Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.com.br (data da consulta)
29 de abril de 2024, segunda-feira Atualizado em 15/11/2025 00:17:47
Cristóvão Colombo entrou para a história como o navegante genovês líder da expedição espanhola que chegou ao continente americano em outubro de 1492. A expedição de Colombo era formada por três embarcações — Niña, Pinta e Santa María — que desembarcaram em uma ilha, Guanahani, onde atualmente se localiza as Bahamas.
Colombo passou grande parte de sua vida procurando financiamento para realizar a sua sonhada expedição para a Ásia. Com a oferta da Espanha, ele conseguiu fazer quatro viagens para a América. Apesar de ter chegado a um novo continente, Colombo faleceu, em 1506, acreditando ter chegado à Ásia.
Primeiros anos de Cristóvão Colombo
Os historiadores sabem pouco sobre os primeiros anos da vida de Cristóvão Colombo. O que se sabe é que ele nasceu em Gênova, em 1451. Não existe consenso acerca do mês de seu nascimento, havendo estimativa entre os meses de agosto e outubro. Até meados do século XX, o local de nascimento de Colombo também era questionado, mas sabemos hoje que ele era genovês.
Sobre a família de Colombo, os historiadores têm conhecimento de que seu pai era um tecelão chamado Domenico Colombo, enquanto sua mãe chamava-se Susanna Fontanarossa. Além disso, Colombo teve quatro irmãos: Bartolomeu, Giacomo, Giovanni e Bianchinetta. Cristóvão e Bartolomeu compartilharam algo entre si: o apreço pela navegação marítima e o interesse pela exploração.
Com 14 anos de idade, Colombo ingressou em uma escola voltada para a formação de navegantes e de cartógrafos (um conhecimento importante para quem desejava explorar o mar). Com base nessa experiência, ele pôde ir à procura de trabalho.
Carreira de marinheiro
Em 1473, Colombo foi contratado pelos Di Negro e Spinola para trabalhar nas viagens comerciais comandadas por essas duas famílias genovesas. Assim, em nome delas, em 1474 e 1475, ele esteve em missão pelo mar Egeu. Posteriormente, ele foi contratado como agente comercial dos Centurione, o que o levou a novas viagens.
Em 1476, Colombo esteve em Lisboa e Bristol (Inglaterra), e fala-se que, em 1477, ele esteve na Islândia. No mesmo ano, ele retornou para Portugal, estabelecendo-se lá pelos oito anos seguintes de sua vida. Nesse país, ele encontrou seu irmão Bartolomeu Colombo e seguiu trabalhando para os Centurione.
Ainda em Portugal, casou-se com Felipa Moniz Perestrello, filha de uma família com conexão com os Bragança, mas que estava empobrecida. O casamento aconteceu em 1479, resultando em um filho chamado Diego Colombo, que nasceu em meados de 1480. O casamento com Felipa estendeu-se por poucos anos, uma vez que ela faleceu por causas desconhecidas (o ano da sua morte também é incerto).
O interesse pelo oeste
Em Portugal, Colombo iniciou seus estudos sobre a possibilidade de viajar para o oeste a fim de alcançar a Índia. Os historiadores têm o registro de cartas trocadas entre Colombo e Paolo Toscanelli, e acredita-se que este foi uma de suas grandes influências. Ele também estudou os relatos de outros, como Marco Polo e Ptolomeu.
Os estudos de Colombo levaram-no a concluir que a Terra é redonda e que, navegando-se rumo ao oeste, era possível alcançar-se o Oriente. Ele ainda fez cálculos para precisar-se a distância a ser percorrida a fim de alcançar-se o continente asiático e chegou a produzir um mapa-múndi sobre uma esfera.
Colombo tinha desenvolvido um otimismo muito grande a respeito de sua teoria, primeiro porque acreditava que a Terra era muito menor do que de fato ela é, além disso ele acreditava que o Atlântico era mais estreito do que é e que rapidamente chegaria a Cipango (atual Japão). De lá, ele navegaria em direção à Índia.
O interesse de Colombo só se materializaria efetivamente se ele conseguisse financiamento para montar uma expedição. Assim, a partir da década de 1480, ele partiu à procura de interessados para bancar sua viagem. Como ele morava em Portugal, naturalmente, o primeiro apoio que buscou foi o de d. João II, rei de Portugal.
