'A CARTOGRAFIA PRIMITIVA DA BAÍA DE PARANAGUÁ (SÉCULOS XVI-XVII) E OS LIMITES DA AMERICA PORTUGUESA 0 01/01/2012 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Registros (148)Cidades (54)Pessoas (130)Temas (167)


A CARTOGRAFIA PRIMITIVA DA BAÍA DE PARANAGUÁ (SÉCULOS XVI-XVII) E OS LIMITES DA AMERICA PORTUGUESA
    2012
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


as minas, no entanto, reduzem-se a apenas três,e não colocadas nos afluentes do rio Cubatão,mas longe de qualquer rio. Não existemreferências à Curitiba e somente cinco ilhasestão representadas: as ilhas do Mel, das Pessas(Peças), das Cobras e das Gamellas. A vila doPernagoa (Paranaguá) encontra-se representadapor três casas e uma igreja, enquanto que a vilade “São João da Cananéya” está representadapor quatro casas e duas igrejas, talvez comoindicação de seu maior tamanho ou importância.7. DISCUSSÕESA baía de Paranaguá apresenta-se comouma região pouco conhecida no início do séculoXVII, cuja única referência conhecida é a obrade Hans Staden. Aliás, a ilustração do livro deStaden nada tem de cartográfi ca, mas sim setrata de uma ilustração pictórica retratando umepisódio particular num livro de viagens.A cartografi a da baía de Paranaguá atravésdos diferentes mapas e ilustrações sumarizadasna tabela 1 nos mostra um sensível acréscimode informações cartográfi cas obtidas ao longodo século XVII.Uma primeira evidência do aumentodo conhecimento sobre a área, conformejá alertou Maack (1969), é a mudança nadenominação do topônimo, que vai passandoda designação quinhentista Superagui e suasvariações “Suprawaï” e “Suparabu” – hojesomente uma das ilhas da entrada da baia – parao topônimo Pernaguá ou Paranaguá a partir doinicio do século XVII (Maack, 1969).Em princípios da década de 1630 em diante,a baía de Paranaguá passa a ser cartografada, ecom níveis cada vez maiores de complexidade.As cartas dos diversos “Atlas do Brasil” (edições de 1631, 1640 e 1642), onde a baíaé cartografada por João Teixeira Albernaz I (ovelho), apresentam só a referência às suas barras,sendo o interior da baía conhecido somentepor inferências. Também não há nestes mapasnenhuma referência à ocorrência de ouro noseu interior, em contraposição com a regiãoaurífera ao redor da Vila de São Paulo, já bastanteconhecida.O nível de conhecimento das áreas nointerior da baia de Paranaguá começa a aumentarsensivelmente quando a região torna-se umaprodutora de ouro, a partir de 1640. Com o deslocamento da exploraçãoaurífera mais para o sul, as lavras do rio Ribeirae as lavras de Paranaguá e Curitiba passam aser cada vez mais importantes. A fundação dasvilas de Iguape, próximo de Cananéia, em 1637,a fundação de Paranaguá em 1648 e Curitiba em1668, são um indício desta importância.O mapa de Pedro de Souza Pereira, feitono auge da exploração aurífera em 1653, é umdocumento importante, onde o interior da baía écartografado com detalhes, inclusive mostrandoa localização das minas de ouro aí lavradas. Arica cartografia das minas de ouro, dos diferentesrios do interior e das vilas de Paranaguá eCuritiba faz deste documento cartográfico umaimportante fonte para se conhecer a ocupaçãodo território, bem como a exploração de ouropraticada neste período.Os mapas feitos por João Teixeira AlbernazII são um aperfeiçoamento dos dados contidosno Atlas do Brasil, de Joao Teixeira AlbernazI, incorporando as informações contidas nomapa de Pedro de Souza Pereira (figura 6).Pode-se claramente perceber que, além da [Página 8 do pdf]





Phillippa Ville
Data: 01/01/1667
Créditos/Fonte: Nicolas Sanson
(mapa


ID: 5527


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.