Recebemos de Sorocaba a carta seguinte para que abrimos espaço coma maior satisfação:
"Sorocaba, 10 de outubro de 1945. Ilmo Sr. Dr. Heitor Moniz, D. D. Diretor de CARIOCA. Rio de Janeiro. A contribuição da imprensa, visando o melhor conhecimento da importância de Sorocaba, merece o aplauso e o agradecimento dos sorocabanos e dos amigos desta parte da terra bandeirante. Por isso mesmo o número 574 de CARIOCA foi aqui recebido com especial simpatia, pois nas suas páginas está um pouco do que é a "Manchester Paulista", graças a Silvio Pedroso. Um engano, entretanto, precisa ser reparado, porque pode influir muito na apreciação que os leitores da revista possam fazer para fixar o índice da prosperidade de Sorocaba:
a população urbana daqui não é calculada em 22.000 almas, mas passa, realmente, de 50.000 (cinquenta mil), dado que existem na primeira área 12.000 prédios, e já no recenseamento de 1940 o registro era de mais de 48.000 mil habitantes. Vê-se, portanto que a indicação do Sr. Pedroso esteve abaixo da metade, o que é muita diferença.
Outro engano, esse "passável", embora não impedindo esclarecimento: Balthazar Fernandes, fundou Sorocaba em 1661 e não em 1654. A primitiva vila, denominada São Felipe, ficava no Itavuvú; nada tem com a cidade de Balthazar e foi começada, aliás, em 1610.
[27006] Uma reportagem de "carioca" sobre Sorocaba - Revista Carioca 25/01/1947
Nenhum de nós escolhe o nosso fim, na verdade. Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto, mesmo que aqueles que o induzirem forem reis ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus não poderá dizer mas outros ‘me disseram para fazer isto‘ ou que a virtude não era conveniente no momento não será suficiente.
