“Constrangido”, diz legista Badan Palhares sobre caso ET de Varginha. Roberta Steganha. Do G1 Campinas e Região
25 de janeiro de 2016, segunda-feira Atualizado em 07/05/2025 02:17:39
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No dia 23 de janeiro de 1996, segundo relatos, o suposto ET de Varginha foi levado para uma área secreta em Campinas (SP) por um comboio militar para ser estudado pelo legista Fortunato Antônio Badan Palhares, o mais famoso do Brasil naquela época. O médico, no período, chefiava o Departamento de Medicina Legal da Unicamp, que estava envolvido em casos complexos como o de PC Farias e o das ossadas de desaparecidos da ditadura militar. No entanto, ao longo desses 20 anos, o especialista, que teve a vida transformada após a história, sempre negou que o fato tenha ocorrido e afirma que tudo não passa de imaginação.
"Essa é uma notícia que se espalhou sem nenhum fundamento. É uma mentira que o Departamento de Medicina Legal da Unicamp, e eu como chefe dele, tenha participado de qualquer tipo de trabalho ou discussão sobre o ET de Varginha. Não há prova absolutamente nenhuma. É uma imaginação, principalmente, de alguns ufólogos, que tentam colocar isso na mídia", rebate.O legista conta que teve sua vida transformada depois que os relatos sobre o caso do ET de Varginha se espalharam e diz que se sente constrangido em ter seu nome ligado a este caso. "Meu nome relacionado a uma mentira me incomoda muito. Eu constantemente sou cobrado disso por pessoas que me conhecem e que não me conhecem, em palestras que eu vá fazer, aulas que eu vá dar, e isso me deixa constrangido, porque esta mentira acaba se espalhando como se fosse uma verdade", desabafa.
Nome ligado ao caso
Badan Palhares acredita que seu nome foi ligado ao ET de Varginha devido aos casos complexos que o Departamento de Medicina Legal da Unicamp trabalhava na época. "Estávamos envolvidos com vários casos e isso poderia dar uma notoriedade às inverdades colocadas por essas pessoas. Nessa época, o departamento estava envolvido com as ossadas de Perus e nós tínhamos uma equipe da polícia tomando conta do departamento", explica.O legista ressalta ainda que se algo dessa magnitude tivesse ocorrido, a notícia inevitavelmente teria vazado. "Não existiu isso e se existisse algo parecido, a universidade inteira estaria sabendo. Se tivesse ocorrido, a própria Polícia Militar teria sido avisada, teria nos chamado, teria avisado, qualquer tipo de providência, coisa que efetivamente não aconteceu", pontua.Vida extraterrestreBadan Palhares afirmou também que não acredita em vida extraterrestre, mas que se um dia tiver certeza de que isso é possível, disse que seria um prazer participar de estudos relacionados ao caso."Eu até hoje não li nenhum documento científico que possa ter credibilidade do encontro dos seres humanos com seres extraterrestres para que eu possa dar crédito. Se isso existisse, eu tivesse certeza absoluta que essas coisas pudessem ocorrer e eu fosse convidado para participar, eu teria muito prazer, muita satisfação, mas infelizmente até hoje não existiu", conclui.Autópsia alienígenaO nome de Badan Palhares é citado no livro "Varginha, toda a verdade revelada", do ufólogo Marco Antônio Petit. Nele, o autor diz que após deixar o Sul de Minas Gerais, o corpo de um extraterrestre morto e fragmentos de uma nave foram encaminhados, primeiro, para a Escola Preparatória de Cadetes (EsPCEx) em Campinas. Depois, o ser foi levado para uma área isolada do campus da Unicamp, para ser estudado pelo legista."Todas as minhas investigações confirmam de maneira definitiva e objetiva que os materiais ligados a história foram transladados para Campinas. O destino do comboio era a EsPCEx. Quando chegaram, quase a totalidade dos militares da missão foram dispensados. Um outro grupo de militares levou os materiais para a Unicamp", conta.Ainda segundo Petit, o comboio teria chegado na Unicamp em 23 de janeiro de 1996 e tinha como objetivo levar a criatura para ser estudada por Badan