O rei português foi procurado por Colombo em duas ocasiões, e em ambas sua proposta foi rejeitada. No primeiro encontro, sua teoria foi desacreditada por outros especialistas da confiança do rei, e, no segundo, o rei demonstrou estar mais interessado em financiar expedições que explorassem o litoral africano.
A negativa de d. João II fez com que Colombo abandonasse Portugal, estabelecendo-se em Palos de la Frontera, na Espanha, com seu filho, Diego, em 1485. No ano seguinte, ele conseguiu uma audiência com os reis espanhóis, Fernando de Aragão e Isabel de Castela. Ambos eram conhecidos como os reis católicos por sua grande devoção religiosa.
Na audiência, Colombo soube explorar o caráter religioso da sua expedição. Isso chamou a atenção dos reis católicos, mas, naquele momento, não havia interesse deles em financiarem essa empreitada porque eles estavam em guerra contra os mouros no sul da Península Ibérica. O projeto de Colombo também foi criticado por outros especialistas do assunto na Espanha.
A negativa dos espanhóis fez com que Colombo fosse procurar o apoio, na Inglaterra, do rei Henrique VII, recebendo também uma resposta negativa. Ainda, ele mandou cartas para a França do rei Carlos VIII. Colombo desejava ir à França apresentar sua proposta, mas a situação mudou drasticamente, e ele foi novamente convidado para uma audiência com os reis católicos.
Em 1492, Colombo tinha encontrado as condições necessárias para que sua expedição fosse financiada. Primeiro, os espanhóis haviam conquistado o último reduto dos mouros na península, além disso, havia um crescente temor da Coroa espanhola pelo desenvolvimento náutico que Portugal experimentava no século XV.
Colombo apresentou sua proposta para os reis, mas os termos exigidos pelo genovês foram considerados muito rígidos e eles decidiram dispensá-lo. Foi somente por intervenção do tesoureiro do reino, Luis Santángel, que os reis católicos foram convencidos de financiarem a sua viagem.
O contrato de Colombo com a Espanha foi assinado em 17 de abril de 1492. As chamadas “Capitulações” determinaram que, caso sua missão obtivesse sucesso, ele receberia o título de almirante, seria nomeado vice-rei das terras descobertas e chamado de don Cristóbal Colón, além de que receberia uma porcentagem dos lucros obtidos. Com isso, a Espanha disponibilizou uma quantia em dinheiro para que ele preparasse sua viagem.
Colombo conseguiu organizar três embarcações para a sua expedição (Pinta, Niña e Santa María). Ele estava à frente da Santa María, e as outras duas embarcações foram entregues ao comando de Martín Pinzón e Vicente Pinzón. A expedição foi iniciada em 3 de agosto de 1492. As embarcações saíram de Palos de la Frontera e foram até as Canárias, onde os navios foram abastecidos.
No dia 12 de outubro de 1492, os espanhóis chegaram à região das Antilhas, mas não sem grande tensão. A viagem estendeu-se por mais tempo que Colombo havia imaginado, e, para conter o ânimo dos marinheiros, ele manteve dois registros das distâncias percorridas. O registro falso contava com distâncias menores do que de fato foram percorridas.
De toda forma, a hipótese de retornar à Espanha se terra não fosse encontrada foi manifestada durante a viagem. No entanto, os espanhóis avistaram uma ilha que atualmente faz parte das Bahamas. Os nativos chamavam-na de Guanahani, mas Colombo nomeou-a San Salvador. Os historiadores não têm certeza de qual ilha efetivamente seja.
Durante essa viagem, Colombo também chegou à ilha onde hoje fica o Haiti e a República Dominicana, nomeando-a Hispaniola. O contato com os nativos foi pacífico, mas Colombo já havia demonstrado em seus registros o interesse em escravizá-los. Ele também sequestrou alguns deles para levá-los como demonstração aos reis espanhóis.
Colombo acreditou ter chegado à Ásia, e por isso chamou os nativos de “índios”. Ele permaneceu com essa ideia até o fim de sua vida. Somente décadas depois é que os europeus conseguiram confirmar que se tratava de um novo continente. Entretanto, ao longo de sua vida, Colombo negou-se a perceber os indícios que demonstravam isso.
