'Santo André da Borda do Campo, consultado em Wikipédia - 06/05/2023 Wildcard SSL Certificates
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Santo André da Borda do Campo, consultado em Wikipédia
    6 de maio de 2023, sábado
    Atualizado em 24/10/2025 02:37:56

  
  
  


Santo André da Borda do Campo de Piratininga foi a primeira povoação europeia na América Portuguesa a se distanciar do litoral, situada em local indeterminado entre os campos do planalto de Piratininga e a mata da serra de Paranapiacaba, na Capitania de São Vicente, zona que hoje ocupam os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo[1].

A povoação foi fundada por João Ramalho, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, possivelmente em 1550. Elevada a categoria de vila por Tomé de Sousa em 1553, e sempre sob pressão dos ataques dos nativos, a população e o predicamento de vila, isto é, de município, transferiu-se para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga, onde está hoje o Pátio do Colégio, em 1560, a pedido de Manuel da Nóbrega e por ordem do governador-geral Mem de Sá. A documentação da "Câmara de Santo André da Borda do Campo" encontra-se hoje no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo.

Apesar de as atuais cidades de Santo André e São Bernardo do Campo não terem sua origem na antiga vila, ambas consideram que seu ano de fundação é 1553, uma vez que recobrem a região onde possivelmente se localizava a vila. O único município atual que, com certeza, fazia parte da antiga vila de João Ramalho, São Caetano do Sul, não reivindica essa data como de sua fundação. O povoamento que deu origem às atuais cidades do Grande ABC começou a se desenvolver após o término da chamada guerra dos índios, no século XVI, e consolidou-se no século XVIII quando surgiram e foram recenseados em 1765, os bairros de Caaguaçu (atual Santo André), São Bernardo e São Caetano do Tijucuçu (atual São Caetano do Sul). O atual município de Santo André teve origem na estação da São Paulo Railway, no século XIX, que tomou o nome de São Bernardo porque se situava no antigo bairro de São Bernardo, nome mais tarde mudado para Santo André, quando a localidade se separou administrativamente do município de São Bernardo, criado em 1889, pouco antes da proclamação da República. O de São Bernardo tomou esse nome da Fazenda de São Bernardo, dos Monges de São Bento, que no século XVIII ali construíram uma capela dedicada a esse santo.

Fundação

Depois de fundadas as vilas de São Vicente e do porto de Santos, "João Ramalho, homem nobre de espírito guerreiro e valor intrépido", já com filhos casados, foi ter com Martim Afonso de Sousa quando este chegou a S. Vicente. Este lhe concedeu uma sesmaria 1531 na ilha de Guaíbe (na baía de Sepetiba, na atual Mangaratiba). Este Ramalho pois, com o concurso de alguns europeus da vila de S. Vicente, fundou uma nova povoação de serra acima na saída do mato chamado Borda do Campo, com vocação de Santo André.

Mas o povoamento não teve paz e sofria constantes ataques dos índios Tamoios, que habitavam as margens do rio Paraíba do Sul, "e foram os desta nação os mais valorosos que teve o sertão da serra de Paranapiacaba e os da costa do mar até Cabo Frio. Por estes insultos fortificaram os portugueses a sua povoação de Santo André com uma trincheira, dentro da qual construíram quatro baluartes em que cavalgaram artilharia, cuja obra toda foi à custa do dito João Ramalho, que desta povoação foi alcaide-mor e guarda-mor do campo.

Em 8 de abril de 1553 foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira, que se achou presente neste ato com Brás Cubas; provedor da fazenda real. Tudo o referido se vê melhor no lugar embaixo citado: Arq. da Câm. de S. Paulo, caderno 1º da vila de Santo André, tít. 1563, de pág. 1 até 11."
.

Crise e abandono

Em 1560, Mem de Sá, governador geral do Estado do Brasil, depois de triunfar contra os franceses de Villegaignon e os Tamoios, destruindo a fortaleza na enseada do Rio de Janeiro, se recolheu à vila de S. Vicente em junho de 1560. Então, o padre superior do colégio dos jesuítas, Manuel da Nóbrega, "pediu ao governador general que fizesse transmigrar aos moradores da vila de Santo André para São Paulo de Piratininga, onde os jesuítas residiam conservando a boa paz e amizade com o rei Teviriçá que já se achava convertido e havia tomado na sagrada fonte os mesmos nomes do donatário da capitania de S. Vicente, chamando-se por isto Martim Afonso Teviriçá: assim se executou, e ficou Piratininga denominando-se vila de S. Paulo de Piratininga da Capitania de São Vicente".[5]Quanto ao evento da transferência da população da vila de Santo André da Borda do Campo, há a seguinte história[carece de fontes]: partindo da Vila de São Vicente, percorrendo o vale do Cubatão ou o vale do Rio Mogí (nome mais antigo), os colonizadores, entre eles João Ramalho, chegaram num local que hoje se chama Vila de Paranapiacaba - parte alta. Por lá, em local nunca encontrado, construíram um casario de taipa e pau-a-pique. Devido aos ataques iminentes da Confederação dos Tamoios (entre os confederados estavam os Carijós), os andreenses foram enviados pelo governador-geral para a vila de São Paulo de Piratininga. Essa Confederação dos Tamoios deixou de existir quando os franceses foram expulsos da região do litoral norte de São Paulo, e a população andreense pode retornar para o local de origem. Porém preferiram ficar pela região do rio Tamanduateí, várzea fecunda que aumentava a qualidade da agricultura. Por isso não se sabe da localização exata do núcleo original do alto da serra, a mata tomou conta das casas e apagou seus restos.Até hoje não se sabe exatamente onde foi instalado esse primeiro povoamento. Supõe-se que fosse em algum ponto do território das atuais cidades de São Bernardo do Campo ou Santo André.Sesmaria e fazendas

Em 1571 (correção do Brasilbook), Amador de Medeiros obteve a concessão de uma sesmaria partindo do rio “Tamandatiiba” (Ribeirão dos Meninos), nas imediações do Caminho do Mar, e com limites de terras na região do Ipiranga e Jabaquara. Estas terras correspondem a parte da extinta vila de Santo André da Borda do Campo.[6] A 24 de abril de 1637, Miguel Aires Maldonado, genro de Amador de Medeiros, doou ao Mosteiro de São Bento a sesmaria que herdou do sogro, pedindo, em troca, uma missa anual por alma dos sogros, doadores e descendentes.[7]Os monges beneditinos criariam duas fazendas na região, a fazenda São Bernardo e a fazenda São Caetano, que dariam origem às atuais cidades da região do Grande ABC.[8][



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/1550 - *João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral
01/01/1571 - *Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.