8 objetos "inofensivos" que foram produzidos com material radioativo
30 de janeiro de 2018, terça-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Quando a propriedade da radioatividade foi descoberta, as pessoas não tinham ideia do perigo com que estavam lidando. O resultado disso é uma série de aplicações perigosas que hoje beiram a bizarrice.
BrinquedosA fábrica de brinquedos Gilbert não colocou a segurança das crianças em primeiro lugar quando lançou, dentre outros brinquedos radioativos, a U-238 Atomic Energy Lab, um conjunto com quatro tipos de minério de urânio, um contador Geiger (aparelho que mede radiação) e um eletroscópio.
Pasta de dente
Como toda boa pasta de dente, a Doramad Radioactive Toothpaste prometia defender seus dentes e gengivas… Só que com o elemento químico tório. No tubo, estava escrito ainda que o produto era carregado de células “com uma nova energia vital” e que as bactérias seriam destruídas com o seu efeito, enquanto o esmalte do dente se tornaria mais branco e brilhante. O produto foi comercializado na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial.
LouçaNos anos 1930, a linha de louças Fiestaware foi fabricada com rastros de óxido de urânio. Apesar de não haver relatos de pessoas que ficaram doentes por comer nesses pratos, certamente o produto não era muito seguro.De acordo com a matéria do ThoughtCo.com sobre a linha Fiestaware, “o óxido de urânio poderia se dissolver da louça, principalmente se o prato fosse quebrado (o que também liberaria chumbo tóxico) ou se a comida fosse muito ácida”.
A produção só foi descontinuada em 1944, quando os Estados Unidos apreenderam quantidades de urânio para utilizar no desenvolvimento de bombas atômicas.TintasA radioatividade se tornou popular na pintura durante os anos 1920 e 1930, por conta de sua propriedade luminosa. Há relatos de diversas trabalhadoras que tiveram contato com o produto nas fábricas de tinta e desenvolveram doenças ou até morreram por trabalhar com esse componente. Elas ficaram conhecidas como Radium Girls.Bolas de golfeEntre os anos 1964 e 1968, a empresa Oak Ridge Atom Industries fabricou bolas de golfe com cobalto-60. Supostamente, isso faria com que as bolas fossem arremessadas para mais longe. Mas não há nenhum estudo que diga que isso realmente funcione.ÁguaNo início do século 20, pensava-se que adicionar componentes radioativos na água traria benefícios à saúde. Foi então criado o remédio Radithor, uma mistura de água com rádio que prometia atuar como um energético e até curar a impotência.
Claro que os efeitos foram totalmente opostos. O magnata Eben Byers, por exemplo, era um grande fã da fórmula até que em 1932 ele teve que sua boca e mandíbulas retiradas cirurgicamente por causa dos efeitos do rádio.CosméticosDesenvolvido pelo físico Alfred Curie — que não tinha nenhuma relação com Marie e Pierre Currie, mas usava o sobrenome para ganhar alguma credibilidade —, o produto Tho-Radia usava tório e rádio para supostamente acabar com as rugas e dar firmeza para a pele facial. Os componentes foram retirados do cosmético em 1937, após o governo francês restringir seu uso. Mas antes disso várias pessoas já haviam usado o perigoso produto no rosto.
ChocolateEntre 1931 e 1936, a empresa alemã Burk & Braun fabricou o chocolate Radium Schokolade. O fabricante prometia que os efeitos do rádio teriam um poder rejuvenescedor e que o componente passaria “sem demora pela corrente sanguínea e, com isso, por todos os órgãos, sistema nervoso central, glândulas e nervos, até as últimas células.” Como se isso fosse bom.
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