Durante sua estada em Hispaniola, a embarcação Santa María naufragou. Colombo então formou um assentamento espanhol chamado Navidad, deixou dezenas de homens nele e retornou para a Espanha na Niña. Durante o retorno, ele encontrou a Pinta, embarcação comandada Martín Pinzón, que confirmou ter encontrado ouro. Em 14 de março de 1493, Colombo chegou à Espanha, sendo recebido com grandes homenagens.
Outras viagens de Cristóvão Colombo
Colombo fez outras três viagens à América, mas sua reputação foi caindo após cada uma delas. Na segunda, Colombo partiu da Espanha, em setembro de 1493, com mais de 1000 homens, e o intuito disso era o de iniciar a colonização dos territórios encontrados na primeira viagem. Ele encontrou novas ilhas durante o percurso e descobriu Navidad destruída.
Ele montou outro assentamento, nomeando-o Isabela, e partiu para novas explorações no Mar do Caribe. Quando retornou, os colonos de Isabela estavam insatisfeitos com as condições do assentamento e em guerra com os nativos. Colombo, para obter alguma renda de sua viagem, decidiu escravizar nativos, o que desagradou a rainha Isabel, em 1496.
Na terceira viagem, iniciada em maio de 1498, Colombo levou suprimentos e novos trabalhadores para Hispaniola, uma vez que seu irmão havia encontrado ouro na ilha. Durante essa viagem, Colombo navegou mais ao sul, encontrou a ilha de Trinidad e chegou a foz do Orinoco. Se ele tivesse explorado mais, teria se deparado com vastas terras — a América do Sul.
Quando retornou a Hispaniola, encontrou os colonos espanhóis em situação de penúria. O estado de pobreza era generalizado, os colonos estavam em guerra aberta com os indígenas e a quantidade de ouro não era, nem de longe, a que os colonos esperavam. Além disso, havia insatisfação da Coroa com a escravização dos nativos e a baixa taxa de conversão deles ao cristianismo.
Assim, um inquisidor real chamado Francisco de Bobadilla foi mandado para Hispaniola, com o objetivo de prender Colombo. O genovês foi preso e levado para a Espanha algemado. Ele foi acusado de má administração, e, chegando à Espanha, foi liberto, mas perdeu o cargo de governador dos assentamentos espanhóis.
Em maio de 1502, ele realizou sua quarta e última viagem para a América. Foi proibido de pisar em Hispaniola, e então explorou a costa da América Central, tendo acesso a relatos sobre um grande mar, a nove dias de marcha, no Panamá. Ele, porém, não desconfiou de que se tratava de um oceano diferente. Retornou para a Espanha em novembro de 1504, e a morte da rainha Isabel foi o fim de suas ambições.
Morte de Cristóvão Colombo
Colombo passou os últimos anos de sua vida em condição financeira confortável. Ele, no entanto, não teve mais o prestígio que tivera um dia. Faleceu em 20 de maio de 1506, aos 54 anos de idade, sem obter de volta os direitos que lhe tinham sido prometidos pela Coroa espanhola.
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (21): 31/10/1451 - Possível nascimento de Cristóvão de Colombo (1451-1506) 01/01/1465 - *Colombo 01/01/1473 - *Colombo 01/01/1474 - *Colombo 01/01/1475 - *Colombo 01/01/1476 - *Colombo esteve em Lisboa e em Bristol 01/01/1477 - *Colombo na Islândia 01/01/1479 - *Casamento 01/01/1480 - *Nascimento do filho 01/01/1485 - *Negativa do Rei 17/04/1492 - Assinado o contrato 12/10/1492 - “Descobrimento” da América 14/03/1493 - Chegada na Espanha 01/09/1493 - Partida* 01/05/1498 - Terceira viagem* 20/05/1506 - Falecimento de Cristóvão Colombo em Valadolid, aos 55 anos de idade 27/12/1703 - Tratado de Methuen entre Inglaterra e Portugal desestimula empreendimento no Morro Ipanema 01/01/1738 - *8 mil kg de ouro foram (segundo Noya Pinto) necessários para os portugueses pagarem a diferença entre a importação e a exportação com os ingleses 01/01/1764 - *Incêndio na Alfândega de Lisboa 01/01/1854 - * Com o fim do tráfico, escravos de Sorocaba passam à serem vendidos em Campinas 01/01/2019 - *Brasil produziu cerca de 87 mil quilos de ouro EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.