Palhares."As informações que tive acesso asseguram que o destino do novo comboio militar, que adentrou a Unicamp tinha como um de seus objetivos principais levar a criatura morta para ser estudada e autopsiada pelo médico legista Badan Palhares", destaca.O ufólogo conta ainda que uma testemunha, uma amiga pessoal de Badan Palhares, deu detalhes do procedimento. "Ela teria ouvido que ele [Badan] gostaria de ver os ufólogos conseguirem ficar, mesmo que fossem segundos, na frente da criatura, com a qual ele teria tido contato, tamanha era sua estranheza, ou aspecto assustador"."Pavilhão 18"Para o ufólogo, apesar da certeza do ET de Varginha ter sido trazido para Campinas para passar por um estudo, não há fatos concretos sobre o "Pavilhão 18", que seria uma área secreta dentro da Unicamp, onde isso teria ocorrido."Apesar de existirem provavelmente, como seria de se esperar dentro das instalações da Unicamp, pontos ligados a um nível de segurança, toda e qualquer informação que chegou ao meu conhecimento sobre possíveis áreas de caráter secreto carecem de uma credibilidade. Um bom exemplo seria o ´Pavilhão 18´, que faria parte do Instituto de Química. Mas não há duvida de que os materiais e os seres ligados ao caso passaram de fato pela Unicamp", ressalta.O G1 esteve no local e não encontrou nada que pudesse indicar áreas de segurança máxima dentro do Instituto de Química. No entanto, passados vinte anos, o assunto divide opiniões entre alunos e funcionários da universidade.A estagiária Mariana Camillo afirma que não acha absurda a história do ET de Varginha ter sido trazido para a Unicamp. "Eu acredito que pode ter acontecido", conta. Já o estudante de pós-doutorado Rodrigo Silveira questiona a versão. "Eu não acredito, acho que é só uma brincadeira, boato".O auxiliar administrativo Rodrigo Barbosa, que trabalha há pouco tempo na universidade, ressalta que nunca ouviu nada sobre o caso. "É uma lenda que até agora eu não ouvi". Outro aluno, que preferiu não ser identificado, disse que este é um assunto recorrente no campus. Segundo ele, existe a história de que há um túnel interligando o Instituto de Química a Faculdade de Ciências Médicas e o Hospital de Clínicas. "É o que se fala aqui", pontua.Em nota, a Unicamp afirmou que não procede a informação de que a universidade estaria desenvolvendo pesquisas ou abrigando supostos extraterrestres em suas dependências. A instituição disse ainda que interpreta o assunto como um mito que prosperou no imaginário popular e nega qualquer afirmação ou insinuação a esse respeito.
Paradeiro do ET?
Para Petit, os supostos fragmentos de nave e a criatura capturada em Varginha apenas passaram para serem estudados na Unicamp, mas este não foi o destino final do material.
"Um capitão do Exército me garantiu que todos os materiais ligados à história depois acabaram sendo embarcados em Viracopos em um avião Hércules, que levantou voo para destino ignorado", afirma.
Ainda segundo o úfologo, esse mesmo militar disse que houve pressão dos Estados Unidos para que os destroços e o ser fossem levados para lá.
"Ele me revelou que houve uma forte pressão do governo dos EUA, para que todos os materiais ligados ao caso, incluindo a tripulação da nave, fossem transladados para o referido país", conta.
Investigação
Em nota, o Exército disse que determinou a abertura de processos investigatórios sobre o assunto, nos anos de 1996 e 1997 e que tais procedimentos resultaram na instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), o qual foi encaminhado, naquela ocasião, à Auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar, em Juiz de Fora.Além disso, afirmou que não há documentos que tratem sobre assuntos de ufologia em seus arquivos e que não há registro de envio e atuação de tropas na Unicamp.
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\29124yf.txt ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 22/01/1996 - Pesquisador garante: o ET de Varginha passou pela Unicamp EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.