara.
Artur era o bisneto de Antónia de Almeida de Aguiar, descendente de famílias de fidalgos estabelecidas em São Paulo, durante o período colonial português, entre eles a família Alvarenga de Lamego, Portugal.
Sua mãe, Alice Soares de Toledo, era natural de São Manuel, cidade muito pequena do interior paulista. Ela se casou com o empresário alemão Walther Sommerlath que, na época, era presidente de uma subsidiária brasileira de uma metalúrgica. Após o casamento eles se mudaram para a Alemanha. A rainha Silvia da Suécia também é de muito distante ascendência ameríndia brasileira.
Artur era o bisneto de Antónia de Almeida de Aguiar, descendente de famílias de fidalgos estabelecidas em São Paulo, durante o período colonial português, entre eles a família Alvarenga de Lamego, Portugal.
A família Sommerlath viveu na cidade de São Paulo, entre 1947 e 1957, onde Sílvia estudou no tradicional colégio alemão Visconde de Porto Seguro. A família retornou para a Alemanha Ocidental em 1957.
FAÇA FESTA!!Agora que você já sabe tudo sobre Anahngá, Tibiriça e as lendas desta cidade, não perca, vá festejar no anahngabaú - ...e se me encontrar, peça um pouco de Cauim para brindarmos juntos.
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
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